TANGARÁ DA SERRA
Pesquisar
Close this search box.

Saúde Pública

Covid-19: Região soma 809 casos e 521 recuperados; Campos de Júlio, Sapezal e Tangará têm maiores incidências

Publicado em

Composta por 19 municípios (ver quadro ao final do texto), a região de influência econômica de Tangará da Serra soma 405 mil habitantes, o que representa 12% da população de Mato Grosso. Nestas cidades, a Covid-19 acometeu um total de 809 pessoas, segundo boletim de ontem, segunda-feira (22), da Secretaria de Estado de Saúde. O levantamento é do Enfoque Business.

Quatro destes municípios – Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis, Sapezal e Campos de Júlio – somam 650 infectados desde o início da pandemia, o que corresponde a 81% do total de casos da região, segundo mostra a tabela ao final do texto. (Gráfico acima)

Incidência

A incidência da doença na região é de quase 20 pacientes (19,95) por cada um dos 40,56 grupos de 10 mil pessoas. Campos de Júlio é o município mais afetado, com uma incidência de 76,46 para 10 mil. Sapezal figura como segundo município de maior incidência, com índice de 36,4. Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis vem logo em seguida, com respectivas incidências de 35,8 e 35,6 por cada grupo de 10 mil pessoas. (Gráfico da incidência acima)

Leia mais:  Chikungunya: Número de óbitos em Mato Grosso dobra neste mês de fevereiro

Curados

O número de recuperados, no geral, é satisfatório. São 521 pessoas curadas da Covid-19, perfazendo um índice de 64,4% em relação ao número de infectados. Sete municípios – Tangará da Serra (79%), Denise (75%), Arenápolis (70%), Barra do Bugres (63%), Sapezal (62%), Campo Novo do Parecis (61%) e Comodoro (58%) figuram com índices de recuperação de pacientes acima dos 50%. (Gráfico de cura acima)

Letalidade

Os óbitos somam 15, indicando uma taxa de letalidade de 1,85%. Chama atenção, porém, o índice de Juína, cujos três óbitos entre 30 pacientes infectados correspondem a uma taxa de letalidade de 10%. Tangará da Serra, com três óbitos, e Campos de Júlio, com dois, são os outros dois municípios com maior número de mortos pela doença. Tangará da Serra, porém, tem baixa taxa de letalidade, com 0,8%. (Gráfico de letalidade acima)

Comparações

Comparando com os índices estadual e nacional, a região mostra uma incidência menor (19,95/10 mil) que o índice geral do estado, onde há 29 infectados para cada grupo de 10 mil habitantes. Ante o índice geral de incidência no país – 52,65/10 mil – a região também possui muito melhor quadro.

Leia mais:  Chikungunya: Número de óbitos em Mato Grosso dobra neste mês de fevereiro

Quando ao percentual de recuperados, a região polarizada por Tangará da Serra também figura em condição melhor (64%) que o estado (34,5%) e o país (52%).

Considerando as taxas de letalidade, a da região, que conta 15 óbitos, é de 1,85%. No estado e no país, as respectivas taxas de letalidade são 3,8% e 4,6%.

Os números nacionais e estaduais, vale destacar, podem ser conferidos nos links https://covid.saude.gov.br/ e http://www.saude.mt.gov.br/informe/584.

Parâmetro

O Enfoque Business valeu-se da divisão das populações em grupos de 10 mil pessoas pelo fato da grande maioria dos 141 municípios de Mato Grosso ter menos de 100 mil habitantes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) utiliza grupos de 100 mil pessoas como parâmetro para estas estatísticas.

(Veja quadro abaixo)

Comentários Facebook
Advertisement

Saúde Pública

Chikungunya: Número de óbitos em Mato Grosso dobra neste mês de fevereiro

Published

on

O número de mortes por chikungunya em Mato Grosso dobrou em menos de um mês, de acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, atualizado pelo Ministério da Saúde.

Até este domingo, o estado contabilizou seis mortes em decorrência da doença, enquanto até o final de janeiro eram três óbitos.

Ao todo, o Brasil registra sete mortes por chikungunya e Mato Grosso é o estado com maior número de mortes.

O 7º óbito foi registrado em Minas Gerais. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, outra morte no estado está sob investigação e há outros oito mil 104 casos prováveis.

Os municípios de Mato Grosso que registram as mortes são: Cuiabá, com quatro mortes confirmadas e uma em investigação Jaciara e Dom Aquino com uma morte cada município.

Em Cuiabá, a Prefeitura decretou estado de emergência na área da Saúde Pública da capital devido ao risco de epidemia de chikungunya e dengue.

O decreto, válido por 60 dias, prevê a criação de um Comitê de Operações Emergenciais para monitorar a situação e tomar decisões estratégicas.

Leia mais:  Chikungunya: Número de óbitos em Mato Grosso dobra neste mês de fevereiro

Em Mato Grosso, o sinal de alerta está ligado para outras duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: a dengue e a zika.

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses, nove mil 948 casos prováveis de dengue foram registrados em todo o estado, com três mortes em investigação. Não há casos prováveis de zika.

Por outro lado, o Governo de Mato Grosso lamentou a morte de Padre Rinaldi, fundador e coordenador do Oratório Salesiano Filhos de Dom Bosco, em Rondonópolis.

Com 82 anos, o padre Danilo Rinaldi estava internado em um hospital em Campo Grande por complicações causadas pela chikungunya e teve uma parada respiratória.

O governador Mauro Mendes e a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, lamentaram a morte do sacerdote, que completaria 65 anos de vida religiosa neste ano.

Tangará da Serra

Já em Tangará da Serra, ocorre o contrário em comparação com o estado de Mato Grosso. O município registra nas primeiras cinco semanas epidemiológicas do ano apenas 55 casos confirmados de chikungunya, contra 878 no mesmo período do ano passado. Nesse ano, ainda não há nenhum óbito por qualquer uma das arboviroses – chikungunya, dengue e zika – registrado no município.

Leia mais:  Chikungunya: Número de óbitos em Mato Grosso dobra neste mês de fevereiro

Considerando esses números, a redução em Tangará da Serra é superior a 90% nesse ano. A prefeitura do município realiza campanha de conscientização na mídia e redes sociais denominada “Tangará contra a Dengue” e, também, o “Minuto Contra o Mosquito”.

A campanha apregoa que em Tangará da Serra, “a luta contra o mosquito Aedes aegipty é um dever de todos”, com ações informativas para evitar os focos de proliferação do vetor da doença, uso de repelentes e denúncias de criadouros do mosquito.

Comentários Facebook
Continue Reading

Envie sua sugestão

Clique no botão abaixo e envie sua sugestão para nossa equipe de redação
SUGESTÃO

Empresas & Produtos

Economia & Mercado

Contábil & Tributário

Governo & Legislação

Profissionais & Tecnologias

Mais Lidas da Semana