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Formação & Graduação

Escola Técnica Estadual forma turmas com dois projetos premiados em evento nacional

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A Escola Técnica Estadual de Tangará da Serra, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECITECI), promove na próxima quinta-feira (20) a colação de grau de 25 alunos de quatro cursos técnicos iniciados em 2017 e concluídos no primeiro semestre do ano passado. A formatura será às 19hs, no auditório da ACITS.

Técnico Agropecuário (matutino e noturno), Transações Imobiliárias, Segurança no Trabalho e, ainda, Manutenção e Suporte em Informática são os cursos concluídos que colocam no mercado 35 profissionais.

Entre estas turmas, duas foram vencedoras nas edições de 2017 e 2019 da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada simultaneamente com a Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, sempre na Arena Pantanal, em Cuiabá.

Os formandos de Manutenção e Suporte em Informática faturaram a primeira colocação na 14ª Semana Nacional, em 2017, com o projeto “Gestão do Lixo Eletrônico: Seu Lixo Eletrônico tem Endereço”. Em 2019, mais uma vez a Escola Técnica Estadual foi vencedora, desta vez com a turma de Agropecuária, que venceu o evento científico com o projeto “O Babaçu como Alternativa de Renda em Comunidades Rurais”.

Eletrônico

O projeto Gestão do Lixo Eletrônico prevê parceria entre a Escola Técnica Estadual e o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae). Pelo projeto, as escolas das redes públicas estadual e municipal recebem contêineres especiais para a população do bairro onde a escola está localizada fazer o descarte de equipamentos eletrônicos em desuso, como computadores, impressoras, monitores, celulares e outros.

Turma de MSI faturou evento nacional com projeto de destinação de lixo eletrônico no ano de 2017.

O objetivo do projeto – que concorreu com outros 50 no evento científico de 2017 – é proporcionar destinação correta destes resíduos, que possuem grande potencial poluidor para solo e água através de elementos como arsênio, cádmio, chumbo e mercúrio. A atividade consiste na desmontagem dos equipamentos descartados e sua triagem pelos alunos do MSI, que testam os componentes (fontes, hd’s, placas, processadores, etc.), identificando os que ainda podem ser recondicionados. Os componentes restaurados são aproveitados como reposição ou para montagem de novos computadores que são doados a instituições públicas e entidades assistenciais. O material inservível, por sua vez, segue pelo Tangará Recicla à Cooperativa de Reciclagem de Tangará da Serra (Coopertan) para o devido encaminhamento.

Babaçu

O Babaçu é comum nas regiões norte e centro-oeste do Brasil. O projeto do curso Técnico em Agropecuária envolvendo o coco do babaçu fez parte dos 40 projetos selecionados durante a 16ª Semana Nacional e XI Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizada entre os dias 22 e 25 de outubro últimos.

O trabalho seguiu o tema ‘Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável’, que propôs uma economia focada na utilização de recursos de base biológica, recicláveis e renováveis.

Babaçu já é utilizado nas comunidades tradicionais, o que motivou o projeto da turma Técnico em Agropecuária.

A ideia surgiu a partir da conciliação do tema da feira com o conhecimento tradicional, técnico e científico dos estudantes. O babaçu já é utilizado nas comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas e rurais, o que motivou o projeto de aproveitamento do coco como fonte de alimento e geração de renda de maneira sustentável. Importante é que a atividade não exige a derrubada da palmeira.

Dentre algumas das utilidades do babaçu destaca-se a amêndoa – muito utilizada para produção de farinha e óleo destinado à indústria alimentícia, cosmética e farmacêutica. Já a casca do fruto serve de base para adubo orgânico, além de peças artesanais e carvão.

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IX Sevil: Hidrelétrica Juba II recebe visita de acadêmicos de Engenharia Civil da Unemat

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Alguém disse, no passado, que “a prática sem a teoria é cega, mas a teoria sem a prática é estéril”. Esse pensamento, que vaga pelo tempo sem que o autor seja conhecido, é uma verdade irrefutável!

Pois, o deslocamento da redoma apriorística de uma sala de aula para o ambiente da experiência sensorial faz com que uma ‘luz’ seja ligada no cérebro de quem está aprendendo.

Na foto (e na sequência), acadêmicos conhecem a casa de força de Juba II.

“Vi na prática o que assisto em sala de aula”, confirmou a estudante de Engenharia Civil, Hervyllen Carvalho, que integrou um grupo de 24 acadêmicos que frequentam o campus da Universidade do Estado de Mato Grosso, em Tangará da Serra.

O grupo de Hervyllen visitou na última quinta-feira (24.10) a usina hidrelétrica Juba II, que gera até 42 MW de energia elétrica no rio de mesmo nome, em Tangará da Serra. A UHE é um dos mais de 1.500 empreendimentos do gênero espalhados pelo Brasil, compondo a malha energética do Sistema Interligado Nacional (SIN). A usina, juntamente com sua ‘gêmea’ , Juba I, já respondeu, na década de 1980, por quase 20% da demanda energética do sistema interligado de Mato Grosso e, hoje, representa segurança em energia elétrica para a região, sendo, por isso, de grande importância estratégica.

