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Mato Grosso

Governo lança programa de fomento a hortas nas escolas

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A Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), lançou o Pró-Hortas Escolares, projeto que visa fortalecer as hortas dentro das unidades escolares para dar mais segurança à alimentação dos alunos, gerar economia às unidades, além de utilizar o espaço para fins pedagógicos. O Pró-Hortas Escolares foi lançado nesta terça-feira (03.07), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.

O projeto vai funcionar, incialmente, em 42 escolas de 20 municípios, mas a expectativa é que ele atinja as 145 escolas do campo, incluindo escolas indígenas e quilombolas.

Seduc e Seaf investiram, juntas, aproximadamente R$ 170 mil na compra de equipamentos e insumos, ferramentas, sombrite, assistência técnica e acompanhamento pedagógico para auxiliar no cuidado com as plantações. O projeto ainda conta com o apoio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).

O projeto atenderá os municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Acorizal, Jangada, Chapada dos Guimarães, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Santo Antônio do Leverger, Barão de Melgaço, Nobres, Rosário Oeste, Poxoréu, Primavera do Leste, Mirassol do Oeste, Tangará da Serra, Alto Paraguai, Porto dos Gaúchos, Água Boa, Sinop e Rondonópolis.

De acordo com o governador Pedro Taques, o projeto, que faz parte do Plano de Governo, visa desenvolver metodologias integradoras voltadas às boas práticas para o desenvolvimento da produção sustentável e aos saberes idealizados para a formação continuada do ser humano.

“Esse projeto para nós é tão importante quanto os 2,5 mil novos quilômetros de estradas. É tão importante quanto as 70 mil pessoas que saíram da escuridão na Caravana da Transformação, porque vamos ouvir e ensinar algo para que nossas crianças possam se transformar e transformar o seu futuro”, disse.

Conforme o governador, os professores darão as aulas teóricas dentro das salas de aula e lições práticas na horta pedagógica. “O objetivo é tornar as unidades autossustentáveis na produção de hortaliças e verduras, além de fazer com que o espaço seja uma extensão das salas de aula. Envolver todos os educadores, desde o de matemática, que utilizará para calcular as áreas plantio, até o professor de química, física, história, e assim por diante. A ideia é transformar o conhecimento empírico desses alunos, que já têm um contato muito grande com a natureza em um conhecimento técnico cientifico”.

O secretário adjunto executivo da Seduc, Nelson Corrêa Viana, afirmou que o projeto também irá auxiliar as finanças das escolas, que ao invés de comprar o hortifrúti para a merenda, poderá utilizar os produtos gerados nas suas hortas.

A EE José Rodrigues de Guedes em Rondonópolis (218 km a sul de Cuiabá) é uma das unidades que contam com o projeto piloto. Com dedicação, alunos e professores utilizam a horta para suprir as necessidades da merenda, além de aprender e ensinar.

De acordo com a diretora da unidade, Cristiane Rojas, a horta é muito mais do que um espaço da escola, ela é um local de convivência e união da comunidade. “O que é para a escola, é também para a comunidade. Aqui é o mundo deles, a vida deles, e a horta não é diferente. Muitos têm a horta em casa, conhecem e sabem de algumas coisas, mas aqui com os colegas e professores, essa interação é muito mais atrativa”.

A professora Sirlei Rodrigues Lopes, que há 15 anos leciona português na escola, conta que a horta une alunos de diversas gerações e deixa lições muito maiores do que se imagina. “Tenho um aluno do 3º ano que trouxe pés de abacaxis para plantar aqui. Ele não vai ver esse pé dar fruto, mas quis se tornar um influenciador. Um exemplo e deixar um legado. Aqui aprendemos a compartilhar o que há de melhor: o amor.”

Segundo a professora, o projeto cumpre muito mais do que uma necessidade básica da escola e já era clamado pela comunidade local há muito tempo. “É muito bom ver as crianças com as mãos na massa e trabalhando pelo bem da escola. São alunos que moram na comunidade rural, que tem um contato diferenciado com natureza, eles pedem por isso, então essa horta vem para somar”.

O quarteto formado por Mirela Martins, Marcela Ribeiro, Yasmin da Silva e Ane Gabriele, todas com 9 anos, fala com carinho de tudo o que é plantado e colhido no local. Elas ajudaram a ‘decorar’ o espaço com cds, que na realidade servem para espantar alguns passarinhos.

“Tem cebolinha, agrião, tomate, couve, alface, ah eu gosto de tudo mesmo, não sei escolher do que gosto mais”, afirmou Mirela.

O projeto faz parte do Pró-Escolas, maior programa de investimentos da educação de Mato Grosso. O programa prevê uma série de projetos e medidas para a redução da evasão escolar e melhoria dos indicadores de ensino no Estado. Até 2018, serão investidos mais de 360 milhões em construções, manutenção e melhorias na infraestrutura das unidades escolares.

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Mato Grosso

UTI Pediátrica de Rondonópolis ameaça fechar e internações serão suspensas nesta quinta

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Leitos da uti pediátrica da Santa Casa de Rondonópolis – Foto: Varlei Cordova/AGORAMT

A Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Pediátrica do Hospital Santa Casa de Misericórdia ameaça uma nova paralisação, em Rondonópolis (MT). Os médicos que prestam assistência ao Hospital comunicaram que encerrarão as atividades na unidade no dia 15 de julho de 2018. O motivo continua sendo o problema financeiro do filantrópico e as informações foram repassadas através de uma nota de esclarecimento da diretoria da Santa Casa.

Conforme informações, as internações na UTI Pediátrica serão interrompidas a partir das 18h dessa quinta-feira (5), como forma de evitar a necessidade de transferências de pacientes. No documento consta que o problema não é apenas referente a manutenção da UTI Pediátrica, mas em todo o Hospital, onde falta a regularidade no repasse dos valores referentes aos serviços prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS), bem como reajuste na tabela de preços, além do ressarcimento do déficit acumulado desde dezembro de 2015.

Protesto em frente a Santa Casa pelo não fechamento da UTI neonatal - Foto: Varlei Cordova/AGORAMTProtesto em frente a Santa Casa pelo não fechamento da UTI neonatal – Foto: Varlei Cordova/AGORAMT

No ano passado, a população rondonopolitana se mobilizou através de manifestação, após uma paralisação que durou 21 dias na UTI Pediátrica. Mais de 200 pessoas se reuniram na praça em frente a Santa Casa para uma caminhada pedindo a volta da UTI que havia sido fechada por falta de recursos do governo do estado.

 

SEGUE NOTA DE ESCLARECIMENTO 

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Fonte: Agora MT

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