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Infraestrutura & Logística

Ferronorte: Extensão até Cuiabá será tema de reunião entre Pivetta e Ministro nesta segunda-feira

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O governador em exercício Otaviano Pivetta estará reunido com o ministro dos Transportes, Tarcisio Gomes Freitas, nesta segunda-feira (23) em Rondonópolis. A reunião tem como pauta a extensão do ramal da Ferronorte (EF-364) até Cuiabá (250 km aproximadamente de trilhos) e, na etapa seguinte, a Nova Mutum, passando pela capital.

Pivetta assumiu como governador interino semana passada e permanecerá oito dias na função.

O investimento na extensão da ferrovia entre o sul do estado e a Cuiabá é um projeto da Rumo Logística. Segundo Pivetta, “Existe interesse muito firme (da empresa Rumo), eles estiveram ontem em Nova Mutum vendo área para construir terminal (cargas)”, disse Pivetta. A expansão da Ferronorte até a capital e em seguida ao Médio Norte vem sendo defendida há muitos anos por entidades do agronegócio, além de lideranças políticas, para fortalecer o escoamento da produção do Estado. Não foram mencionados prazos e valores de investimentos para expansão até Mutum.

Ministro Tarcísio de Freitas estará em Rondonópolis nesta segunda-feira.

De acordo com Pivetta, o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), Augusto Nardes, também vai a Rondonópolis conhecer o complexo ferroviário em Rondonópolis. “Interessa a Mato Grosso que seja ampliado prazo de concessão da ferrovia em ramais em São Paulo”, declarou, referindo-se a malha por onde é escoada até o porto de Santos (SP), por exemplo, grande parte da produção de grãos de Mato Grosso. A empresa quer garantir maior tempo de operação na malha paulista para viabilizar investimentos em Mato Grosso e “estender o ramal da Ferronorte até Mutum”. “Vamos apoiar essa iniciativa e tentar ajudar no convencimento do ministro do TCU” disse Pivetta, referindo-se as pendências legais que estão em fase de recurso para serem sanadas por parte da concessionária.

Trilhos aproximarão a região sudoeste (polo Tangará da Serra) do modal ferroviário.

A extensão da Ferronorte no trajeto Rondonópolis-Cuiabá-Nova Mutum representará uma conexão importante com a Ferrogrão (EF-170) em direção ao porto de Miritituba, no Pará. Com este trecho, a linha ferroviária servirá de importante opção logística para a baixada cuiabana e, também, para aproximar a região sudoeste (polo Tangará da Serra) do modal ferroviário.

Potencial

Parte dos produtos consumidos em Mato Grosso já são transportados por ferrovias. Na lista estão os de limpeza produzidos pela Unilever, a borracha, o papel e a celulose, assim como café, feijão, combustível e pisos.

De 40 empresas que usavam a ferrovia em 2015, o número saltou para 136 em 2019, conforme dados do mês de abril.

Trechos conectados da Ferronorte – Rondonópolis/Cuiabá/Nova Mutum – e da Ferrogrão, de Mutum a Sinop. (foto SRH Editorial)

 

No caso do trecho da Ferronorte entre Rondonópolis e Cuiabá, o potencial de carga seria de 20 milhões de toneladas de produtos que são consumidos pela população cuiabana e que atualmente são transportados por caminhões.

Já na Ferrogrão, a capacidade de transporte até Sinop chega a 35 milhões de toneladas/ano. Numa etapa seguinte, está projetada a extensão de mais 150 quilômetros, passando por Sorriso e Lucas do Rio Verde, o que ampliará a capacidade de transporte para 50 milhões de toneladas/ano, principalmente de soja, milho, carnes, madeira fertilizantes e combustíveis. A extensão acrescentará mais R$ 2,7 bilhões ao total orçado, somando investimentos de R$ 12,7 milhões.

Até 2030, a expectativa é de que 20% da produção nacional seja transportada pela EF-170 para exportação. As operações contarão com 160 vagões e três locomotivas, com capacidade de transporte de 15 mil toneladas numa única viagem.

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Infraestrutura & Logística

Aeroporto de Tangará da Serra pode ser incluído no AmpliAR. Prazo é até dia 15

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Gestores estaduais, municipais e representantes de concessionárias e companhias aéreas têm até o dia 15 de janeiro de 2025 para participar de consulta pública sobre o Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais, o AmpliAR. O Ministério de Portos e Aeroportos abriu, na última terça-feira (17), a consulta para colher contribuições da sociedade sobre a estrutura do programa, o modelo proposto e os investimentos previstos para cada aeroporto.

