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O Quiet Luxury ascende no mercado de imóveis do Nortão

Publicado em

(*) João Paulo Cerutti

No cenário do mercado imobiliário, uma nova tendência está emergindo com elegância e refinamento: o “Quiet Luxury” (luxo silencioso). Vista em séries de TV, na cultura pop e nas redes sociais, essa tendência está se expandindo para carros, casas e estilo de vida. Essa abordagem exclusiva para o design e estilo de vida tem conquistado a atenção dos compradores exigentes, que valorizam a sofisticação discreta e a qualidade impecável.

Novos hábitos da população brasileira, impulsionados pelos efeitos pós-pandemia e a adoção de trabalho remoto e híbrido, e a intensificação da busca por qualidade de vida, vêm modificando também a forma como as pessoas passaram a enxergar a moradia, valorizando-a mais e, com isso, investindo em qualidade. Assim, um mercado vem ganhando protagonismo, o de imóveis de alto padrão, com alguns atrativos bem interessantes, como: alto luxo, conforto, localização privilegiada, modernidade, sofisticação e exclusividade.

De acordo com uma pesquisa datada do final do ano passado, realizada pela Brain Inteligência Estratégica, houve um aumento considerável, de mais de 39%, nos lançamentos de imóveis de luxo e super luxo, ou seja, mais de 2,5 mil novas unidades apenas no primeiro trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022.

Surpreendente é que muitos podem imaginar que esse boom concentra-se na região Sudeste do Brasil, em lugares como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, mas não! Esse crescimento do mercado de imóveis de luxo está muito aquecido também na capital nacional do agro negócio, Sorriso, localizado no estado do Mato Grosso, região Centro-Oeste do país e que conta com cerca de 120 mil habitantes, de acordo com o Censo de 2022.

Dentre os imóveis de alto padrão na região, um em específico vem ganhando destaque, o Mirage Sky Houses. Ele foi projetado e construído para pessoas exigentes e com ampla visão de mundo pela Base Empreendimentos, incorporadora e construtora com mais de 10 anos de mercado, que entendeu e atendeu essa demanda de mercado.

Dubai, com toda sua inovação, sofisticação e elegância, foi a fonte de inspiração para este projeto. Suas ilhas artificiais e edifícios exuberantes surgem como uma miragem em meio ao deserto. E assim como esses projetos comunicam requinte e sofisticação, o Mirage surge focado no surreal, na melhor experiência de vida, na mais bela arquitetura de Sorriso, para superar todas as expectativas.

O conceito que norteou toda a concepção do Mirage foi o Quiet Luxury, um estilo de vida sofisticado, discreto e luxuoso, que possui casas suspensas de alto padrão com valores de lançamento entre R$ 1.9 e R$ 8 milhões, e serão verdadeiras obras de arte luxuosas, com espaços amplos, vista magnífica da cidade e seus parques, além de uma infra-estrutura completa, com várias áreas de lazer e convivência, na  localização mais nobre da cidade.

Com um olhar mais minucioso sobre os investimentos imobiliários que Sorriso tem recebido, o Mirage Sky Houses surge como prova do potencial imobiliário existente, da visão vanguardista e sofisticada do público local, e oferece a verdadeira exclusividade que um empreendimentos de 100 metros de altura e apenas 35 moradias pode oferecer.

(*) João Paulo Cerutti é engenheiro civil, com MBA em Economia e gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e CEO GCI & Base Empreendimentos

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Opinião

Quem vai pagar essa conta? O que está por trás do PL do Streaming

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(*) Ricardo Godoy

Estamos diante de um debate importante no Congresso Nacional: a proposta de regulamentação dos serviços de streaming no Brasil. Plataformas como Netflix, Amazon Prime Video, YouTube, entre outras, estão no centro dessa discussão que pode mudar profundamente o cenário do entretenimento digital no país.

Confesso que tenho acompanhado com atenção — e uma certa preocupação — o rumo que essa proposta está tomando. Um dos pontos mais sensíveis do projeto de lei é o aumento da alíquota da Condecine (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional), que hoje gira em torno de 3% e pode saltar para 6% sobre o faturamento das plataformas no Brasil.

A intenção, em teoria, é válida: fortalecer a produção audiovisual nacional, gerar mais empregos no setor e fomentar a cultura brasileira. Todos nós queremos ver mais obras como Cidade Invisível, Sintonia, Bacurau disponíveis nas plataformas. Mas é preciso ter muito cuidado com o caminho escolhido para isso.

Porque, sejamos honestos: quem vai acabar pagando essa conta somos nós, os consumidores. As plataformas dificilmente vão absorver esse custo extra. Ele será repassado para os preços das assinaturas, que já pesam no bolso dos brasileiros — especialmente num cenário em que precisamos assinar vários serviços para acompanhar o conteúdo que queremos.

Outro ponto polêmico da proposta é a obrigatoriedade de uma cota mínima de produções brasileiras nos catálogos. A valorização da cultura nacional é essencial, sem dúvida. Mas também é preciso garantir critérios de qualidade. Não podemos cair na armadilha de “encher prateleiras” apenas para cumprir regras. O público quer boas histórias — bem produzidas, envolventes, que representem o Brasil de forma criativa e inovadora.

Por outro lado, esse momento pode representar uma grande oportunidade para o mercado audiovisual brasileiro. Se os investimentos forem bem direcionados, podemos ver novos projetos saindo do papel, novas vozes sendo ouvidas, novos talentos sendo descobertos. O Brasil tem potencial de sobra — e merece ser protagonista.

O que espero, como empresário e apaixonado por inovação, é que o projeto final tenha equilíbrio. Que incentive a cultura sem sufocar o setor. Que crie oportunidades sem criar barreiras. Que enxergue a tecnologia e a criatividade como aliadas, e não como ameaças.

Como CEO da Soul TV — uma plataforma brasileira que nasceu com propósito de democratizar o conteúdo digital e hoje está presente em 197 países — acredito em um modelo de crescimento baseado em inovação, inclusão e liberdade criativa. O Brasil tem tudo para liderar esse movimento global, desde que as decisões tomadas agora sejam inteligentes, justas e conectadas com a realidade do consumidor e do produtor de conteúdo.

(*) O autor, Ricardo Godoy (foto do topo), é CEO e Fundador da Soul TV

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