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Dinheiro falso fornecido pela internet circula em pelo menos quatro cidades de Mato Grosso e outros três estados

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As apreensões de cédulas falsas de 100 e 20 reais em Nova Olímpia e Tangará da Serra colocou em alerta as autoridades do setor de segurança pública da região. Agentes policiais apreenderam notas falsas com valor de pelo menos R$ 2,5 mil nas duas cidades neste mês de maio, com a prisão de duas pessoas.

O caso mais recente aconteceu em Tangará da Serram, ontem (quarta, 21), quando a Polícia Civil prendeu um homem que já havia feito circular algumas notas do dinheiro falso e guardava cerca de R$ 800,00 em cédulas falsificadas em sua residência, no Jardim dos Ipês.

Em Nova Olímpia, uma apreensão de R$ 1.500 em dinheiro falso aconteceu no início do mês, com uma jovem, que alegou ter adquirido o produto ilícito pela internet e recebido através de uma encomenda nos Correios.

Cédulas falsificadas foram apreendidas em Tangará da Serra. PJC investiga.

Do dia 20 de abril para cá, outras apreensões ocorrem em Mato Grosso nas cidades de Chapada dos Guimarães e na região metropolitana, em Cuiabá e Várzea Grande.

Em Chapada, o suspeito confessou que pagou R$ 600 em dinheiro por R$ 3.500 em notas falsas. Em Várzea Grande houve a prisão de um adolescente que comprou as notas e recebeu a encomenda em casa pelos Correios.

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Outros estados

O caso já é investigado pela Polícia Federal, que rastreia a circulação do dinheiro falso. Uma informação obtida nas investigações é que pelo menos uma postagem ocorreu numa agência dos Correios em Goiânia, capital de Goiás, em março. O envelope teve como destinatário um jovem, estudante de Direito residente em Recife (PE).

Outras duas apreensões ocorreram em março e abril nas cidades de Divinópolis (MG) e Santa Isabel do Ivaí, no noroeste do Paraná, onde havia notas falsas de R$ 50 entre as de 100 e de 20. Todos os envolvidos foram presos

DICAS DE SEGURANÇA PARA EVITAR O RECEBIMENTO DE NOTAS FALSAS

1. CONHEÇA BEM A NOTA VERDADEIRA: Geralmente pessoas que lidam diariamente com dinheiro, como os caixas de banco e comerciantes, sabem facilmente identificar uma nota falsa – essa experiência em manusear diariamente o dinheiro verdadeiro faz com que eles se tornem especialistas em identificar notas falsas.

2. COMERCIANTE: NÃO TENHA PRESSA NO ATENDIMENTO: Notas falsas são passadas em locais de grande concentração de pessoas, feiras, lojas, supermercados, comércio ambulante e muitas vezes a pressa do comerciante para atender um maior número de clientes faz com que ele não tome o devido cuidado em verificar a nota que está recebendo.

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3. VERIFIQUE SE AS NUMERAÇÕES DAS NOTAS NÃO SÃO IGUAIS: Ao receber duas notas de igual valor verifique se as numerações não são iguais. Os falsários não costumam fazer notas falsas com numeração diferente porque isso acarreta em custos por ter que mudar a matriz da impressão.

4. OBSERVE A TEXTURA DA NOTA: Importante reparar na textura do papel das notas que estão sendo recebidas. As notas falsas tendem a ser lisas, enquanto as notas verdadeiras são ásperas e possuem um alto relevo e saliência nos itens de segurança que pode ser percebido pelo tato. Sinta com os dedos o papel e a impressão.

5. OBSERVE A IMPRESSÃO DA NOTA: Nas cédulas legítimas, as tonalidades de cores são firmes – as notas falsas têm cores com pouca nitidez e costuma haver borramento das cores.

6. VERIFIQUE A MARCA DÁGUA, colocando a nota contra a luz.

7. NO CASO DE DÚVIDA, compare a nota suspeita com uma nota verdadeira.

8. BAIXE O APP GRÁTIS “DINHEIRO BRASILEIRO” NO SEU SMARTPHONE: O aplicativo que foi desenvolvido pelo Banco Central não analisa a autenticidade da cédula, apenas ajuda a identificar e conhecer os itens de segurança.

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Redes sociais estão repletas de “Fake News” sobre rompimentos em barragens [áudio]

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Uma série de informações falsas dando conta de rompimento de barragens maiores localizadas na região de Tangará da Serra vem causando confusão e desinformação junto à opinião pública regional.

Alertas falsos de que uma grande barragem no rio Juba, em Tangará da Serra, teria rompido e que ás águas chegariam até cidades como Barra do Bugres e Cáceres causaram certa preocupação em moradores da região e até de autoridades.

Na verdade, os riscos de rompimento ocorreram em um único barramento, no município de Nova Olímpia, na área privada de um empreendimento de bioenergia. O problema, porém, foi contornado pela própria empresa, com os trabalhos recebendo acompanhamento da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

Único barramento com riscos na região é em Nova Olímpia e está sob monitoramento.

Na manhã desta quarta (15), a redação entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, que negou qualquer risco de rompimento em barragens localizadas no rio Juba, contrariando as “fake news” divulgadas irresponsavelmente por internautas mal intencionados.

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“Uma barragem próximo de Nova Olímpia/Denise apresenta certo grau de risco e nossas equipes estão fazendo o monitoramento”, confirmou o militar, referindo-se ao barramento São Lourenço, em Nova Olímpia.

Sargento Eliezer, da 3ª Companhia Independente de Bombeiros Militar de Tangará da Serra, desmentiu as informações de riscos ou rompimento de barragens no rio Juba. “Essas outras situações de fake News de que alguma barragem do Juba oferece risco, não é verdade, e a própria empresa faz o monitoramento e se houvesse qualquer tipo de risco nós já teríamos sido avisados”, afirmou.

(*) Ouça, na sequência, áudio com declaração do Sargento Eliezer, do Corpo de Bombeiros:

Irresponsabilidade

A popularização e acesso facilitado aos meios de comunicação, em especial às redes sociais, fez o conceito de fake news ganhar forma.

Empregado às notícias fraudulentas que circulam nas mídias sociais e na Internet, o conceito é aplicado principalmente aos portais de comunicação online, como redes sociais (como o WhatsApp), sites e blogs, que são plataformas de fácil acesso e, portanto, mais propícias à propagação de notícias falsas, visto que qualquer cidadão tem autonomia para publicar.

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Os efeitos são nefastos. Atrapalham o trabalho das autoridades, podem comprometer imagens de empresas e instituições, além de causar pânico, revolta e situações de desespero coletivo, podendo representar condições de difícil controle pelo poder público.

No caso das falsos alarmes de rompimento de barragem no rio Juba, houve informações de grande preocupação na região do Assentamento Antônio Conselheiro e outras comunidades à jusante da barragem mencionada. Uma das mensagens fraudulentas sugeria que quem tivesse parentes na região de Cáceres, que já os avisasse da ocorrência que, na realidade, inexiste.

Punição

Quem espalhar fake news e for identificado pode responder criminalmente. As tipificações variam entre crimes contra a honra, difamação, calúnia e outros delitos, a depender do contexto da desinformação disseminada.

Vale lembrar que qualquer cidadão pode denunciar fake news e seus autores junto às polícias Civil e Militar.

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