Com o AmpliAR, o ministério pretende atrair investimentos privados para a malha aeroportuária regional e conectar áreas remotas aos principais aeroportos brasileiros. A estimativa do governo é que o programa gere mais de R$ 5 bilhões em investimentos privados, beneficiando diretamente até uma centena de aeroportos regionais.

O modelo permitirá que as concessionárias assumam a gestão de aeroportos regionais deficitários por meio de processo competitivo simplificado. Na primeira fase do programa, o foco será em 50 aeródromos situados na Amazônia Legal e no Nordeste (ver lista abaixo). A expectativa é de que o leilão de blocos de aeroportos deverá ocorrer no primeiro semestre de 2025.

Aeroporto Regional de Tangará da Serra está inserido no Bloco 10 das unidades contempladas.

O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, ressaltou que o modelo do AmpliAR é inédito e visa incorporar blocos de aeroportos aos contratos de concessão existentes. As concessionárias devem investir na modernização e gestão dos terminais até o fim do contrato. Em troca, segundo Costa Filho, as concessionárias poderão ter os contratos reequilibrados. “Estamos criando um caminho sólido para garantir uma solução duradoura para os aeroportos regionais estratégicos. O modelo atrai investidores pela oportunidade de aprimorar seus contratos atuais enquanto ajudam a conectar o país de forma mais eficiente”, concluiu.

AmpliAR: lista dos aeródromos contemplados 

Bloco 1: AC/AM – Marechal Thaumaturgo (AC), Tarauacá (AC), Carauari (AM), Eirunepé (AM), Lábrea (AM), Santo Antônio do Içá (AM), São Paulo de Olivença (AM).

Bloco 2: AM1 – Barcelos (AM), Fonte Boa (AM), Manicoré (AM), Santa Isabel do Rio Negro (AM), São Gabriel da Cachoeira (AM).

Bloco 3: AM2 – Apuí (AM), Borba (AM), Itacoatiara (AM), Maués (AM), Parintins (AM).

Bloco 4: AP/PA – Almeirim (PA), Breves (PA), Salinópolis (PA).

Bloco 5: PA1 – Itaituba (PA), Jacareacanga (PA), Novo Progresso (PA), Oriximiná (PA).

Bloco 6: PA2 – Paragominas (PA), Redenção (PA), São Félix do Xingu (PA), Tucuruí (PA).

Bloco 7: RO – Cacoal (RO), Costa Marques (RO), Guajará-Mirim (RO), Vilhena (RO),

Bloco 8: Nordeste – Guanambi (BA), Lençóis (BA), Paulo Afonso (BA), Barreirinhas (MA), Araripina (PE), Garanhuns (PE), Serra Talhada (PE), São Raimundo Nonato (PI).

Bloco 9: MA/TO – Bacabal (MA), Balsas (MA), Araguaína (TO).

(*) Bloco 10: MT1 – Aripuanã (MT), Cáceres (MT), Juína (MT), Tangará da Serra (MT).

Bloco 11: MT2 – Canarana (MT), Porto Alegre do Norte (MT), Primavera do Leste (MT).

Em roadshow com as concessionárias que atuam no país para apresentar o programa, o Secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, explicou que a primeira fase do AmpliAR se concentrará em aeródromos de áreas que enfrentam um déficit de infraestrutura aeroportuária. Esses terminais foram selecionados com base no Plano Aeroviário Nacional (PAN), um documento que direciona os investimentos para os locais com maior custo-benefício social.

“Em parte dessas cidades só há acesso por barcos, por onde chegam produtos de saúde, alimentos e combustível. Com estiagem, que ocorre com maior frequência na região Norte, alguns municípios acabam ficando completamente isolados. Baseado em uma análise técnica reconhecida pelo TCU, que sugeriu usar a metodologia do PAN como referência para planejamento, a implantação do AmpliAR resulta em múltiplos impactos para o desenvolvimento regional e traz benefícios para diversas áreas”, afirmou.

AmpliAR: consulta pública

A página para o envio de contribuições para a consulta pública pode ser acessada no portal do Governo Federal, Participa + Brasil.https://www.gov.br/participamaisbrasil/consulta-ampliar.

A consulta pública apresenta duas minutas de documentos para receber contribuições da sociedade:

Portaria que institui o AmpliAR – Estabelece as diretrizes gerais do programa e os objetivos de fomentar investimentos privados em aeroportos regionais deficitários;

Primeiro edital do processo competitivo – Regulamenta o processo inicial de concessão, incluindo a sugestão de blocos de aeroportos que compõem a primeira rodada do AmpliAR.

Para mais informações, acesse: https://www.gov.br/portos-e-aeroportos

(Brasil 61)

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