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Mercado imobiliário mostra reação com novos empreendimentos e tendências em Tangará da Serra

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Novos loteamentos e prédios residenciais, condomínios fechados verticais e horizontais e outros projetos de alto padrão e para as classes B e C indicam uma movimentação importante do mercado imobiliário em Tangará da Serra.

O Enfoque Business apurou junto a empresários do setor que, apesar da crise que se instalou no país a partir de 2015, está ocorrendo uma ampliação da oferta de imóveis em Tangará da Serra. Hoje, a cidade convive com as realidades de novos loteamentos já em fase de comercialização ou em vias de liberação, como o Parque do Bosque e o Parque da Mata, ambos da Brasil Desenvolvimento Urbano (BRDU), localizados na área a nordeste do perímetro urbano; os Buritis I e II, da Empreendimentos Tarumã (a noroeste, À direita para quem segue para a Linha 12); e o Monte Carlo, da Construtora Lorenzetti (a oeste, final da Avenida Ismael Jose do Nascimento).

Obras de empreendimento residencial em Tangará da Serra: Retomada de curva ascendente em 2020.

Outros empreendimentos que se destacam é o condomínio fechado Manacá, de alto padrão, que a Tarumã implantou nas proximidades da confluência da Avenida Nilo Torres com a MT-480, saída para Linha 12 e Deciolândia, no oeste da cidade, e o Garden Ville, empreendimento que está sendo implantado entre as avenidas Domingos Parente de Sá Barreto, Alvadi Monticelli e Tancredo de Almeida Neves, numa localização mais centralizada.

Novo prédio a ser erguido no centro: Imóveis novos sempre em alta.

Informações levantadas pelo Enfoque Business apontam para a implantação de um novo condomínio fechado, destinado às classes B e C, e um condomínio fechado vertical com apartamentos de alto padrão, de duas torres. Este deverá ser construído na região próxima ao Atacadão e o primeiro na saída para Cuiabá, às margens da Avenida Inácio Bittencourt.

Outro empreendimento já anunciado é o Edifício Matiello, em pleno centro da cidade, de sete andares, dois apartamentos por andar, com 117 metros quadrados cada, uma suíte e outros dois dormitórios, duas vagas na garagem e varanda gourmet. O empreendimento é comercializado pela Pompeu Imobiliária.

Conjuntura e tendências

Apesar dos novos empreendimentos e da movimentação, o corretor de imóveis Rone Pompeu de Oliveira, da Pompeu Imobiliária, entende que o mercado imobiliário encolheu em Tangará da Serra, mas poderia avançar se a cidade contasse com uma logística melhor. Ele cita o aeroporto de Tangará da Serra e avalia que a conclusão do complexo aeroportuário local já deveria estar concluído. “Um investidor não quer se arriscar nestas estradas ruins que temos aqui na região, mas haveria uma atração maior se tivéssemos um aeroporto bem estruturado”, diz.

Pompeu: Mercado tem muito a crescer em Tangará da Serra.

Pompeu, porém, acredita que o mercado imobiliário tem muito a crescer em Tangará da Serra, principalmente a partir de 2020.  “A cidade cresce ao natural e o mercado imobiliário acompanha este crescimento”, diz, ressaltando, porém, que a questão burocrática atrapalha. “Há muita demora no andamento de projetos na prefeitura, e isso é ruim para os negócios, afasta investidores”, observa.

Ele destaca, também, que os financiamentos deveriam ser mais facilitados. Ele cita a Caixa Econômica Federal, no programa Minha Casa Minha Vida, que exige entrada mínima de 20% nos financiamentos de imóveis populares, hoje na faixa dos R$ 150 mil. “O ideal seria entrada mínima de 10%. Aqueceria o mercado”, completa.

O corretor Diego Rocha, por sua vez, avalia que o mercado imobiliário tangaraense apresentou crescimento entre 2015 e 2018, mas mostra certa estagnação em 2019. “Talvez por ser, este, um ano de incertezas, com um novo governo iniciando”, observa. Ele acredita, porém, em retomada da curva ascendente e aposta na pujança. “Tangará da Serra sempre cresceu e podemos observar isto ao longo dos anos. Os imóveis valorizaram entre 35 e 40% em cinco anos”, afirma, citando a condição de polo da cidade, o que favorece investimentos privados.

Diego Rocha: “Estão todos atrás de imóveis novos, que acompanham as novas tendências”.

Para Diego, uma característica do mercado local é que os imóveis usados, de 15 a 20 anos já não interessam aos investidores/compradores. “Estão todos atrás de imóveis novos, que acompanham as novas tendências”, considera, acrescentando que os condomínios fechados, com áreas verdes e de lazer, são uma tendência que desponta para quem quer adquirir e/ou investir em imóveis residenciais.

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Mato Grosso recebeu mais de 27 mil novas indústrias em 2024, aponta Jucemat

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Políticas públicas e ações estratégicas de atração de investimentos resultaram na abertura de 27.594 novas indústrias no Estado em 2024. Dados da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) apontam que o segmento com mais indústrias abertas foi o de transformação, com 13.776 unidades, seguidos do setor de construção, com 12.906.

Os programas de incentivos fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec) têm sido o principal chamariz para novas indústrias, conforme explica o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Um exemplo é a indústria de refino de óleo vegetal de algodão, Icofort. A empresa é a primeira do estado com essa atividade e foi inaugurada no mês de setembro, em Nova Mutum. A Icofort inaugurou como beneficiária do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), a partir do início do seu funcionamento. Ao todo, a empresa gerou 156 empregos diretos e 600 indiretos.

Segundo a SEDEC-MT, incentivos fiscais têm sido o principal chamariz para novas indústrias.

César Miranda ressalta que essa crescente é fruto de um trabalho que vem sendo realizado há alguns anos.  “Mato Grosso é o Brasil que dá certo e a gestão do governador Mauro Mendes tem trabalhado para atrair investimentos que mudam a vida dos mato-grossenses. A Icofort exemplifica esse trabalho. Começamos as tratativas em 2021, até que a indústria se instalasse e começasse a operar este ano, gerando empregos e renda. Nós temos a segunda menor taxa de desemprego do país, sendo um reflexo de tantas oportunidades que apresentamos e construímos no Estado”, afirma o secretário.

O secretário ainda destaca que Mato Grosso detém o maior rebanho bovino e o maior produtor de grãos. “Desta forma, a Sedec tem atuado para estimular a industrialização no Estado, para que as commodities tenham seus produtos transformados no Estado”, diz.

O último dado divulgado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou Mato Grosso entre os cinco estados do país com maior avanço na produção industrial, com 0,8% de crescimento.

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