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Agronegócio & Produção

Safra 2019/2020: Atraso na soja não tira otimismo, mas poderá refletir no milho e no algodão

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A demora da chegada das chuvas em Mato Grosso provocou o atraso no plantio da soja em todo o estado. Foram cerca de 12 dias de atraso na semeadura que, embora não tenham influência na produtividade, poderão refletir diretamente nas áreas de cultivo do algodão e da ‘safrinha’ de milho.

A falta de chuvas impediu que o plantio iniciasse imediatamente após o vazio sanitário, em 15 de setembro. Até a última sexta-feira (25), o plantio da safra 2019/2020 no estado chegou a 64,5%, de uma área de 9,7 milhões de hectares estimado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA). Para se ter uma ideia deste atraso, na semana anterior o percentual era de 41,8%, ante um índice de 73,25% no mesmo período do ano passado.

Expectativa de produtividade nas lavouras de soja na região é de, pelo menos, 60 sacas/hectare.

Segundo o engenheiro agrônomo Edivandro Piccini, da PA Consultoria, o atraso não deverá refletir da produtividade da oleaginosa. “Mas poderá trazer reflexos na safrinha de milho e no algodão quanto às áreas de plantio”, observou o agrônomo, em entrevista ao Enfoque Business.

Já o agrônomo e consultor Ricardo Manoel Arioli Silva não vê influência na produtividade da soja com o atraso e acredita que o impacto sobre a safrinha de milho – se ocorrer – não será significativo. “Ainda será possível plantar o milho numa boa época”, disse à reportagem do portal.

Quanto à produtividade da safra de soja, as expectativas são otimistas. Enquanto Ricardo Arioli aposta numa média de 60 sacas/hectare, Edivandro Piccini projeta numa média de 60 sacas/hectare, Edivandro Piccini projeta uma produtividade acima da média do estado, que na safra passada foi de 56 sacas/hectare. “Na safra anterior alcançamos para nossos clientes um acréscimo de oito sacas por hectare sobre a média do estado. Pretendemos manter esta performance nesta safra”, disse.

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Agronegócio & Produção

Dr. João quer linha de crédito para elevar padrão genético do gado de pequenos produtores

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O deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Doutor João, do MDB, apresentou, recentemente, um projeto de lei que cria uma linha de crédito específica para impulsionar a melhoria genética da bovinocultura no estado.

A proposta, resultado dos debates da Câmara Setorial Temática dos Zebuínos, instalada na Casa de Leis por iniciativa do próprio parlamentar em 31 de março último, altera a Lei que define as diretrizes para o orçamento de 2025, incluindo um inciso que prevê recursos para aquisição de touros de seleção, custeio de insumos, treinamentos e assistência técnica.

A medida visa modernizar a pecuária mato-grossense, com foco nos pequenos e médios produtores, e reforça o compromisso do parlamentar com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário.

Dr. João: “Cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado”.

O projeto estabelece que os touros adquiridos com a linha de crédito devem ser avaliados por entidades ou associações de melhoramento genético oficialmente reconhecidas, com certificação de desempenho e conformação genética.

A iniciativa busca garantir que os reprodutores utilizados elevem a qualidade do rebanho, promovendo maior produtividade e rentabilidade.

De acordo com o deputado, cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado.

Ele lembrou que esses pequenos e médios produtores muitas vezes utilizam touros sem avaliação genética, o que limita o potencial econômico do rebanho.

A proposta nasceu de discussões técnicas que reuniram representantes de entidades de classe, órgãos públicos e especialistas na Câmara Setorial.

Durante os debates, foi apontado que aproximadamente cinco milhões de fêmeas no estado são cobertas por touros sem procedência genética, resultando em perdas de oportunidade produtiva.

Doutor João disse ainda que a utilização de touros melhoradores pode gerar um ganho de até 400 reais por animal, além de elevar o padrão de qualidade do rebanho.

(Redação EB, com Sapicuá RN)

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