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Saúde Pública

Covid-19: Tangará da Serra tem média de 44 novos casos diários em julho, com leve queda nos últimos 10 dias

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O último boletim epidemiológico divulgado pelo Comitê Interinstitucional de Prevenção e Monitoramento ao Coronavírus em Tangará da Serra apresenta um total acumulado de 1.435 casos desde o primeiro registro de Covid-19 no município, em 01 de abril.

De acordo com o boletim, os curados somam 1.245, perfazendo um índice de cura na ordem de 86,7%. Assim, os casos ativos somam 172, considerando 161 pacientes em isolamento domiciliar, seis internados em enfermarias e cinco em UTIs. Os óbitos somam 18.

Médias

O número total de casos indica uma alta significativa da pandemia neste mês de julho, com média de 44 novos casos diários entre o primeiro dia do mês e ontem (domingo, 19).

Em junho, para se ter uma ideia, foram registrados 485 casos no total, o que correspondeu a uma média de 16 novos casos n o mês passado.

Por outro lado, dentro deste mês de julho há uma pequena redução proporcional na ocorrência de novos casos nos últimos 10 dias (de 10 a 19), com média de 42 novos registros diários. Do dia 01 de julho ao dia 09, a média diária foi de 47. (Veja tabela e gráficos na sequência e quadro completo do município ao final da matéria)

Estado

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde de ontem (domingo, 19), 34.604 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 1.348 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado e 36 mortes nas últimas 24 horas.

Foram registradas 1.838 novas confirmações de coronavírus no Estado. Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 290 internações em UTIs públicas e 372 em enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação está em 94,1% para UTIs e em 54,6% para enfermarias.

Dos 34.604 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 16.530 estão em monitoramento e 16.726 estão recuperados.

Dentre os 10 municípios com maior número de casos de Covid-19 estão Cuiabá (7.406), Sinop (2.650), Várzea Grande (2.602), Rondonópolis (2.392), Lucas do Rio Verde (1.908), Tangará da Serra (1.435), Primavera do Leste (1.414), Sorriso (1.282), Nova Mutum (926) e Pontes e Lacerda (759).

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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