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Infraestrutura & Logística

MT-480 recebe correção de drenagem na serra e sinalização em toda a extensão

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Um conjunto de obras de melhorias está em execução na MT-480, entre Tangará da Serra e o entroncamento com a BR-364. Além de sinalização em todo o trajeto da rodovia, há trabalhos de correção do sistema de drenagem e reforço do talude no trecho na Serra de Deciolândia.

Segundo a Associação dos Produtores de Deciolândia, os trabalhos na serra visam corrigir problemas com processos erosivos que ocorrem desde 2013. Com os sedimentos levados pela água das chuvas, o sistema de drenagem ficou sobrecarregado em suas tubulações, que precisam ser substituídas para evitar o rompimento total do talude.

Para isso, é preciso a implantação de uma drenagem de maior vazão e, também, vegetação. Este último quesito é proporcionado pela hidrossemeadura, técnica que compreende aplicação hidromecânica com jato de alta pressão de um conjunto composto basicamente por fertilizantes, material adesivo, sementes e água. O custo dos trabalhos está orçado em R$ 3 milhões e, apesar das obras, o trânsito segue normal no trecho, com sinalização nos pontos de intervenção.

Segundo o secretário executivo da Associação, Edilson Sampaio, não há previsão de término dos trabalhos em razão das dificuldades impostas pela condição do terreno e pela instabilidade climática. “Estamos em período de chuvas e a execução complica um pouco, mas o trabalho será contínuo até que se resolva todos os problemas das erosões”, disse, ao Enfoque Business.

O talude na serra de Deciolândia é uma estrutura natural que recebeu curvas de nível durante as obras. Porém, para que a estrutura tenha estabilidade é preciso um sistema eficiente de drenagem. O solo no local é basicamente arenito, de baixa capacidade de absorção, o que permite que a água de precipitações adquira velocidade, resultando, por consequência, em grandes erosões.

(*) Fotos: Associação dos Produtores de Deciolândia

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Infraestrutura & Logística

Tangará da Serra pode integrar rota de expansão de rede ferroviária em Mato Grosso

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Tangará da Serra pode ser parte, em futuro próximo, de trajetos de ferrovias. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (17) pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio José Sommavilla, durante comentário no programa Primeira Hora, na rádio Serra FM.

Segundo Sommavilla, a possibilidade foi externada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e pelo Ministério dos Transportes, cujos representantes estiveram em Cuiabá na última sexta-feira (14), em audiência pública sobre o tema.

Segundo os órgãos federais, Tangará da Serra poderá estar na rota tanto para o trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, como no trecho desde Cuiabá até a já citada cidade rondoniense, dentro do contexto das ferrovias de Integração do Centro-Oeste (FICO) e de Integração Oeste-Leste (FIOL). “Nos deram essa esperança, na expansão da rede de ferrovias”, disse o secretário.

Representando o prefeito Vander Masson, Sommavilla fez uso da palavra, na última sexta-feira, na audiência pública (foto acima), em Cuiabá, defendendo a inclusão de Tangará da Serra nos projetos de expansão ferroviária.

Sommavilla: “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”.

Os trilhos passariam pelo Chapadão dos Parecis, na área de domínio da BR-364, a cerca de 60 quilômetros do perímetro urbano de Tangará da Serra.

Porém, para viabilizar a conquista dessa logística, seria necessário mobilização especial. “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”, observou Sommavilla.

Ele informa que uma audiência envolvendo essa expansão acontecerá em Cuiabá, no final de maio, possivelmente nos dias 26 e 27.

Por ser um projeto de execução a longo prazo, a chegada dos trilhos ainda é um sonho distante, mas realizável. “Pode demorar, mas vamos deixar um legado para as próximas gerações”, acrescentou o secretário.

Multimodalidade

A multimodalidade consiste na integração dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.

A chegada dos trilhos representaria um grande avanço para a região no que se refere a logística de transportes. Com ferrovias passando pelo Chapadão dos Parecis, a região alcançaria a multimodalidade, já que a hidrovia do rio Paraguai, a partir de Cáceres, já é um pleito regional, já com unidades portuárias prontas para operar (caso do Terminal da APH) e licenciadas para construção (Paratudal e Barranco Vermelho), todas em Cáceres.

Outro aspecto a ser considerado e o porto seco que deverá ser implantado em Tangará da Serra, provavelmente na região próxima ao Jardim Industriário e bairro Alto da Boa Vista, às margens do Anel Viário.

Além da competividade proporcionada pela redução do custo do frete, a multimodalidade seria fundamental para reduzir o engargalamento sistêmico hoje verificado nas proximidades do porto de Miritituba, no Pará, em decorrência da grande produção de grãos e colheitas de enormes volumes na mesma época. Também será uma solução para outro problema sério enfrentado pela produção de grãos, que é a limitação da capacidade de armazenamento.

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