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Saúde Pública

Em risco moderado, Tangará da Serra é o 7º município em casos e tem um dos três melhores índices de cura no MT

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Em 7º lugar no ranking estadual de casos confirmados de covid-19 (3.037) desde o primeiro registro da doença no município, em 1º de abril, Tangará da Serra tem uma das melhores performances de cura. Os números são da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), conforme painel epidemiológico divulgado ontem (quarta, 12) à tarde.

(Veja quadro com todos os números ao final da matéria e gráficos em meio ao texto)

Ao todo, são 2.755 pacientes que se recuperaram da doença em Tangará da Serra, perfazendo um índice de cura de 90,7%. Este índice é um dos três maiores do estado, ao lado de Nova Mutum (93,15%) e Pontes e Lacerda (91,67%).

O índice de cura de Tangará da Serra leva o município à 10ª colocação em casos ativos, com 242 pacientes em tratamento (em isolamento e/ou internados). Os óbitos somam 40, perfazendo um índice de letalidade de 1,32%.

A taxa de ocupação dos leitos de UTIs públicas em Tangará da Serra, segundo boletim da SES-MT, é de 53,8% (07 ocupadas de um total de 13). Já o percentual de ocupação de leitos de enfermaria é de 35% (17 dos 49 leitos) no Hospital Municipal Arlete Daisy Ciquetti de Brito.

Estado

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta quarta-feira (12.08), 69.085 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 2.264 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado.

Foram registradas 1.941 novas confirmações de coronavírus no Estado. Dos 69.085 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 20.466 estão em monitoramento e 46.355 estão recuperados.

Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 307 internações em UTIs públicas e 279 em enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação está em 79,42% para UTIs adulto e em 31,56% para enfermarias adulto.

Dentre os dez municípios com maior número de casos de Covid-19 estão Cuiabá (14.470), Várzea Grande (5.523), Sinop (4.585), Rondonópolis (4.276), Lucas do Rio Verde (3.490), Sorriso (3.276), Tangará da Serra (3.037), Primavera do Leste (2.174), Nova Mutum (1.649) e Campo Novo do Parecis (1.339).

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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