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Infraestrutura & Logística

MT-339: Mendes sinaliza com retomada de obras em 2020 no formato PPP Social

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Ainda não será este ano que Tangará da Serra e região sudoeste assistirão a retomada das obras de pavimentação da MT-339. Pelo menos esta é a mensagem deixada pelo governador Mauro Mendes (DEM), que esteve na cidade ontem (quinta, 23), em visita à 2º Feira Estadual MT Horticultura, na estação experimental do campus da UNEMAT.

Indagado sobre as obras, Mendes não titubeou em indicar somente para 2020 o retorno dos trabalhos de pavimentação dos 122 quilômetros da estrada que liga a MT-358, em Tangará da Serra, à localidade de Panorama, em Salto do Céu.

Mendes: “Muitas dificuldades em relação a contratos com empreiteiras e questões burocráticas que atravancam o processo”.

O governador disse que há muitas dificuldades em relação a contratos com empreiteiras e questões burocráticas que atravancam o processo. Por outro lado, o governador afirmou que a MT-339 consta no cronograma de obras do governo do Estado e que os trabalhos deverão ser formalizados na modalidade de Parceria Público-Privada Social (PPPS). “Sabemos da importância desta rodovia para região de Tangará da Serra e ela está em nosso planejamento”, garantiu.

Importância

Uma vez pavimentada, a MT-339 ligará a região à MT-170, em Salto do Céu. Esta ligação aproximará a região de Tangará da Serra do Porto de Cáceres, no rio Paraguai.

MT-339 é fundamental para o desenvolvimento da região sudoeste de Mato Grosso.

A via pavimentada criará um novo canal de escoamento da produção, compondo um sistema modal duplo (rodoviário-hidroviário) com a Hidrovia Paraguai-Paraná. Esta realidade futura representará um ‘boom’ econômico à região, com surgimento de inúmeros arranjos de negócios e oportunidades e, consequentemente, geração de emprego e renda. Este quadro ficará ainda mais intenso após a entrada em funcionamento, no longo prazo, da Zona de Processamento e Exportação (ZPE) de Cáceres.

Outro reflexo econômico será a fusão da bacia leiteira da região de Tangará da Serra e Arenápolis com a da região vizinha, considerada a maior do estado.

A 339 hoje

Atualmente a manutenção trecho no entroncamento de Tangará até o assentamento Antônio Conselheiro é de responsabilidade da prefeitura municipal. Os reparos devem ser feitos com recursos do Fundo de Transporte e Habitação (Fethab) destinado aos municípios pelo governo do Estado.

Porto de Cáceres comporá sistema modal duplo com rodovias da região.

Porém, baseado na Lei 10.861/2019, sancionada pelo Governo do Estado em março de 2019 e que instituiu a formalização da chamada PPP Social, a associação ligada ao assentamento poderá, a partir da publicação do decreto que regulamentará a legislação, propor ao Estado a pavimentação do trecho. O governo ficou de publicar o decreto ainda em maio, mas até o momento não há confirmação.

Pela Lei 10.861, o governo fica autorizado a formalizar parcerias por meio de termo de colaboração com associações, principalmente as de produtores rurais (grandes ou pequenos), que ficam responsáveis pela contrapartida em bens e serviços. Para que parceria se formalize a associação não pode ter fins lucrativos.

O Estado também fará os investimentos por meio de recursos arrecadados via Fundo de Transporte e Habitação (Fethab).

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Infraestrutura & Logística

Tangará da Serra pode integrar rota de expansão de rede ferroviária em Mato Grosso

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Tangará da Serra pode ser parte, em futuro próximo, de trajetos de ferrovias. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (17) pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio José Sommavilla, durante comentário no programa Primeira Hora, na rádio Serra FM.

Segundo Sommavilla, a possibilidade foi externada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e pelo Ministério dos Transportes, cujos representantes estiveram em Cuiabá na última sexta-feira (14), em audiência pública sobre o tema.

Segundo os órgãos federais, Tangará da Serra poderá estar na rota tanto para o trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, como no trecho desde Cuiabá até a já citada cidade rondoniense, dentro do contexto das ferrovias de Integração do Centro-Oeste (FICO) e de Integração Oeste-Leste (FIOL). “Nos deram essa esperança, na expansão da rede de ferrovias”, disse o secretário.

Representando o prefeito Vander Masson, Sommavilla fez uso da palavra, na última sexta-feira, na audiência pública (foto acima), em Cuiabá, defendendo a inclusão de Tangará da Serra nos projetos de expansão ferroviária.

Sommavilla: “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”.

Os trilhos passariam pelo Chapadão dos Parecis, na área de domínio da BR-364, a cerca de 60 quilômetros do perímetro urbano de Tangará da Serra.

Porém, para viabilizar a conquista dessa logística, seria necessário mobilização especial. “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”, observou Sommavilla.

Ele informa que uma audiência envolvendo essa expansão acontecerá em Cuiabá, no final de maio, possivelmente nos dias 26 e 27.

Por ser um projeto de execução a longo prazo, a chegada dos trilhos ainda é um sonho distante, mas realizável. “Pode demorar, mas vamos deixar um legado para as próximas gerações”, acrescentou o secretário.

Multimodalidade

A multimodalidade consiste na integração dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.

A chegada dos trilhos representaria um grande avanço para a região no que se refere a logística de transportes. Com ferrovias passando pelo Chapadão dos Parecis, a região alcançaria a multimodalidade, já que a hidrovia do rio Paraguai, a partir de Cáceres, já é um pleito regional, já com unidades portuárias prontas para operar (caso do Terminal da APH) e licenciadas para construção (Paratudal e Barranco Vermelho), todas em Cáceres.

Outro aspecto a ser considerado e o porto seco que deverá ser implantado em Tangará da Serra, provavelmente na região próxima ao Jardim Industriário e bairro Alto da Boa Vista, às margens do Anel Viário.

Além da competividade proporcionada pela redução do custo do frete, a multimodalidade seria fundamental para reduzir o engargalamento sistêmico hoje verificado nas proximidades do porto de Miritituba, no Pará, em decorrência da grande produção de grãos e colheitas de enormes volumes na mesma época. Também será uma solução para outro problema sério enfrentado pela produção de grãos, que é a limitação da capacidade de armazenamento.

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