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FeCI-MN/MT: Três trabalhos de Tangará da Serra foram destaque em Lucas do Rio Verde

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Três trabalhos de cursandos da Escola Técnica Estadual (ETE) de Tangará da Serra receberam reconhecimento na Feira de Ciências do Médio-Norte Mato-grossense (FeCi-MN/MT), promovida de 22 a 24 últimos em Lucas do Rio Verde pela prefeitura municipal, Universidade Estadual do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A feira teve por local o Centro de Eventos Roberto Munaretto, em Lucas do Rio Verde, e também teve colaboração da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECITECI), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).

Além de Tangará da Serra e Lucas do Rio Verde, foram representados os municípios de Cláudia, Feliz Natal, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Nova Maringá, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Santa Carmem, Santa Rita do Trivelato, São José do Rio Claro, Sinop, Sorriso, Tapurah, União do Sul e Vera.

Tangaraenses

Os destaques de Tangará da Serra tiveram como temas ‘Bioseguridade da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) aliada à Sustentabilidade’ – premiado com bolsa de estudos CNPQ, autoria dos alunos Gilney Edmílson Barbiero e Lenira Barbosa da Silva -, ‘Papel Artesanal e Sementes’ – trabalho destaque, com o aluno Antônio da Cruz – e ‘Gestão do Lixo Eletrônico: Seu Lixo Eletrônico Tem Endereço’ – aluno destaque para Sergio Roberto Reichert.

Os trabalhos sobre Papel Artesanal e Gestão do Lixo Eletrônico foram vencedores das edições 2017 e 2018 da Mostra Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizada anualmente em Cuiabá-MT, na Arena Pantanal.

Outros três trabalhos tangaraenses participaram da mostra: ‘Babaçu como Alternativa de Complementação de Renda em Comunidades Rurais’ (vencedor da Mostra Nacional deste ano, com as alunas Ligia Apodonepá e Bruna Azevedo da Silva), ‘Hidroponia com Garrafas Pets’ (com o aluno Charlles David Alves dos Santos) e ‘Rastreabilidade Bovina: Alternativa De Rentabilidade Na Propriedade Rural’ (Valdomiro Pereira Neto e Wandeslayne Nawany Souza Santos).

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Os alunos expositores tiveram o acompanhamento da diretora da ETE, Carla de Fátima Zorzo, do coordenador de Desenvolvimento Educacional Wolker Douglas Pizzico, da coordenadora de Integração Escola e Sociedade Eliz Regina Boff e do coordenador Adjunto do PRONATEC/SECITECI Juvenil Gilberti.

Feira

A Feira teve 12 trabalhos e 12 alunos selecionados como destaques e também os 12 ganhadores de bolsas de iniciação científica concedidas pelo CNPq.

De sexta a domingo, o evento reuniu alunos, professores, pesquisadores, acadêmicos, avaliadores e visitantes que prestigiaram a mostra de trabalhos científicos e investigativos, oficinas, rodas de conversa temáticas, palestras, exposições, minicursos, carreta tecnológica e planetário móvel.

Ao todo, na primeira etapa, foram avaliados 61 trabalhos científicos e investigativos – 40 de estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e 21 de estudantes do Ensino Médio e do Médio Técnico oriundos dos 16 municípios pertencentes à área territorial da região Médio-Norte de Mato Grosso. Desse total, 30 foram classificados para a segunda etapa.

Para concorrer às bolsas de estudo, 67 candidatos foram inicialmente selecionados, 38 do Ensino Fundamental e 27 do Ensino Médio e Médio Técnico.

Mérito

No final, alguns estudantes acumularam indicações e, além de terem sido escolhidos como destaques entre os participantes, conquistaram bolsas e ainda viram seus trabalhos reconhecidos entre os melhores da feira.

Este foi o caso da aluna Fabíola da Silva Braga, do 9º ano da Escola Fredolino Vieira Barros, que teve seu empenho triplamente recompensado ao ver seu nome e seu trabalho sobre robótica sustentável entre os destaques e ser anunciada como uma das ganhadoras das bolsas de iniciação científica. “A feira tem uma importância muito grande porque hoje em dia o número de mulheres nos ramos da ciência é muito pouco em relação aos homens e quanto mais a gente procurar saber e se informar na ciência é melhor para a gente”, disse.

