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Agronegócio & Produção

Momento Agrícola: A década das ferrovias, fogo na seca, safra na Índia e máxima produtividade estão entre os destaques

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O Momento Agrícola desta semana chega com notícias de grande relevância para o Agro e a economia do Brasil e de Mato Grosso. O programa – produzido pelo engenheiro agrônomo, produtor rural e consultor Ricardo Arioli – é veiculado pela rede de rádios do Agro e reproduzido semanalmente pelo Enfoque Business em formato de matéria jornalística com link da íntegra.

Esta semana, o país e o estado de Mato Grosso foram brindados com uma notícia altamente positiva. O Tribunal de Contas da União autorizou na última quarta-feira a renovação antecipada dos contratos de concessão da ferrovia Vitória-Minas e da Estrada de Ferro Carajás, ambas administradas pela Vale.

Os contratos – com prazos de 30 anos – preveem investimentos de R$ 21 bilhões, sendo R$ 8,5 bilhões na Vitória-Minas e R$ 9,8 bilhões na Carajás, além do investimento cruzado, que permite usar parte do valor de outorga para construir novas ferrovias com investimento privado.

E é exatamente neste ponto que entram os interesses econômicos de Mato Grosso. No contexto desta antecipação de concessão, estão reservados R$ 2,73 bilhões para a construção da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) entre Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT), trecho que vai escoar a produção de soja e milho do Vale do Araguaia (uma das regiões de maior produção agrícola do pais), até a Ferrovia Norte-Sul.

O aditivo ao contrato também prevê a construção de um trecho ferroviário entre Cariacica e Anchieta (ES). “Estamos mostrando que a restrição orçamentária não será um impeditivo para desenvolvermos a infraestrutura do país”, comentou em nota o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que calcula em R$ 2,2 bilhões o valor a ser pago pela Vale em outorga ao poder concedente por ambas as ferrovias.

“Parece que a década de 20 (2020) será a década das ferrovias no Brasil”, observou Ricardo Arioli, que lembra a Ferronorte (cuja concessão da Malha Paulista também foi ampliada), que poderá se estender de Rondonópolis a Cuiabá e, daí, a Sorriso, e a Ferrogrão, que ligará Sinop ao porto de Miritituba, no Pará, e cujo projeto também aguarda aprovação no TCU.

Vale destacar que as ferrovias unem as estradas das regiões produtoras aos portos                                                                                                 em vários pontos do país, transformando em realidade o sonho da multimodalidade da logística de transportes brasileira.

Fogo

Ricardo Arioli também abordou no Momento Agrícola as estratégias de combate aos incêndios que tem castigado várias regiões do estado, em especial o Pantanal, que teve uma área equivalente a 30 mil hectares consumida pelo fogo.

Arioli participou semana passada de live organizada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) para discutir esta questão que merece toda atenção das autoridades estaduais. Ricardo Arioli, na condição de presidente da Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, conduziu as conversações das quais participaram o presidente da Famato, Normando Corral, a diretora executiva Daniela Bueno, da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrimat), e representantes do Corpo de Bombeiros e Secretaria de Estado de Meio Ambiente.

Arioli destacou a importância da prevenção de incêndios para a classe produtora, que vê nestes sinistros grandes prejuízos em suas atividades. “Nesta época do ano, da seca, com baixíssima umidade do ar e a palhada seca, com certeza os incêndios acontecerão, o que causa grande preocupação entre os produtores rurais”, observou.

Outros

Outros destaques do Momento Agrícola desta semana são o Fórum Regional Virtual de Máxima Produtividade, que acontecerá no próximo dia 04, às 19hs, pela plataforma Elevagro; e a safra de soja e arroz da Índia, que terá impactos no mercado internacional e, obviamente, no mercado interno indiano, onde a inflação dos alimentos já apresenta dois dígitos.

Energia limpa – em especial a energia solar – também mereceu destaque ainda no primeiro bloco do programa.

Nos demais blocos, o Momento Agrícola traz informações sobre a multinacional Bayer e o pagamento por serviços ambientais; comentários sobre o livro Fatos e Mitos na Agricultura; e a nova lei do Agro e os impactos no Barter.

Para ouvir o Momento Agrícola na íntegra, clique abaixo:

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Agronegócio & Produção

Dr. João quer linha de crédito para elevar padrão genético do gado de pequenos produtores

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O deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Doutor João, do MDB, apresentou, recentemente, um projeto de lei que cria uma linha de crédito específica para impulsionar a melhoria genética da bovinocultura no estado.

A proposta, resultado dos debates da Câmara Setorial Temática dos Zebuínos, instalada na Casa de Leis por iniciativa do próprio parlamentar em 31 de março último, altera a Lei que define as diretrizes para o orçamento de 2025, incluindo um inciso que prevê recursos para aquisição de touros de seleção, custeio de insumos, treinamentos e assistência técnica.

A medida visa modernizar a pecuária mato-grossense, com foco nos pequenos e médios produtores, e reforça o compromisso do parlamentar com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário.

Dr. João: “Cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado”.

O projeto estabelece que os touros adquiridos com a linha de crédito devem ser avaliados por entidades ou associações de melhoramento genético oficialmente reconhecidas, com certificação de desempenho e conformação genética.

A iniciativa busca garantir que os reprodutores utilizados elevem a qualidade do rebanho, promovendo maior produtividade e rentabilidade.

De acordo com o deputado, cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado.

Ele lembrou que esses pequenos e médios produtores muitas vezes utilizam touros sem avaliação genética, o que limita o potencial econômico do rebanho.

A proposta nasceu de discussões técnicas que reuniram representantes de entidades de classe, órgãos públicos e especialistas na Câmara Setorial.

Durante os debates, foi apontado que aproximadamente cinco milhões de fêmeas no estado são cobertas por touros sem procedência genética, resultando em perdas de oportunidade produtiva.

Doutor João disse ainda que a utilização de touros melhoradores pode gerar um ganho de até 400 reais por animal, além de elevar o padrão de qualidade do rebanho.

(Redação EB, com Sapicuá RN)

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