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Agronegócio & Produção

Momento Agrícola aborda MP do Agro, etanol na China, gás e ureia da Bolívia e outras notícias

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O Momento Agrícola deste final de semana, o engenheiro agrônomo, consultor e comunicador Ricardo Arioli Silva traz um programa recheado de notícias sobre o Agro.

A Medida Provisória (MP) 897, que cria o Fundo de Aval Fraterno (FAF), foi publicada na quarta-feira (2) no Diário Oficial da União. A medida, que precisa ser aprovada pelo Congresso, foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro em solenidade no Palácio do Planalto na última terça-feira (1°) com a participação da ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

(*) Ao final do texto, link para ouvir na íntegra o Momento Agrícola deste final de semana.

Ricardo Arioli produz e apresenta o Momento Agrícola

A MP 897 visa aprimorar o crédito rural, ampliando o acesso ao financiamento, expandindo os recursos e reduzindo taxas de juros. A medida abre um leque de opções ao produtor rural, com possibilidade de busca de créditos na iniciativa privada a juros mais competitivos, em contraposição aos créditos oficias, hoje mais escassos e caros.

Além do FAF, a MP também trata do patrimônio de afetação de propriedades rurais, da Cédula Imobiliária Rural (CIR), de títulos de crédito do agronegócio e de subvenção econômica para empresas cerealistas em operações de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da equalização de taxas de juros para instituições financeiras privadas.

MP foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro em solenidade no Palácio do Planalto na última terça-feira (1°) com a participação da ministra Tereza Cristina (MAPA).

Etanol na China

O governo chinês anunciou que a partir do ano que vem a gasolina usada naquele país terá a mistura de 10% de etanol, como medida de redução da poluição. O anúncio representa uma ótima oportunidade de novos negócios para o setor sucroalcooleiro do Brasil.

Os primeiros contratos de exportação de etanol para a China foram assinados semana passada pelo governo de São Paulo, que enviará o produto a refinarias chinesas.

Anúncio do governo chinês representa uma ótima oportunidade de novos negócios para o setor sucroalcooleiro do Brasil.

Segundo Ricardo Arioli, o Brasil terá de ampliar muito a sua produção de etanol para fazer frente à demanda chinesa. “Nossa produção de etanol é de 33 bilhões de litros, o que atende apenas a demanda interna. Então, para exportarmos muito etanol precisaremos de mais investimentos em produção. Será que as usinas de etanol de milho poderão ser uma resposta?”, considera o apresentador, no primeiro bloco do Momento Agrícola.

Negócios com a Bolívia

Outra abordagem de Ricardo Arioli está relacionada aos negócios de Mato Grosso com a Bolívia, como o contrato de fornecimento de gás natural assinado entre o governador Mauro Mendes e o governo boliviano. Uma das nuances entre o contrato atual e os anteriores é a inclusão de bolivianos como sócios da MT Gás, o que poderá garantir uma constância no fornecimento do produto pelo país vizinho. Os contratos anteriores não previam esta cláusula, o que motivava o governo boliviano a ‘fechar a torneira’ do gás natural sob qualquer pretexto.

Porto de Cáceres será importante entreposto para negócios com países vizinhos.

O governo de Mato Grosso também definiu detalhes sobre a aquisição de ureia agrícola da Bolívia, cujas primeiras cargas já chegam via rodoviária, passando pelo posto alfandegário instalado em Cáceres. Por sinal, em breve o porto de Cáceres será entreposto fundamental neste sistema. Produzida com gás natural, a ureia agrícola boliviana tem custo consideravelmente inferior em comparação ao produto que vem do mercado nacional.

Outras

A Associação de Produtores de Feijão, Trigo e Irrigantes de Mato Grosso (APROFIR) promove reunião na próxima terça-feira (08), em Cuiabá. O objetivo é discutir estratégias para o fortalecimento da cadeia de feijão, trigo e irrigantes no estado. A reunião contará com presenças do Ministério Público, Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), produtores e entidades afins.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-MT) organiza neste mês de outubro uma agenda com oito dias de campo. Um dos segmentos beneficiados com a agenda será o setor leiteiro. Arioli lembra que, hoje, Mato Grosso possui a nona maior produção leiteira do país (2,2% do total), com produção embasada nas pequenas propriedades familiares.

Finalizando o programa, Arioli veicula entrevistas e considerações sobre a Reunião Conjunta das Comissões de Pecuária e Grãos da CNA, em Cuiabá, realizada semana passada.

(*) Ouça a íntegra do Momento Agrícola deste final de semana clicando abaixo.

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Agronegócio & Produção

Dr. João quer linha de crédito para elevar padrão genético do gado de pequenos produtores

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O deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Doutor João, do MDB, apresentou, recentemente, um projeto de lei que cria uma linha de crédito específica para impulsionar a melhoria genética da bovinocultura no estado.

A proposta, resultado dos debates da Câmara Setorial Temática dos Zebuínos, instalada na Casa de Leis por iniciativa do próprio parlamentar em 31 de março último, altera a Lei que define as diretrizes para o orçamento de 2025, incluindo um inciso que prevê recursos para aquisição de touros de seleção, custeio de insumos, treinamentos e assistência técnica.

A medida visa modernizar a pecuária mato-grossense, com foco nos pequenos e médios produtores, e reforça o compromisso do parlamentar com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário.

Dr. João: “Cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado”.

O projeto estabelece que os touros adquiridos com a linha de crédito devem ser avaliados por entidades ou associações de melhoramento genético oficialmente reconhecidas, com certificação de desempenho e conformação genética.

A iniciativa busca garantir que os reprodutores utilizados elevem a qualidade do rebanho, promovendo maior produtividade e rentabilidade.

De acordo com o deputado, cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado.

Ele lembrou que esses pequenos e médios produtores muitas vezes utilizam touros sem avaliação genética, o que limita o potencial econômico do rebanho.

A proposta nasceu de discussões técnicas que reuniram representantes de entidades de classe, órgãos públicos e especialistas na Câmara Setorial.

Durante os debates, foi apontado que aproximadamente cinco milhões de fêmeas no estado são cobertas por touros sem procedência genética, resultando em perdas de oportunidade produtiva.

Doutor João disse ainda que a utilização de touros melhoradores pode gerar um ganho de até 400 reais por animal, além de elevar o padrão de qualidade do rebanho.

(Redação EB, com Sapicuá RN)

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