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Saúde Pública

Dengue supera coronavírus em número de casos e óbitos, mas COVID-19 mostra-se 100 vezes mais letal

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O coronavírus é a vedete nas manchetes da mídia brasileira neste primeiro trimestre de 2020, mas a dengue é um inimigo silencioso que já mostra números preocupantes.

Enquanto o país se alvoroça com 2.915 casos confirmados de contágio pelo COVID-19, a dengue já emplacou não menos que 403.532 casos notificados nas onze primeiras semanas deste ano no país. Os dados são do Ministério da Saúde e incluem as versões ‘chikungunya’ e ‘zika’. Somente em Mato Grosso, são 13.741 casos notificados.

As mortes por dengue somam 106, no país, nestas primeiras onze semanas. Destas, cinco foram em Mato Grosso.

(*) Veja, ao final do texto, quadro com os números comparativos das duas moléstias.

Quanto aos casos notificados (ainda não confirmados) da doença, os índices por grupos de 100 mil habitantes são 191,07 no país. A taxa de letalidade da dengue é baixa, de 0,026%. Já em Mato Grosso, ó índice é de 394,4 casos notificados para cada grupo de 100 mil pessoas – bem superior à média nacional – e taxa de letalidade de 0,036%.

Dengue x Coronavírus

Instalada de vez no Brasil, a pandemia do COVD-19 tem um número bem menor de casos em relação à dengue, mesmo considerando seu monitoramento há apenas um mês. Em boletim divulgado na tarde de ontem (quinta-feira, 26), o Ministério da Saúde aponta 2.915 casos e 77 óbitos no período de 30 dias, desde o primeiro diagnóstico da doença em território brasileiro.

Neste período, o índice de contaminação por grupo de 100 mil pessoas é de 1,38 (bem inferior ao índice da dengue, que é de 191,07). Já a taxa de letalidade do coronavírus é 2,64%, muito superior (100 vezes) ao da dengue (0,026%).

(*) Veja, na sequência quadro, com os números comparativos

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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