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Frio deixará clima ainda mais seco; baixa umidade ameaça saúde e favorece queimadas

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A frente fria que se aproxima do Centro-Oeste promete, além de quedas na temperatura, a intensificação do ressecamento do clima. Esse quadro climático traz riscos à saúde e favorece a ocorrências de queimadas, já em grande número em Mato Grosso e no Pantanal.

Para esta semana, a média mínima do índice de umidade relativa do ar, entre hoje (terça, 25) e domingo (30) deverá ficar em 39%, enquanto o começo de julho, com a friagem, os índices mínimos deverão ficar entre 18% e 24% com a volta do calor, a partir da próxima quinta-feira (04.07), nos horários mais quentes dos dias.

De acordo com a OMS, Organização Mundial de Saúde, o nível ideal de umidade relativa do ar é entre 60 e 80%. Índices entre 20% e 30% caracterizam estado de atenção.

Queimadas

Ocorrência de queimadas é uma constante no período de estiagem.

Em Mato Grosso, são 74 focos de calor registrados ontem (segunda, 24), conforme última checagem, ao final da tarde, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Deste total, 36 focos se concentram na Amazônia, 28 no Pantanal e 17 no Cerrado. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

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Até o último domingo (23), o Pantanal registrou mais de três mil focos de incêndio. Foram 3.262 em comparação com os 146 registrados no mesmo período do ano passado. Aumento de mais de 2.000%, segundo o Programa Queimadas, do Inpe.

Riscos à saúde: coração e pulmão

A baixa umidade do ar eleva a concentração de poluentes, e pode aumentar em 50% o risco cardíaco de pessoas com alguma vulnerabilidade, como comprometimento coronário.

O risco aumenta porque, para manter a pressão arterial, o coração precisa trabalhar e bater mais forte. Além do coração fazer mais esforço, os poluentes do ar promovem uma irritação no pulmão, provocando sintomas respiratórios e alérgicos.

Segundo especialistas, o pulmão irritado leva os brônquios a ficarem mais congestionados. Quando isso acontece, os vasos se contraem e o coração vai bombear contra um pulmão mais fechado, além de aumentar a resistência dos vasos.

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Redes sociais estão repletas de “Fake News” sobre rompimentos em barragens [áudio]

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Uma série de informações falsas dando conta de rompimento de barragens maiores localizadas na região de Tangará da Serra vem causando confusão e desinformação junto à opinião pública regional.

Alertas falsos de que uma grande barragem no rio Juba, em Tangará da Serra, teria rompido e que ás águas chegariam até cidades como Barra do Bugres e Cáceres causaram certa preocupação em moradores da região e até de autoridades.

Na verdade, os riscos de rompimento ocorreram em um único barramento, no município de Nova Olímpia, na área privada de um empreendimento de bioenergia. O problema, porém, foi contornado pela própria empresa, com os trabalhos recebendo acompanhamento da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

Único barramento com riscos na região é em Nova Olímpia e está sob monitoramento.

Na manhã desta quarta (15), a redação entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, que negou qualquer risco de rompimento em barragens localizadas no rio Juba, contrariando as “fake news” divulgadas irresponsavelmente por internautas mal intencionados.

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“Uma barragem próximo de Nova Olímpia/Denise apresenta certo grau de risco e nossas equipes estão fazendo o monitoramento”, confirmou o militar, referindo-se ao barramento São Lourenço, em Nova Olímpia.

Sargento Eliezer, da 3ª Companhia Independente de Bombeiros Militar de Tangará da Serra, desmentiu as informações de riscos ou rompimento de barragens no rio Juba. “Essas outras situações de fake News de que alguma barragem do Juba oferece risco, não é verdade, e a própria empresa faz o monitoramento e se houvesse qualquer tipo de risco nós já teríamos sido avisados”, afirmou.

(*) Ouça, na sequência, áudio com declaração do Sargento Eliezer, do Corpo de Bombeiros:

Irresponsabilidade

A popularização e acesso facilitado aos meios de comunicação, em especial às redes sociais, fez o conceito de fake news ganhar forma.

Empregado às notícias fraudulentas que circulam nas mídias sociais e na Internet, o conceito é aplicado principalmente aos portais de comunicação online, como redes sociais (como o WhatsApp), sites e blogs, que são plataformas de fácil acesso e, portanto, mais propícias à propagação de notícias falsas, visto que qualquer cidadão tem autonomia para publicar.

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Os efeitos são nefastos. Atrapalham o trabalho das autoridades, podem comprometer imagens de empresas e instituições, além de causar pânico, revolta e situações de desespero coletivo, podendo representar condições de difícil controle pelo poder público.

No caso das falsos alarmes de rompimento de barragem no rio Juba, houve informações de grande preocupação na região do Assentamento Antônio Conselheiro e outras comunidades à jusante da barragem mencionada. Uma das mensagens fraudulentas sugeria que quem tivesse parentes na região de Cáceres, que já os avisasse da ocorrência que, na realidade, inexiste.

Punição

Quem espalhar fake news e for identificado pode responder criminalmente. As tipificações variam entre crimes contra a honra, difamação, calúnia e outros delitos, a depender do contexto da desinformação disseminada.

Vale lembrar que qualquer cidadão pode denunciar fake news e seus autores junto às polícias Civil e Militar.

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