(*) Clique abaixo para ver galeria de fotos da visita técnica.

Imagens: Acadêmicos de Engenharia Civil da Unemat realizam visita técnica à UHE Juba II

A visitação, solicitada formalmente pelos próprios alunos e professores, integrou a programação da 9ª edição da Semana de Engenharia Civil (IX SEVIL), promovida pelo curso de Engenharia Civil da Unemat entre os dias 21/10 e a última sexta-feira, dia 25.

Hervyllen: “Vi na prática o que assisto em sala de aula”.

Os 24 alunos tiveram o acompanhamento do engenheiro civil e professor do curso, Sílvio Tupinambá Fernandes de Sá. O objetivo foi conhecer a dinâmica de uma usina hidrelétrica, a importância estratégica do setor elétrico para a infraestrutura brasileira e à economia do país, além de detalhes e informações relacionados às questões técnicas de engenharia, aliando teoria e prática, proporcionando diversos conhecimentos de realidades tecnológicas e levando em conta as inúmeras variáveis que influenciam os processos produtivos.

Agenda

O grupo foi recepcionado pela manhã, logo cedo (foto abaixo), pelo engenheiro eletricista e gerente da Usina, Jefferson Paiva, da Brennand Investimentos, empresa responsável pelos empreendimentos.

Na primeira atividade, os visitantes assistiram a uma apresentação da empresa e do complexo – que inclui, além das UHEs Juba I e II, as PCHs Graça Brennand e Pampeana. De conteúdo técnico, a apresentação incluiu informações sobre a empresa responsável pelo empreendimento, mercado e conjuntura do setor elétrico, bem como a importância estratégica das usinas para a região sob todos os aspectos.

Durante a apresentação houve vários questionamentos dos acadêmicos sobre as obras de construção das usinas e outras informações relacionadas a questões de engenharia e do significado dos empreendimentos no contexto socioeconômico.

Corredor ecológico: Pegada de animal de grande porte indica presença da fauna na área de Juba.

Após a apresentação, os acadêmicos foram conduzidos às instalações de Juba II, onde receberam informações sobre a formação da represa, o vertedouro e a tomada d’água para o canal de adução (este escavado parte na terra e parte na rocha). Na sequência, partiram para o ponto em que a água chega aos condutos forçados, até a casa de força, onde estão as turbinas. Ali também foi possível observar a subestação elevadora (já com a energia convertida de hidráulica para elétrica), a linha de transmissão, e a reposição da água ao leito natural do rio Juba.

Produção de conhecimento

Além de questionamentos de ordem técnica com foco na busca de conhecimento para o curso, os acadêmicos buscaram informações sobre os programas ambientais do empreendimento. Na área de domínio do complexo hidrelétrico há uma grande área de floresta nativa com mais de nove mil hectares, numa harmônica convivência – desde 1996 (há quase 30 anos) – entre o meio ambiente e a tecnologia, a serviço da sociedade.

Max: “Estamos vendo, aqui, uma realidade que confirma o ensinamento que temos em sala de aula”.

“Estamos unindo a prática à teoria, vendo, aqui, uma realidade que confirma o ensinamento que temos em sala de aula”, disse o acadêmico Max Vinícius Martins. Nesse contexto, ele afirma que em Juba II foi possível validar teorias de disciplinas como Geotecnia, Topografia, Geologia, Hidrologia, Física III, Laboratório III, além de Meio Ambiente e Sistemas de Abastecimento de Água e Saneamento.

Max destacou, ainda, a receptividade dos representantes do complexo hidrelétrico e a qualidade da palestra apresentada aos acadêmicos pelo gerente da Usina, Jefferson Paiva. “Ficou fácil de assimilar todo o conhecimento que essa visita técnica nos proporcionou”, concluiu Max.

Liderando o grupo de acadêmicos, o professor Sílvio Tupinambá Fernandes de Sá enalteceu a visão multidisciplinar da área de engenharia civil proporcionada pela visita técnica. “É uma multiplicidade de conhecimentos que só é possível assimilar ‘in loco’, como a geologia e as campanhas de topografia e sondagem, que deram início a esse empreendimento”, disse, acrescentando em seguida que “e aí vemos dinâmica de solo, aterros compactados, formação de taludes de corte em rocha e solo, hidrologia, concretagem das estruturas de vertedouro, canal de adução, conduto forçado e produção de energia”, observou.

Tupinambá é engenheiro civil com graduação pela Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro. Ele também é Economista e especializado em Logística.

Aproveitamento

Engenheiro Jeferson, de Juba: “A região deve aproveitar os recursos disponíveis”.

Finalizando o evento, o engenheiro Jeferson Paiva ratificou a importância da geração de energia hidráulica e outras fontes energéticas. Ele destacou a oportunidade de integração proporcionada pela visita técnica dos acadêmicos de engenharia e considerou as potencialidades locais. “A região deve aproveitar os recursos disponíveis, como forma de gerar emprego e renda e, também, produzir conhecimento, a exemplo do que foi visto hoje aqui”, concluiu o profissional da Brennand Investimentos.

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