Enquanto Mato Grosso assiste o avanço da COVID-19 confirmar a aproximação ao apogeu da pandemia do novo coronavírus, o governo central constata que há necessidade de adoção de medidas regionalizadas.
(*) Veja números por estado no quadro ao final do texto
Hoje à tarde (29.04), em Mato Grosso, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) notificou 292 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, sendo registrados 11 óbitos em decorrência do coronavírus no Estado.
Tangará da Serra teve seu quadro ampliado de 05 para 07 de infecção, porém com todos os pacientes acometidos já recuperados da doença. Nesta quarta-feira (29.04), além do acumulado de 154 notificações de casos possíveis da moléstia, há 129 ocorrências descartadas. Fica, portanto, um saldo de 18 casos suspeitos.
Os casos confirmados no Estado estão em Cuiabá (129), Rondonópolis (48), Sinop (19), Várzea Grande (13), Primavera do Leste (8), Mirassol D’Oeste (8), Tangará da Serra (7), Cáceres (7), São José dos Quatro Marcos (6), Jaciara (6), Lucas do Rio Verde (5), Confresa (3), Barra do Garças (3), Rio Branco (2), Poconé (2), Nova Mutum (2), Jangada (2), Ipiranga do Norte (2), Aripuanã (2), Vila Bela da Santíssima Trindade (1), União do Sul (1), Querência (1), Pontes e Lacerda (1), Pontal do Araguaia (1), Nova Monte Verde (1), Lambari D’Oeste (1), Conquista D’oeste (1), Canarana (1), Campo Novo do Parecis (1), Alta Floresta (1) e residentes de outros Estados (7).
Dos 292 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 93 estão em isolamento domiciliar e 173 estão recuperados. Há ainda 15 pacientes hospitalizados, sendo nove em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seis em enfermaria.
País
O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil registra 78.162 pessoas com covid-19. O número de óbitos subiu para 5.466. A taxa de letalidade é de 7%.
Até o momento, 34.132 pacientes foram curados da doença.
Hoje, durante entrevista coletiva concedida à tarde, o ministro da Saúde Nelson Teich disse que haverá uma estratégia diferente no enfrentamento à pandemia. Ele relatou que, nos cerca de 10 dias em está à frente do cargo, o foco tem sido em melhorar as informações. “Montamos centro de comando de informações, que nos auxilia para que possamos embasar nossas decisões”, declarou. Com base nelas, ele argumentou que a nova gestão passou a trabalhar com o que chamou de “não linearidade” das ações, um tratamento diferenciado para várias regiões e localidades do país.
“A partir de agora, de posse de informações atualizadas, percebemos distintos perfis de comportamento da doença por região. Definimos que nossas ações devem se pautar por distribuição de recursos não linear. O que definirá o peso é o socorro a estados e municípios. Funcionaremos com força nacional de apoio, calibrando as ações”, afirmou Nelson Teich.
