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Agronegócio & Produção

Momento Agrícola aborda etanol nos EUA, problemas do agro, Brasil nas Arábias e outros temas de relevância

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Neste final de semana, uma série de assuntos de relevante interesse da agropecuária brasileira e, consequentemente, à economia nacional é a abordagem do Momento Agrícola, programa produzido e apresentado pelo engenheiro agrônomo e consultor Ricardo Arioli e veiculado na Cadeia de Rádios do Agro.

Ricardo Arioli produz e apresenta o Momento Agrícola

Entre as abordagens, a pretensão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de misturar 15% de etanol na gasolina norte-americana. Seria o uso da E-15 nos carros dos americanos. Mas há resistências contra a medida, tanto dos postos de combustíveis como da indústria petrolífera da maior potência das américas.

Arioli também discorre sobre as audiências realizadas pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal. Nelas, os senadores discutem os acordos bilaterais do país e o peso dos impostos sobre o Agro (que chega 30%).

E mais, ainda no primeiro bloco do programa:

– O saldo positivo da balança comercial brasileira

– A abertura do mercado chinês para os produtos lácteos brasileiros (expectativa de negócios de US$ 4,5 bilhões em queijos, leite condensado e leite em pó).

– Os acordos bilaterais firmados pelo presidente Jair Bolsonaro com os países árabes (Emirados poderão investir US$ 10 bilhões na Ferrogrão, entre Sinop e Miritituba).

– O crescimento da produtividade brasileira proporcionado pelo uso de tecnologias. Para se ter uma ideia, as tecnologias geraram um crescimento, entre 2006 e 2017, das produtividades da soja (30%), do feijão (46%), do milho (56%) e do arroz (60%).

– A tecnologia também gerou ganhos para a pecuária leiteira, cuja produtividade registrou um aumento de 1.618 litros/vaca/ano para 2.621 litros/vaca/ano, no período de 11 anos.

Outras

– A visita do Embaixador de Israel ao Parecis trouxe expectativas de investimentos e parcerias;

– Os produtores da Argentina e o novo presidente argentino, com Pedro Vigneau;

– O Censo Agropecuário 2017, com Xico Grazziano.

(*) Clique no link abaixo para ouvir:

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Agronegócio & Produção

Governo Lula anuncia Plano Safra mais caro para retaliar o agro e castigar a população

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Sim, a somatória do Plano Safra 2025/2026 passará dos R$ 600 bilhões. Mas serão o consumidor e o setor que mais contribui na balança comercial que pagarão essa conta.

Segundo o TSE (Superior Tribunal Eleitoral), a maioria dos eleitores brasileiros votaram em Lula nas eleições presidenciais de 2022. E é essa maioria anunciada pelo TSE e, obviamente, a minoria (também anunciada pela mesma suprema corte naquelas eleições), que irão padecer ao colocar o alimento à mesa das famílias brasileiras, principalmente as de maior vulnerabilidade socioeconômica.

Afinal, um governo (seja no Brasil, seja em Cuba, na Venezuela, na Coréia do Norte ou na China) que prega a censura com aval despótico da sua alta esfera judiciária sempre castigará a população do seu país, no bolso e na “justiça”.

O agro, setor vitimado ideologicamente pelo atual governo, será o primeiro a pagar. A soma dos programas deste ano será acima dos R$ 605 bilhões, mas os juros desta temporada serão mais altos, puxados por uma política monetária restritiva (Selic a 15%) e impulsionados por um governo esbanjador em seus luxos e na estrutura organizacional (gigantesco cabide de empregos). O déficit público previsto superior a R$ 83 bilhões ao final desse ano também ajuda nesta conjuntura negativa.

Efeito nefasto

O governo Lula/PT usa de demagogia ao ostentar valores notáveis. Na última segunda-feira, anunciou que o novo Plano Safra terá R$ 89 bilhões à agricultura familiar, sendo R$ 78 bilhões voltados especificamente ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que atende pequenos produtores de soja e outras culturas. O valor representa um aumento de 3% em relação à temporada anterior, que contou com R$ 76 bilhões.

O agro, setor vitimado ideologicamente pelo atual governo, será o primeiro a pagar. Em seguida, as famílias brasileiras sofrerão a punição.

Nesta terça-feira foi anunciada a segunda etapa do plano. E a grande verdade é que o governo Lula, ao invés de incentivar a produção e pensar no povo brasileiro, mostra a tirania típica de um governo de esquerda e evidencia seu perfil perseguidor.

Os R$ 605,2 bilhões em créditos ao agro anunciados pelo governo Lula/PT para a safra 2025/26 correspondem a um volume recorde, com R$ 516,2 bilhões destinados à agricultura empresarial e R$ 89 bilhões para a agricultura familiar. Mas o que chamou a atenção foi o aumento das taxas de juros nas principais linhas de financiamento de 1,5 a 2 pontos percentuais no segmento empresarial.

De forma reativa, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) divulgou nota em que expressa preocupação com o Plano Safra. “Com juros próximos da taxa Selic atual [de 15%], o crédito rural se torna praticamente inacessível para a maioria dos produtores, sobretudo em um momento de elevado endividamento no campo”, diz a entidade.

A Aprosoja reforça que, deste volume anunciado de R$ 516,2 bilhões, parte significativa dos recursos — R$ 185 bilhões — será captada via Cédulas de Produto Rural (CPR) lastreadas em Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), instrumentos privados sem taxas controladas. “Ao excluir essa parcela, o volume de recursos disponível sofre uma redução nominal de 17,3%“, constata a Aprosoja-MT.

A nota continua dizendo que, na prática, os valores controlados, montante com juros prefixados, cresceram 5% em relação ao plano anterior, o que representa um decréscimo de 0,32% em termos reais, quando ajustado pela inflação acumulada nos últimos 12 meses.

Para a entidade, os R$ 69,1 bilhões destinados ao Pronamp mantêm juros diferenciados, mas não corrigem as perdas inflacionárias. De acordo com a associação dos produtores, no setor agropecuário, os investimentos controlados de R$ 79,93 bilhões também apresentaram crescimento nominal insuficiente, enquanto os R$ 21,6 bilhões de recursos livres foram reduzidos em 31% e continuam sujeitos a garantias mais onerosas.

“Na prática, temos menos dinheiro disponível para contratar”, alerta o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, ao destacar que os aumentos marginais não compensam a corrosão do poder de compra dos produtores.

Resumindo: o crédito está disponível, mas bem mais caro. Logo, a tendência é o produtor reduzir investimentos em tecnologia, como, por exemplo, o uso de fertilizantes. Então, ficando mais caro para produzir, fica mais caro consumir.

Enquanto isso, Lula e seu governo seguem com o demagógico discurso do “combate à fome e redução da pobreza”.

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