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Agronegócio & Produção

Momento Agrícola: Desburocratização de financiamentos, startups, pandemia na Índia, soja e milho são destaques

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O Momento Agrícola desta semana traz informações esclarecedoras acerca da Lei 13.896/2020, que entrou em vigor no último dia 07, após sanção presidencial da MP do Agro (897/2019).

O programa é transmitido semanalmente pela rede de rádios do Agro e é produzido e apresentado pelo produtor rural, engenheiro agrônomo e consultor Ricardo Arioli.

(*) Ouça o programa, na íntegra, clicando no link ao final da matéria.

A lei 13.896 tem o objetivo de proporcionar a injeção de dinheiro no setor agropecuário e atrair investimentos estrangeiros. Entre as novidades, a lei permite a emissão de CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e CPRs (Cédulas de Produto Rural) com cláusula de correção por variação cambial. A norma possibilita que os ativos sejam distribuídos no exterior, onde os papéis poderão ser registrados em entidade autorizada pelo seu país de origem.

Entre as demais medidas está a permissão de garantia de imóveis rurais (fazendas, terrenos etc) para liberação de empréstimos a bancos e fundos estrangeiros, a possibilidade de fracionar a propriedade rural para concedê-la como garantia em mais de um empréstimo – a divisão deve ter como garantia CPRs ou CIRs (Cédulas Imobiliárias Rurais) – e a permissão dos bancos privados operarem recursos do Tesouro Nacional para equalização de juros a partir da próxima safra.

Leia mais:  Safra será de 322,6 milhões/tons em 2025, segundo previsão do IBGE; MT lidera produção

Também foi criado o FGS (Fundo Garantidor Solidário), que substitui o Fundo de Aval Fraterno. Ele reunirá capital de produtores, bancos e credores com objetivo de assegurar uma eventual renegociação de dívida ou novas tomadas de crédito.

Outros

O Momento Agrícola também traz informações, em seus quatro blocos, sobre investimentos em startups. Neste bloco, Arioli conversa com o empresário João Keppler, da startup Bossa Nova. Também tem entrevista com o adido agrícola do Brasil na Índia, Dalci Bagolin, sobre os reflexos para o Brasil da pandemia naquele país, com destaque para o mercado do açúcar.

No último bloco, Arioli dialoga com o analista da Safras & Mercados, Paulo Molinari, sobre os mercados da soja e do milho.

(*) Para ouvir o Momento Agrícola na íntegra, clique abaixo.

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Agronegócio & Produção

Safra será de 322,6 milhões/tons em 2025, segundo previsão do IBGE; MT lidera produção

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No terceiro prognóstico para a safra 2025, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 322,6 milhões de toneladas, com alta de 2,5% ante o 2º prognóstico (7,8 milhões de toneladas) e alta de 10,2% frente a 2024 (29,9 milhões de toneladas).

Esperam-se acréscimos na produção da soja (15,4% ou 22 347 519 t), para o milho 1ª safra (9,3% ou 2 124 233 t), para o milho 2ª safra (4,1% ou 3 736 047 t), para o arroz (8,1% ou 856 065 t), para o trigo (4,8% ou 360 657 t) e para o feijão 1ª safra (30,9% ou 276 071 t). Para o algodão herbáceo em caroço foi estimado uma estabilidade na produção (0,0% ou 2 354 t), enquanto para o sorgo foi estimado um declínio de 3,2% ou
-127 668 t.

Já a safra de 2024 alcançou 292,7 milhões de toneladas, com queda de 7,2% (22,7 milhões de toneladas) ante a safra de 2023. A área colhida em 2024 chegou a 79,0 milhões de hectares, com alta de 1,6% (ou mais 1,2 milhão de hectares) frente a 2023.

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Na produção, ocorrem acréscimos de 14,6% para o algodão herbáceo (em caroço); de 3,0% para o arroz; de 5,0% para o feijão, bem como decréscimos de 4,6% para a soja, de 12,5% para o milho (reduções de 17,4% no milho de 1ª safra e de 11,2% no milho de 2ª safra), de 2,9% para o trigo e de 7,5% para o sorgo.

Para a soja, a estimativa de produção foi de 144,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 114,7 milhões de toneladas (22,9 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 91,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,6 milhões de toneladas; a do trigo em 7,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,9 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,0 milhões de toneladas.

Entre as unidades da federação, o Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,4%, seguido pelo Paraná (12,8%), Rio Grande do Sul (11,8%), Goiás (11,0%), Mato Grosso do Sul (6,7%) e Minas Gerais (5,7%), que, somados, representaram 79,4% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,4%), Sul (26,8%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,8%) e Norte (6,2%).

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