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Saúde Pública

Covid-19: Região soma 2.264 casos e 1.513 recuperados; Campos de Júlio, Sapezal e Tangará têm as maiores incidências e curas

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Composta por 19 municípios (ver quadro ao final do texto), a região de influência econômica de Tangará da Serra soma 405 mil habitantes, o que representa 12% da população de Mato Grosso. Nestas cidades, a Covid-19 acometeu um total de 2.264 pessoas até ontem (quarta, 08).

O levantamento é do Enfoque Business, com base no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de ontem e, também, das prefeituras.

Quatro destes municípios – Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis, Sapezal e Campos de Júlio – somam 1.630 infectados desde o início da pandemia, o que corresponde a 71,9% do total de casos da região, segundo mostra a tabela ao final do texto.

Incidência

A incidência da doença na região é de quase 55,82 pacientes por cada grupo de 10 mil pessoas. Campos de Júlio é o município mais afetado, com uma incidência de 177,94. Sapezal figura como segundo município de maior incidência, com índice de 109,30. Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis vem logo em seguida, com respectivas incidências de 89,71 e 83,29 por cada grupo de 10 mil pessoas. (Gráfico da incidência a seguir)

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Curados

O número de recuperados na região, no geral, é satisfatório. São 1.513 pessoas curadas da Covid-19, perfazendo um índice de 66,83% em relação ao número de infectados. Também são de Campos de Júlio (86%), Tangará da Serra (78%), Campo Novo do Parecis (71%) e Sapezal (68%) os melhores índices de cura de pacientes que contraíram a doença. (Gráfico de cura a seguir)

Letalidade

Os óbitos somam 41 entre os 19 municípios pesquisados, indicando uma taxa de letalidade de 1,81%. O maior número de óbitos é de Tangará da Serra, 11, mas o município possui uma taxa de letalidade abaixo da média regional, com 1,18%. (Gráfico de letalidade a seguir)

Comparações

Comparando com os índices estadual e nacional, a região mostra uma incidência menor (55,82/10 mil) que o índice geral do estado, que registra 71,19 infectados para cada grupo de 10 mil habitantes. Ante o índice geral de incidência no país – 81,5/10 mil – a região também possui muito melhor quadro.

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Quando ao percentual de recuperados, a região polarizada por Tangará da Serra também figura em condição melhor (66,8%) que o estado (43,7%) e o país (59,5%).

Considerando as taxas de letalidade, a da região, que conta 41 óbitos, é de 1,81%. No estado e no país, as respectivas taxas de letalidade são 3,8% e 4%.

Os números nacionais e estaduais, vale destacar, podem ser conferidos nos links https://covid.saude.gov.br/ e http://www.saude.mt.gov.br.

Parâmetro

O Enfoque Business valeu-se da divisão das populações em grupos de 10 mil pessoas pelo fato da grande maioria dos 141 municípios de Mato Grosso ter menos de 100 mil habitantes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) utiliza grupos de 100 mil pessoas como parâmetro para estas estatísticas.

Quadro abaixo mostra detalhamento dos números da região.

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Saúde Pública

Chikungunya: Número de óbitos em Mato Grosso dobra neste mês de fevereiro

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O número de mortes por chikungunya em Mato Grosso dobrou em menos de um mês, de acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, atualizado pelo Ministério da Saúde.

Até este domingo, o estado contabilizou seis mortes em decorrência da doença, enquanto até o final de janeiro eram três óbitos.

Ao todo, o Brasil registra sete mortes por chikungunya e Mato Grosso é o estado com maior número de mortes.

O 7º óbito foi registrado em Minas Gerais. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, outra morte no estado está sob investigação e há outros oito mil 104 casos prováveis.

Os municípios de Mato Grosso que registram as mortes são: Cuiabá, com quatro mortes confirmadas e uma em investigação Jaciara e Dom Aquino com uma morte cada município.

Em Cuiabá, a Prefeitura decretou estado de emergência na área da Saúde Pública da capital devido ao risco de epidemia de chikungunya e dengue.

O decreto, válido por 60 dias, prevê a criação de um Comitê de Operações Emergenciais para monitorar a situação e tomar decisões estratégicas.

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Em Mato Grosso, o sinal de alerta está ligado para outras duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: a dengue e a zika.

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses, nove mil 948 casos prováveis de dengue foram registrados em todo o estado, com três mortes em investigação. Não há casos prováveis de zika.

Por outro lado, o Governo de Mato Grosso lamentou a morte de Padre Rinaldi, fundador e coordenador do Oratório Salesiano Filhos de Dom Bosco, em Rondonópolis.

Com 82 anos, o padre Danilo Rinaldi estava internado em um hospital em Campo Grande por complicações causadas pela chikungunya e teve uma parada respiratória.

O governador Mauro Mendes e a primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, lamentaram a morte do sacerdote, que completaria 65 anos de vida religiosa neste ano.

Tangará da Serra

Já em Tangará da Serra, ocorre o contrário em comparação com o estado de Mato Grosso. O município registra nas primeiras cinco semanas epidemiológicas do ano apenas 55 casos confirmados de chikungunya, contra 878 no mesmo período do ano passado. Nesse ano, ainda não há nenhum óbito por qualquer uma das arboviroses – chikungunya, dengue e zika – registrado no município.

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Considerando esses números, a redução em Tangará da Serra é superior a 90% nesse ano. A prefeitura do município realiza campanha de conscientização na mídia e redes sociais denominada “Tangará contra a Dengue” e, também, o “Minuto Contra o Mosquito”.

A campanha apregoa que em Tangará da Serra, “a luta contra o mosquito Aedes aegipty é um dever de todos”, com ações informativas para evitar os focos de proliferação do vetor da doença, uso de repelentes e denúncias de criadouros do mosquito.

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