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Agronegócio & Produção

Momento Agrícola: Novos hábitos de consumo, açúcar, tecnologia paga mas não utilizada e futuro do milho são destaques

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As mudanças nos hábitos de consumo potencializadas pela pandemia do novo coronavírus que podem afetar o Agro, as exportações e o possível déficit no açúcar no mercado global, o programa do governo para levar as tecnologias 4.0 para o campo e o futuro do milho em Mato Grosso no são os principais destaques da edição desta semana do Momento Agrícola.

O programa radiofônico semanal é produzido e apresentado pelo produtor rural, engenheiro agrônomo e consultor Ricardo Arioli Silva e veiculado semanalmente pela rede de rádios do Agro e pelo Enfoque Business. (Link do programa ao final da matéria)

Novos hábitos

Arioli destaca, no primeiro bloco do programa, relatório do Rabobank que aponta para a consolidação de novos hábitos de consumo das pessoas em todo o mundo. São tendências que já se anunciavam antes da ocorrência da pandemia no planeta e que, através dela, estão se realizando.

Entre estes novos hábitos está a preocupação dos consumidores com produtos mais saudáveis e sustentáveis que, certamente, terão grande influência no Agro. Entre os setores a serem impactados estão o de açúcar, sucos, proteínas e café.

Ricardo Arioli faz uma abordagem pontual sobre esta questão.

Açúcar

Açúcar: Previsão de déficit do produto no mercado global.

 

Sobre o açúcar, o Momento Agrícola informa que as exportações brasileiras do produto no mês de agosto foram de 3,47 milhões de toneladas, o que representa mais que o dobro (118%) do volume embarcado em agosto do ano passado. As informações são da Secretaria de Comercio e Exportação (Secex).

Arioli observa que embora os preços internacionais do açúcar tenham retrocedido cerca de 6% em 2020, as exportações aumentaram. Isto por causa da retração do consumo do etanol provocada pela pandemia, o que fez as usinas ampliarem o foco na produção de açúcar.

Por outro lado, a Organização Internacional do Açúcar (O.I. Açúcar) prevê um déficit do produto no mercado internacional nos próximos meses.

Tecnologia 4.0

Ainda no primeiro bloco do Momento Agrícola, Ricardo Arioli discorre sobre programa lançado conjuntamente pelos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Economia e da Ciência e Tecnologia, e, ainda, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), para levar as tecnologias 4.0 ao campo.

O objetivo é aumentar a eficiência da produção, assim como a produtividade e a redução de custos.

Máquinas com tecnologias embarcadas de última geração: Inovações pagas e não utilizadas.

Arioli observa, porém, que o programa remete à conectividade no campo, que hoje é um recurso precário, limitado e caro no Brasil. “Estas limitações nos levam à perda de oportunidades. Pagamos caro por tecnologias embarcadas de última geração nos maquinários que adquirimos e não conseguimos usá-las justamente pela falta de conectividade e pessoal treinado”, observa.

Ricardo Arioli discorre com muita propriedade sobre o assunto no programa.

Outras

A Situação da Pecuária de Corte, com Michel Torteli, da FinPec, e o Futuro do Milho em Mato Grosso, com Marino Franz, da FS Bioenergia são outras duas abordagens importantes no programa desta semana.

Para ouvir o Momento Agrícola na íntegra, clique abaixo.

 

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Agronegócio & Produção

Dr. João quer linha de crédito para elevar padrão genético do gado de pequenos produtores

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O deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Doutor João, do MDB, apresentou, recentemente, um projeto de lei que cria uma linha de crédito específica para impulsionar a melhoria genética da bovinocultura no estado.

A proposta, resultado dos debates da Câmara Setorial Temática dos Zebuínos, instalada na Casa de Leis por iniciativa do próprio parlamentar em 31 de março último, altera a Lei que define as diretrizes para o orçamento de 2025, incluindo um inciso que prevê recursos para aquisição de touros de seleção, custeio de insumos, treinamentos e assistência técnica.

A medida visa modernizar a pecuária mato-grossense, com foco nos pequenos e médios produtores, e reforça o compromisso do parlamentar com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário.

Dr. João: “Cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado”.

O projeto estabelece que os touros adquiridos com a linha de crédito devem ser avaliados por entidades ou associações de melhoramento genético oficialmente reconhecidas, com certificação de desempenho e conformação genética.

A iniciativa busca garantir que os reprodutores utilizados elevem a qualidade do rebanho, promovendo maior produtividade e rentabilidade.

De acordo com o deputado, cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado.

Ele lembrou que esses pequenos e médios produtores muitas vezes utilizam touros sem avaliação genética, o que limita o potencial econômico do rebanho.

A proposta nasceu de discussões técnicas que reuniram representantes de entidades de classe, órgãos públicos e especialistas na Câmara Setorial.

Durante os debates, foi apontado que aproximadamente cinco milhões de fêmeas no estado são cobertas por touros sem procedência genética, resultando em perdas de oportunidade produtiva.

Doutor João disse ainda que a utilização de touros melhoradores pode gerar um ganho de até 400 reais por animal, além de elevar o padrão de qualidade do rebanho.

(Redação EB, com Sapicuá RN)

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