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Infraestrutura & Logística

Obras de duplicação da BR-163/364/MT avançam e chegam a 85% de execução

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A​s obras de duplicação da BR-163/364/MT avançaram este ano em Mato Grosso e chegaram a 85% de execução dos serviços previstos entre Cuiabá e Rondonópolis. Dividida em três lotes, as obras ocorrem em um trecho de 174 quilômetros e compreendem duplicação e restauração. Grande parte da via duplicada está sendo executada em pavimento de concreto, tecnologia que tem como vantagens uma maior durabilidade e economia nos serviços de manutenção.

O empreendimento ainda conta com obras no Distrito Industrial de Cuiabá, onde estão sendo erguidos quatro viadutos e ampliadas as ruas laterais. Esta é a principal entrada no perímetro urbano de Cuiabá. Com 42,2 quilômetros de extensão, o trecho iniciado no entroncamento com a rodovia dos Imigrantes (BR-070) tem uma média diária superior a 8 mil veículos pesados, que interferem diretamente na mobilidade urbana de Cuiabá. A previsão é de que as obras sejam concluídas neste trecho em 2020.

Neste ano, foi liberada para os usuários uma das pistas que está sendo duplicada no Distrito Industrial de Cuiabá. Nova liberação será feita nos próximos dias, a fim de que os motoristas possam trafegar em via duplicada até Jaciara e de Juscimeira até Rondonópolis já nas férias de fim de ano.

Ainda na BR-163/364/MT, agora em dezembro será entregue o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no km 388, na saída de Cuiabá em direção a Rondonópolis. No local, uma nova edificação foi construída e também levantada uma nova estrutura de cobertura das pistas. A conclusão da duplicação da BR-163/364 está prevista para meados de 2021, com a realização do contorno de Jaciara.

Já em outras rodovias federais que cortam Mato Grosso, o trabalho do DNIT também avançou em 2019. Somente neste ano, seis das oito pontes da BR-242/MT localizadas no trecho de Nova Ubiratã até Santiago do Norte foram liberadas para tráfego de veículos. Também foi entregue 1,2 quilômetro de pavimentação da BR-242, na travessia urbana de São Felix do Araguaia, além da travessia urbana de Primavera do Leste e da iluminação de Água Boa.

Mato Grosso possui a 6ª maior malha viária do país.

Manutenção – Mato Grosso possui a 6ª maior malha rodoviária do Brasil, com mais de 4,5 mil quilômetros de rodovias. Em função do intenso tráfego de veículos pesados e da importância geográfica do Estado no plano nacional de logística, os trabalhos de manutenção e restauração são constantes. Por isso, o DNIT conta com contratos de manutenção e restauração em todas as rodovias federais de Mato Grosso.

Em 2019, foram restaurados 384,46 quilômetros de rodovias. Nas estradas não pavimentadas, foram realizados patrolamentos, encascalhamentos e recuperação/restauração de pontes nas BR-174/MT, trecho da BR-158/MT e BR-242/MT.

Outra rodovia não pavimentada, a BR-174/MT, que foi federalizada em 2014, recebeu, neste ano, três contratos de manutenção ao longo dos 363 quilômetros. A atuação do DNIT nesta via está focada na recuperação dos pontos críticos da rodovia e na recuperação das estruturas das pontes de madeira que se encontravam mais danificadas, visando garantir a trafegabilidade.

Entre os avanços na restauração, destacam-se os trabalhos realizados na BR-070/MT (Entre Barra do Garças e a Escola de São Vicente), na BR-364/MT (Entre Sapezal e Comodoro) e na BR-163/MT (De Sinop até a divisa com o Pará). As rodovias são constantemente avaliadas e monitoradas pelas equipes do DNIT por meio do Índice de Condição de Manutenção (ICM), que aponta as prioridades de investimento do órgão federal.

(Fonte: Assessoria DNIT)

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Infraestrutura & Logística

Tangará da Serra pode integrar rota de expansão de rede ferroviária em Mato Grosso

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Tangará da Serra pode ser parte, em futuro próximo, de trajetos de ferrovias. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (17) pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio José Sommavilla, durante comentário no programa Primeira Hora, na rádio Serra FM.

Segundo Sommavilla, a possibilidade foi externada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e pelo Ministério dos Transportes, cujos representantes estiveram em Cuiabá na última sexta-feira (14), em audiência pública sobre o tema.

Segundo os órgãos federais, Tangará da Serra poderá estar na rota tanto para o trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, como no trecho desde Cuiabá até a já citada cidade rondoniense, dentro do contexto das ferrovias de Integração do Centro-Oeste (FICO) e de Integração Oeste-Leste (FIOL). “Nos deram essa esperança, na expansão da rede de ferrovias”, disse o secretário.

Representando o prefeito Vander Masson, Sommavilla fez uso da palavra, na última sexta-feira, na audiência pública (foto acima), em Cuiabá, defendendo a inclusão de Tangará da Serra nos projetos de expansão ferroviária.

Sommavilla: “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”.

Os trilhos passariam pelo Chapadão dos Parecis, na área de domínio da BR-364, a cerca de 60 quilômetros do perímetro urbano de Tangará da Serra.

Porém, para viabilizar a conquista dessa logística, seria necessário mobilização especial. “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”, observou Sommavilla.

Ele informa que uma audiência envolvendo essa expansão acontecerá em Cuiabá, no final de maio, possivelmente nos dias 26 e 27.

Por ser um projeto de execução a longo prazo, a chegada dos trilhos ainda é um sonho distante, mas realizável. “Pode demorar, mas vamos deixar um legado para as próximas gerações”, acrescentou o secretário.

Multimodalidade

A multimodalidade consiste na integração dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.

A chegada dos trilhos representaria um grande avanço para a região no que se refere a logística de transportes. Com ferrovias passando pelo Chapadão dos Parecis, a região alcançaria a multimodalidade, já que a hidrovia do rio Paraguai, a partir de Cáceres, já é um pleito regional, já com unidades portuárias prontas para operar (caso do Terminal da APH) e licenciadas para construção (Paratudal e Barranco Vermelho), todas em Cáceres.

Outro aspecto a ser considerado e o porto seco que deverá ser implantado em Tangará da Serra, provavelmente na região próxima ao Jardim Industriário e bairro Alto da Boa Vista, às margens do Anel Viário.

Além da competividade proporcionada pela redução do custo do frete, a multimodalidade seria fundamental para reduzir o engargalamento sistêmico hoje verificado nas proximidades do porto de Miritituba, no Pará, em decorrência da grande produção de grãos e colheitas de enormes volumes na mesma época. Também será uma solução para outro problema sério enfrentado pela produção de grãos, que é a limitação da capacidade de armazenamento.

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