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Agronegócio & Produção

Momento Agrícola: Formação de brigadistas, vendas casadas e balança comercial do Agro estão entre os destaques

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O Momento Agrícola desta semana vem, como sempre, recheado de informações atualizadas do Agro. Entre os destaques estão os cursos do Senar, em especial o treinamento de trabalhadores rurais para combate a incêndios nas propriedades.

O curso de formação de brigadistas orienta os trabalhadores e a todos nas fazendas a se organizarem, desde os procedimentos e técnicas em casos de incêndios aos preparativos de máquinas e equipamentos a serem usados no combate ao fogo.

O produtor e apresentador do programa, Ricardo Arioli – que também é agrônomo e produtor rural – destaca que nesta época em que vigora período proibitivo de queimadas o produtor deve redobrar os cuidados, treinar o pessoal da sua fazenda e, em caso de incêndio – principalmente em áreas de reserva – registrar ocorrência e produzir imagens, o que facilitará sua defesa em caso de autuação e multa.

Outros cursos e programas foram mencionados por Arioli. Um deles é o CNA Jovem, destinado aos filhos de produtores rurais. As inscrições – que já somavam 220 no início da última semana – podem ser feitas até dia 31 de julho, pelo site www.cnajovem.org.br.

Há também a cartilha de orientação e o treinamento para aplicadores da vacina contra a brucelose bovina, ministrado pelo Senar. Sobre a cartilha, é a terceira elaborada pelo órgão, sendo as duas anteriores destinadas ao produtor e aos médicos veterinários.

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Seletivo CNA

Arioli destaca, ainda, o processo seletivo da CNA para preenchimento de duas vagas de profissionais da área técnica, sendo uma de Assessor Técnico para Assuntos Fundiários e outra para Analista de Mercado Agropecuário. Os interessados devem ter curso superior e disponibilidade para morar em Brasília. As inscrições podem ser feitas no link www.cnabrasil.org.br/senar/processo-seletivo.

Venda casada

Tema igualmente relevante abordado por Arioli nesta edição do Momento Agrícola é a costumeira prática da imposição de produtos bancários pelos bancos aos produtores quando da contratação de crédito rural. Esta foi a pauta de seminário online realizado semana passada, com participação do presidente da CNA, João Martins, e dos ministros André Mendonça (Justiça e Segurança Pública) e Teresa Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

No evento, Martins defendeu um esforço conjunto entre governo, entidades do agro e bancos para combater a venda casada no agro, prática ilícita em que a liberação do crédito rural é vinculada à contratação de outros produtos ou serviços bancários, como títulos de capitalização, consórcio, aplicações, seguros que não estão relacionados à produção, entre outros.

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Balança comercial

Ricardo Arioli destaca também o Boletim Mensal da Balança Comercial do Agronegócio, publicado semana passada pela CNA. O grande destaque é o resultado das exportações do Agro brasileiro verificado no mês de junho, considerado o melhor entre todos os meses de junho anteriores.

Arioli menciona a exportação de produtos do Agro em valores, que mês passado chegou a US$ 10,2 bilhões, perfazendo um saldo de US$ 9,3 na balança comercial do setor. O valor é 24 ,5% maior que o registrado em junho de 2019.

O volume exportado também foi expressivo. Ao todo, o Agro brasileiro exportou 23,4 milhões de toneladas, o que representa um volume 40,7% maior que o junho do ano passado.

Outras

O Momento Agrícola desta semana também traz outros temas. Arioli destaca a Agrometeorologia da AgryMet, as tecnologias de produção de soja da Embrapa e outras notícias da semana.

Para ouvir na íntegra a última edição do Momento Agrícola, clique no link a seguir:

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Agronegócio & Produção

Safra será de 322,6 milhões/tons em 2025, segundo previsão do IBGE; MT lidera produção

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No terceiro prognóstico para a safra 2025, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 322,6 milhões de toneladas, com alta de 2,5% ante o 2º prognóstico (7,8 milhões de toneladas) e alta de 10,2% frente a 2024 (29,9 milhões de toneladas).

Esperam-se acréscimos na produção da soja (15,4% ou 22 347 519 t), para o milho 1ª safra (9,3% ou 2 124 233 t), para o milho 2ª safra (4,1% ou 3 736 047 t), para o arroz (8,1% ou 856 065 t), para o trigo (4,8% ou 360 657 t) e para o feijão 1ª safra (30,9% ou 276 071 t). Para o algodão herbáceo em caroço foi estimado uma estabilidade na produção (0,0% ou 2 354 t), enquanto para o sorgo foi estimado um declínio de 3,2% ou
-127 668 t.

Já a safra de 2024 alcançou 292,7 milhões de toneladas, com queda de 7,2% (22,7 milhões de toneladas) ante a safra de 2023. A área colhida em 2024 chegou a 79,0 milhões de hectares, com alta de 1,6% (ou mais 1,2 milhão de hectares) frente a 2023.

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Na produção, ocorrem acréscimos de 14,6% para o algodão herbáceo (em caroço); de 3,0% para o arroz; de 5,0% para o feijão, bem como decréscimos de 4,6% para a soja, de 12,5% para o milho (reduções de 17,4% no milho de 1ª safra e de 11,2% no milho de 2ª safra), de 2,9% para o trigo e de 7,5% para o sorgo.

Para a soja, a estimativa de produção foi de 144,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 114,7 milhões de toneladas (22,9 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 91,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,6 milhões de toneladas; a do trigo em 7,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,9 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,0 milhões de toneladas.

Entre as unidades da federação, o Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,4%, seguido pelo Paraná (12,8%), Rio Grande do Sul (11,8%), Goiás (11,0%), Mato Grosso do Sul (6,7%) e Minas Gerais (5,7%), que, somados, representaram 79,4% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,4%), Sul (26,8%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,8%) e Norte (6,2%).

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