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Infraestrutura & Logística

Porto de Cáceres e Hidrovia Paraguai/Paraná exigirão término de obras nas MTs-339 e 343

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A reativação do Porto de Cáceres é a principal notícia para a economia da macrorregião Oeste/Sudoeste neste início de ano. O retomada das atividades da unidade portuária foi confirmada a partir da assinatura do termo de cooperação, semana passada, entre a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) e a Associação Pró-Hidrovia Paraguai-Paraná (APH).

Mas, como todo complexo portuário exige, há necessidade de atenção com a ‘hinterlândia’, região que envolve outros municípios na área de influência do porto. Integram este contexto logístico as rodovias estaduais MT-339 (Tangará da Serra/Panorama) e MT-343 (Barra do Bugres/Porto Estrela/Cáceres).

Movimentação

Em entrevista à rádio Serra FM, de Tangará de Serra, na manhã desta terça-feira (21), o presidente da APH, Vanderlei Reck Junior, disse que o Porto de Cáceres representará uma grande movimentação na região, que conta com uma estimativa de produção de 300 mil toneladas de grãos, com projeção de tráfego de 400 carretas/dia em torno da unidade portuária.

Reativação do Porto de Cáceres resultará em grande movimentação de transporte, carga e descarga na região.

Reck disse, na emissora, que as obras previstas no termo de cooperação para a reforma do Porto de Cáceres já iniciaram há cerca de dez dias, cumprindo orçamento de R$ 1,5 milhão. “Não há dinheiro público nestas obras, são custeadas exclusivamente com recursos da APH”, garantiu, acrescentando que a associação pretende retomar as operações do porto até julho deste ano. “Temos uma parceria com o governo do Estado que vai facilitar bastante na questão dos licenciamentos”, acrescentou.

Hinterlândia

Conforme já publicado pelo Enfoque Business, a retomada das atividades portuárias em 2020 reforça a importância da pavimentação da rodovia MT-339, que liga Tangará da Serra, no sudoeste, à MT-170, na localidade de Panorama, no oeste. A pavimentação transformará a rodovia num importante corredor de escoamento de grãos, carnes e outros produtos da região de Tangará da Serra e do Chapadão dos Parecis para o Porto de Cáceres.

A mesma importância tem a MT-343. Esta, porém, está com as obras de pavimentação adiantadas e deverá ser concluída ainda este ano.

MT-339 conta apenas com um pequeno trecho pavimentado de dois quilômetros.

Em agosto do ano passado, em visita a Tangará da Serra por ocasião da Feira de Horticultura, o governador Mauro Mendes disse que as obras da MT-339 seriam retomadas este ano, provavelmente na modalidade prevista no programa de Parcerias Sociais. Questionado pelo Enfoque Business naquela ocasião, Mendes citou dificuldades em relação a contratos com empreiteiras e questões burocráticas, mas afirmou que a MT-339 consta no cronograma de obras do governo do Estado e que os trabalhos deverão ser formalizados na modalidade de Parceria Público-Privada Social (PPPS). “Sabemos da importância desta rodovia para região de Tangará da Serra e ela está em nosso planejamento”, garantiu, na oportunidade.

No entanto, ainda não há nada de concreto em relação à retomada das obras de pavimentação da MT-339. A estrada não está incluída no chamamento público para pavimentação divulgado em seis editais semana passada. Na região, apenas a MT-240, que liga Tangará da Serra a Santo Afonso, consta no Edital de Chamamento 006/2020.

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Infraestrutura & Logística

Aeroporto de Tangará da Serra pode ser incluído no AmpliAR. Prazo é até dia 15

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Gestores estaduais, municipais e representantes de concessionárias e companhias aéreas têm até o dia 15 de janeiro de 2025 para participar de consulta pública sobre o Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais, o AmpliAR. O Ministério de Portos e Aeroportos abriu, na última terça-feira (17), a consulta para colher contribuições da sociedade sobre a estrutura do programa, o modelo proposto e os investimentos previstos para cada aeroporto.

Com o AmpliAR, o ministério pretende atrair investimentos privados para a malha aeroportuária regional e conectar áreas remotas aos principais aeroportos brasileiros. A estimativa do governo é que o programa gere mais de R$ 5 bilhões em investimentos privados, beneficiando diretamente até uma centena de aeroportos regionais.

