TANGARÁ DA SERRA
Pesquisar
Close this search box.

Saúde Pública

Covid-19: Primeira semana de julho revela média de 42 novos casos diários em Tangará da Serra, que recebe recursos

Publicado em

Os primeiros sete dias deste mês de julho mostram que a pandemia do novo coronavírus aumentou em quase quatro vezes a média diária de casos confirmados em relação à primeira semana do mês passado em Tangará da Serra.

São 42,4 novos casos diários de covid-19 nesta primeira semana. Ou seja, entre os dias 1º e 07 deste mês foram registrados 297 novos casos da doença entre os tangaraenses. O número representa um avanço de 387% se comparado à primeira semana de junho, quando a somatória de novos registros foi de 61, média de 8,7 casos diários.

Boletim

Segundo boletim epidemiológico divulgado no início da tarde desta terça-feira (07) pelo Comitê Interinstitucional de Prevenção e Monitoramento ao Coronavírus, Tangará da Serra soma um total de 894 casos desde o início da pandemia e 705 recuperados, perfazendo um saldo de 178 casos ativos. (Veja quadro ao final da matéria)

Entre os ativos, 154 pacientes encontram-se em isolamento domiciliar. Outros 24 pacientes estão internados, oito deles em UTI’s (05 públicas e 03 privadas) e 16 em enfermarias (13 públicas e 03 privadas). Os óbitos em decorrência da covid-19 somam 11 no município. Há, ainda 04 internados em enfermarias (03 públicas) com suspeita de infecção.

Recursos

O Governo Federal liberou ontem mais R$226 milhões para o combate à pandemia de coronavírus nos 141 municípios de Mato Grosso.

Tangará da Serra é o município que recebeu o maior valor entre os municípios da região, com R$ 4.032.116,00. Diamantino recebeu R$ 2.851.854,00; Campo Novo do Parecis R$2.511.262,00 e Barra do Bugres R$2.156.332,00.

Também foram contemplados os municípios de Nova Olímpia, com R$ 1.114.799,00; Arenápolis R$ 1.103.831,00; Nortelândia R$ 697.657,00; Denise R$ 647.767,00; Porto Estrela R$ 445.250,00; Santo Afonso R$ 324.543,00; e Nova Marilândia R$ 304.251,00.

Veja quadro a seguir:

Comentários Facebook
Advertisement

Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

Published

on

Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

Comentários Facebook
Continue Reading

Envie sua sugestão

Clique no botão abaixo e envie sua sugestão para nossa equipe de redação
SUGESTÃO

Empresas & Produtos

Economia & Mercado

Contábil & Tributário

Governo & Legislação

Profissionais & Tecnologias

Mais Lidas da Semana