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Saúde Pública

COVID-19 avança em 8% no país; MT registra 10ª morte e aguarda equipamentos da China

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Chegou a 4.543 o número de mortes por Covid-19 no Brasil. A informação é do Ministério da Saúde, em boletim divulgado nesta segunda-feira (27.04). Os casos confirmados da doença já são 66.501, o que coloca o País em 11º lugar mundial em número de pessoas infectadas.

No domingo, Ministério da Saúde registrava 4.205 óbitos e 61.888 pessoas com diagnóstico de infecção pelo novo coronavírus. Em 24 horas, houve a notificação de 4.613 casos (avanço de 7,45%) e de 338 novos óbitos, num índice de 8,03% a mais.

Em todo o mundo, mais de 3 milhões de pessoas foram infectadas pelo novo vírus, segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. O número de mortos chega a 208,5 mil. Os Estados Unidos são o país mais afetado, com 972,9 mil infectados e 55,5 mil óbitos.

Mato Grosso e Tangará da Serra

Em Tangará da Serra, não há novos casos de infecção pelo novo coronavírus desde o dia 08 de abril. Os cinco pacientes até então acometidos da doença evoluíram para cura clínica. Não há internados e são 23 os casos suspeitos. O Laboratório Central do estado descartou, até agora, 16 casos suspeitos no município.

Em Mato Grosso, o número de pessoas infectados pela doença subiu para 257, sete pacientes a mais em 24 horas. Também o registro da 10ª morte por COVID-19 no estado, de um idoso de 92 anos que morava no Rio de Janeiro e estava em visita a parentes em Mato Grosso.

Equipamentos para MT

As primeiras aquisições de equipamentos hospitalares e de proteção que o Governo do Estado fez na China serão entregues nesta terça-feira (28.04). São 200 camas hospitalares e cinco mil óculos de proteção, que desembarcam no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.

As camas hospitalares serão destinadas ao Hospital Metropolitano de Várzea Grande, que passa por obras de ampliação para leitos exclusivos no tratamento de pacientes da Covid-19 e devem ser entregues no início de maio.

Já os óculos de proteção serão distribuídos aos profissionais da rede estadual de saúde, que atuam diretamente no combate ao novo coronavírus.

Os equipamentos foram embarcados em Shangai, na China, no início de abril. Parte do trajeto foi feito pelo mar, da China até os Estados Unidos, e o restante de avião, até Mato Grosso.

Também estão a caminho do Estado as aquisições de camas hospitalares elétricas (255), macacões de proteção (40 mil), protetores faciais (5 mil), máscaras cirúrgicas (500 mil) e do tipo KN95 (50 mil).

O Estado ainda adquiriu 20 mil testes Covid-19 e de 215 monitores e 120 respiradores.

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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