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Saúde Pública

Covid-19: MT tem ocupação de 94% dos leitos de UTI; Tangará da Serra e Sinop tem os maiores índices de cura

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde deste domingo (28.06), 14.654 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 556 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado.

Os municípios com maior número de casos são Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande, Sorriso, Tangará da Serra e Primavera do Leste. Por outro lado, Tangará da Serra e Sinop despontam como os municípios com maiores índices de cura, com respectivos 78% e 77%. Quanto ao índice de letalidade, Várzea Grande apresenta o maior percentual – 10% – sobre o número de casos confirmados.

Em Tangará da Serra, boletim divulgado neste domingo aponta para um total de 534 casos – 109 deles ativos – e 418 recuperados. São 99 pacientes em isolamento domiciliar. Os internados somam 10 (oito em UTI e dois em enfermaria) e são sete óbitos. Há, ainda, dois pacientes com suspeita de infecção pelo novo coronavírus, um internado em UTI e um em enfermaria. (Veja quadro ao final da matéria)

(*) Veja quadro com números dos 11 principais municípios do MT e gráficos comparativos ao longo da matéria.

As 24 mortes mais recentes envolveram residentes de Várzea Grande, Cuiabá, Rondonópolis, Presidente Prudente (SP), Rosário Oeste, Pontes e Lacerda, Nova Mutum, Barra do Garças e Porto Esperidião.

Nas últimas 24 horas, surgiram 534 novas confirmações no Estado. A área técnica ainda esclareceu que foram corrigidas oito ocorrências de duplicidade no sistema. Além disso, um caso anteriormente notificado em Várzea Grande foi reposicionado para Nossa Senhora do Livramento, município de residência do paciente.

Dos 14.654 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 8.356 estão em isolamento domiciliar e 5.144 estão recuperados. Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 224 internações em UTI e 264 em enfermaria. Isto é, a taxa de ocupação está em 94,1% para UTIs e em 32,3% para enfermarias.

Considerando o número total de casos em Mato Grosso, 50,5% dos diagnosticados são do sexo feminino e 49,5% masculino; além disso, 3.991 pacientes têm faixa-etária entre 31 a 40 anos. O documento ainda aponta que um total de 17.970 amostras já foram avaliadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-MT) e que, atualmente, restam 1.366 amostras em análise laboratorial.

Os pacientes são devidamente acompanhados pelas equipes de Vigilância Epidemiológica do Estado e dos municípios. Mais informações estão detalhadas na Nota Informativa divulgada diariamente pela SES disponível neste link, a partir das 17h.

Cenário nacional

No último sábado (27), o Governo Federal confirmou 1.344.143 casos da Covid-19 no Brasil e 57.622 óbitos oriundos da doença, correspondendo a uma taxa de letalidade de 4,29% entre os acometidos. Os recuperados somam 733.848 pessoas, um índice de 54,6%.

 

 

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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