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Saúde Pública

Executivo endurece medidas de prevenção e proíbe comercialização de bebidas alcoólicas em Tangará da Serra

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O avanço de casos de infecção pelo novo coronavírus e a frequência de aglomerações de pessoas em logradouros públicos e residências provocou a suspensão da comercialização de bebidas alcoólicas no município de Tangará da Serra.

A proibição está expressa no Decreto 269, datado desta sexta-feira, dia 19, e inclui a venda ‘delivery’ e em mercados. A proibição vale até o próximo dia 04 de julho. Medida similar já fora adotada, no início desta semana, pelo município vizinho de Campo Novo do Parecis.

No decreto consta uma justificativa firme: “Considerando ser a vida o direito fundamental de maior expressão constitucional, sendo obrigação do poder público, em situações excepcionais, agir com seu legítimo poder de polícia para proteção dos direitos e garantias excepcionais adotando as ações necessárias, por mais que, para tanto, restrições a outros direitos se imponham”.

A medida vai ao encontro com o que estabelece o Ofício Circular n.º 18/2020/Presidência, encaminhado pelo CRM-MT, por intermédio do qual recomenda a adoção de medidas sanitárias preventivas mais rigorosas e restritivas, no que diz respeito ao enfrentamento à situação de emergência em saúde de importância internacional decorrente do novo coronavírus.

Outro fator preponderante levado em consideração pela Prefeitura de Tangará da Serra ao editar o novo decreto, é que em 18 de junho de 2020, a Secretaria de Estado de Saúde divulgou que a taxa de ocupação de leitos de UTI, disponibilizados no Estado através da Saúde Pública, atingiram 80% de sua capacidade de ocupação.

Denúncias de aglomerações promovidas por particulares, em logradouros públicos e residências, após o toque de recolher, bem como adoção de medidas para promover o isolamento social da população durante o período excepcional de surto da pandemia, também foram levados em consideração.

Veja a seguir, a íntegra do Decreto 269:

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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