O modelo permitirá que as concessionárias assumam a gestão de aeroportos regionais deficitários por meio de processo competitivo simplificado. Na primeira fase do programa, o foco será em 50 aeródromos situados na Amazônia Legal e no Nordeste (ver lista abaixo). A expectativa é de que o leilão de blocos de aeroportos deverá ocorrer no primeiro semestre de 2025.

Aeroporto Regional de Tangará da Serra está inserido no Bloco 10 das unidades contempladas.

O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, ressaltou que o modelo do AmpliAR é inédito e visa incorporar blocos de aeroportos aos contratos de concessão existentes. As concessionárias devem investir na modernização e gestão dos terminais até o fim do contrato. Em troca, segundo Costa Filho, as concessionárias poderão ter os contratos reequilibrados. “Estamos criando um caminho sólido para garantir uma solução duradoura para os aeroportos regionais estratégicos. O modelo atrai investidores pela oportunidade de aprimorar seus contratos atuais enquanto ajudam a conectar o país de forma mais eficiente”, concluiu.

AmpliAR: lista dos aeródromos contemplados 

Bloco 1: AC/AM – Marechal Thaumaturgo (AC), Tarauacá (AC), Carauari (AM), Eirunepé (AM), Lábrea (AM), Santo Antônio do Içá (AM), São Paulo de Olivença (AM).

Bloco 2: AM1 – Barcelos (AM), Fonte Boa (AM), Manicoré (AM), Santa Isabel do Rio Negro (AM), São Gabriel da Cachoeira (AM).

Bloco 3: AM2 – Apuí (AM), Borba (AM), Itacoatiara (AM), Maués (AM), Parintins (AM).

Bloco 4: AP/PA – Almeirim (PA), Breves (PA), Salinópolis (PA).

Bloco 5: PA1 – Itaituba (PA), Jacareacanga (PA), Novo Progresso (PA), Oriximiná (PA).

Bloco 6: PA2 – Paragominas (PA), Redenção (PA), São Félix do Xingu (PA), Tucuruí (PA).

Bloco 7: RO – Cacoal (RO), Costa Marques (RO), Guajará-Mirim (RO), Vilhena (RO),

Bloco 8: Nordeste – Guanambi (BA), Lençóis (BA), Paulo Afonso (BA), Barreirinhas (MA), Araripina (PE), Garanhuns (PE), Serra Talhada (PE), São Raimundo Nonato (PI).

Bloco 9: MA/TO – Bacabal (MA), Balsas (MA), Araguaína (TO).

(*) Bloco 10: MT1 – Aripuanã (MT), Cáceres (MT), Juína (MT), Tangará da Serra (MT).

Bloco 11: MT2 – Canarana (MT), Porto Alegre do Norte (MT), Primavera do Leste (MT).

Em roadshow com as concessionárias que atuam no país para apresentar o programa, o Secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, explicou que a primeira fase do AmpliAR se concentrará em aeródromos de áreas que enfrentam um déficit de infraestrutura aeroportuária. Esses terminais foram selecionados com base no Plano Aeroviário Nacional (PAN), um documento que direciona os investimentos para os locais com maior custo-benefício social.

“Em parte dessas cidades só há acesso por barcos, por onde chegam produtos de saúde, alimentos e combustível. Com estiagem, que ocorre com maior frequência na região Norte, alguns municípios acabam ficando completamente isolados. Baseado em uma análise técnica reconhecida pelo TCU, que sugeriu usar a metodologia do PAN como referência para planejamento, a implantação do AmpliAR resulta em múltiplos impactos para o desenvolvimento regional e traz benefícios para diversas áreas”, afirmou.

AmpliAR: consulta pública

A página para o envio de contribuições para a consulta pública pode ser acessada no portal do Governo Federal, Participa + Brasil.https://www.gov.br/participamaisbrasil/consulta-ampliar.

A consulta pública apresenta duas minutas de documentos para receber contribuições da sociedade:

Portaria que institui o AmpliAR – Estabelece as diretrizes gerais do programa e os objetivos de fomentar investimentos privados em aeroportos regionais deficitários;

Primeiro edital do processo competitivo – Regulamenta o processo inicial de concessão, incluindo a sugestão de blocos de aeroportos que compõem a primeira rodada do AmpliAR.

Para mais informações, acesse: https://www.gov.br/portos-e-aeroportos

(Brasil 61)

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