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Saúde Pública

Covid-19: Tangará da Serra segue com o maior índice de cura, mas infecções aumentam em quase 40%

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Continua sendo de Tangará da Serra o mais alto índice de cura entre os pacientes acometidos pela Covid-19 nos principais municípios de Mato Grosso. O levantamento é do Enfoque Business, com base nos boletins de ontem (segunda, 15) das secretarias de saúde dos municípios. (Quadro ao final da matéria. Gráfico na sequência)

De acordo com o boletim da última segunda-feira (15/06), Tangará da Serra tem 208 pacientes recuperados entre os 245 casos confirmados da doença, o que representa praticamente um índice de cura de 85%, o mais alto entre os maiores municípios de Mato Grosso.

Gráfico Enfoque Business mostra ranking de cura da Covid-19 entre os principais municípios.

Depois de Tangará da Serra, o índice mais alto é de Sorriso, com 60% de cura. Cuiabá, a capital, tem um índice baixo de recuperados – 22% -, se comparado com os cinco municípios com o maior índice: Tangará da Serra, Sorriso, Primavera do Leste, Sinop e Nova Mutum.

Estes cinco municípios de Mato Grosso tem seus índices de cura da Covid-19 acima dos índices estadual e nacional, respectivamente 37% e 46%.

Índice de infecção

Quanto ao índice de infecção por cada grupo de 10 mil pessoas, o menor índice entre os principais municípios do estado pertence a Cáceres, que possui 07 infectados em cada grupo de 10 mil habitantes (veja quadro abaixo, na coluna ‘Inf/10mil’).

O maior índice entre os principais municípios mato-grossenses é de Primavera do Leste. O município do sudeste de Mato Grosso tem uma população de 60 mil habitantes e 284 casos confirmados da doença, perfazendo um índice de infecção de 47 pessoas em cada grupo de 10 mil moradores. Ou seja, a situação se agravou no município em uma semana, já que era de 32 por cada grupo de 10 mil habitantes.

Tangará da Serra situa-se numa faixa intermediária nesta estatística, com um índice de infecção de 23,45 pessoas acometidas pela doença por cada 10 mil habitantes. O número mostra um agravamento no município de quase 40% (38,59%) no índice de infecção pelo novo coronavírus. Há uma semana, Tangará da Serra registrava índice de 16,92 por cada grupo de 10 mil pessoas.

A título de comparação, o índice de infecção de Mato Grosso é de 18 e o do Brasil é de 42 infectados por cada grupo de 10 mil pessoas. Ou seja, Tangará da Serra tem índice de infecção abaixo da média nacional, mas está acima da média de Mato Grosso.

Óbitos

Quanto aos óbitos ocasionados pela Covid-19, Tangará da Serra mostra a menor taxa de letalidade entre os principais municípios do estado, com 0,41%. Este índice poderá subir para 1,22% se forem confirmados como sendo por Covid-19 outros dois óbitos suspeitos.

Os municípios com maiores taxas de letalidades no estado são Várzea Grande (9,7%), Cáceres (7,3%), Sinop (7,32%) e Barra do Garças (6,42%). Os índices de letalidade em Mato Grosso e no Brasil são 3,5% e 6,42% respectivamente.

Parâmetro

O Enfoque Business valeu-se da divisão das populações em grupos de 10 mil pessoas pelo fato da grande maioria dos 141 municípios de Mato Grosso ter menos de 100 mil habitantes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) utiliza grupos de 100 mil pessoas como parâmetro para estas estatísticas.

(*) Veja quadro abaixo:

Tabela Enfoque Business

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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