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Avaliação

A secretária municipal de Educação, Cleusa Marchezan De Marco, que sonhava com a retomada da realização das feiras de ciências do município, fez um balanço positivo do evento e disse que os estudantes surpreenderam com o alto nível dos trabalhos. “É com muita alegria que avaliamos o resultado final da feira. Aqui nós tivemos 61 trabalhos de iniciação científica e de pesquisa, alguns deles voltados para problemáticas sociais, sendo compartilhados com toda a comunidade de Lucas do Rio Verde. Foi um evento de grande integração e de socialização do conhecimento e de descoberta de talentos”, avaliou.

Coordenadora da FeCi-MN/MT, a professora Marfa Magali Roehrs, destacou todo o cuidado para que o processo avaliativo fosse suficientemente criterioso para selecionar os trabalhos e os alunos que realmente mais se destacaram entre os inscritos. “Queríamos que o resultado final fosse o mais justo possível e expressasse toda a metodologia e caráter científico que representa a feira. Acredito que o evento superou nossas expectativas e tivemos aqui trabalhos de alto gabarito que esperamos serem a tônica de todas as próximas feiras”, observou.

(*) Veja galeria de fotos do evento clicando no link abaixo:

Fotos da Feira de Ciências do Médio-Norte Mato-grossense (FeCi-MN/MT), em Lucas do Rio Verde

 

 

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Programa pioneiro de Mato Grosso é destaque na maior feira de alimentos da Ásia

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Um programa inovador desenvolvido em Mato Grosso ganhou projeção internacional ao ser apresentado, na última terça-feira (20), durante a Sial Shanghai – sigla para Salon International de l’Alimentation –, a maior feira de alimentos e bebidas da Ásia e a terceira maior do mundo, que reuniu mais de 180 mil profissionais de 110 países. O Passaporte Verde, criado pelo Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac) em parceria com os setores público e privado, foi apresentado durante a feira na “Conferência do Comércio de Carne Bovina Sustentável Brasil-China”.

Lançado em 2022, o Passaporte Verde tem como objetivo valorizar a carne produzida no estado, promovendo a adequação da pecuária às normas ambientais e reinserindo produtores no mercado formal. A iniciativa também busca impulsionar as exportações, especialmente para mercados que buscam padrões de sustentabilidade monitoráveis.

“Vamos mostrar ao mundo que, em Mato Grosso, sustentabilidade não é tendência e nem nicho — é realidade. O Passaporte Verde oferece as ferramentas necessárias para que os pecuaristas com irregularidades se organizem e produzam de forma responsável, atendendo aos critérios dos mercados globais”, afirma o presidente do Imac, Caio Penido.

Presidente do Imac, Caio Penido (centro)

Durante a apresentação na Sial Shanghai, foram detalhados os principais critérios de adesão ao Programa Passaporte Verde, que, de forma inclusiva, faseada e alinhada ao plano nacional, pretende atingir o monitoramento do gado do estado — do nascimento ao abate —, demonstrando a conformidade com a legislação ambiental e trabalhista, além do compromisso com a regeneração de áreas desmatadas ilegalmente.

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Para apoiar os produtores nesse processo, o Imac oferece o Programa de Reinserção e Monitoramento, com orientações técnicas e ferramentas voltadas à regularização ambiental. Somente nos últimos três anos, mais de 1,2 mil hectares foram recuperados, permitindo que diversos pecuaristas voltassem a comercializar sua produção no mercado formal.

Reconhecida como uma das principais feiras de negócios internacionais, a Sial Shanghai é a porta de entrada para o mercado de alimentos e bebidas na China e conecta expositores a compradores qualificados de todo o mundo. A feira tem registrado crescimento contínuo na participação de representantes de países do Sudeste Asiático, como Malásia, Singapura, Japão, Coreia do Sul e Vietnã, mercados considerados estratégicos e em franca expansão no consumo de proteína bovina.

Por meio de uma estratégia integrada de marketing e relacionamento, a feira fortalece marcas, amplia parcerias comerciais e gera oportunidades que vão muito além dos dias de exposição. “Por isso, a importância de o Imac estar participando dessa conferência sobre carne bovina sustentável. Se eles querem carne sustentável, nós temos. Carne de qualidade, que conserva biodiversidade por lei e é de baixo carbono por clima tropical e sistema majoritariamente a pasto. E agora poderemos provar”, finaliza Caio Penido.

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(Assessoria)

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