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Saúde Pública

Coronavírus leva à suspensão de aulas, eventos, atividades privadas e eleições suplementares

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Escolas, universidades, eventos e até eleições. O coronavírus está paralisando tudo em Tangará da Serra, em Mato Grosso, no Brasil e pelo mundo afora.

Ainda ontem, o Sicredi anunciou a suspensão das suas assembleias com cooperados e ainda irá deliberar se mantém para o dia 31 de março a inauguração de sua nova agência em Tangará da Serra, no bairro Cidade Alta. Na mesma cidade, atividades em academias fitness foram suspensas, assim como eventos culturais e esportivos.

Ensino público e privado

Ontem (segunda-feira, 16), o governo de Mato Grosso e o Ministério da Educação anunciaram a suspensão das aulas nas escolas da rede pública estadual e nas instituições de nível superior (UNEMAT e IFMT). Também ontem, universidades particulares – como a UNIC – anunciaram a suspensão das aulas, mantendo apenas o expediente interno com as devidas precauções.

Em sua decisão, o prefeito estabelece que as aulas nas redes municipal e particular de ensino permanecerão suspensas do dia 23 de março ao dia 5 de abril.

Ainda na manhã desta terça-feira (17), o prefeito de Tangará da Serra, Fábio Junqueira, anunciou a suspensão das aulas nas redes pública municipal e privada do município. A suspensão das aulas se dá nos termos do Decreto nº 407, assinado ainda ontem (segunda-feira, 16) pelo Governador do Estado, Mauro Mendes.

Em sua decisão, o prefeito estabelece que as aulas nas redes municipal e particular de ensino permanecerão suspensas do dia 23 de março ao dia 5 de abril.

Segundo a Assessoria do Executivo, a prefeitura de Tangará da Serra já adotou medidas de antecipação para tentar diminuir as chances da pandemia coronavírus – que já superou a barreira de 6 mil mortes e 160 mil infectados em todo o mundo – chegar com força ao município.

Eleições suplementares

Também em razão do risco de propagação do coronavírus, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta terça-feira (17) a suspensão da eleição suplementar ao Senado, em Mato Grosso, marcada para o dia 26 de abril. A decisão é da ministra Rosa Weber, que na semana passada rejeitou o mesmo pedido feito pelo governo do Estado.

Agora, a ministra enfatizou que a preocupação externada pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso justifica o reexame da matéria. Destacou também a necessidade de definição porque a período de propaganda eleitoral teria início nesta quarta-feira (18). Weber destaca que uma nova data deverá ser marcada, o mais brevemente possível.

A eleição suplementar em Mato Grosso foi marcada pelo TSE no dia 22 de janeiro, ficando agendada para 26 de abril. A decisão foi tomada após confirmação da cassação da senadora Selma Arruda (Podemos) por caixa 2 e abuso de poder econômico.

Na última semana, os partidos realizaram as convenções e foram confirmados 12 candidatos para disputar a vaga de Selma.

Vacância

Apesar da eleição ter sido confirmada, no dia 31 de janeiro o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, concedeu liminar para que o terceiro colocado nas eleições ao Senado, Carlos Fávaro (PSD), assumisse interinamente, em caso de vacância, a vaga da senadora cassada Selma Arruda (Podemos). Ainda não assumiu porque o Senado ainda não declarou a vacância.

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Saúde Pública

País se mobiliza para combater arboviroses. Vigilância monitora casos em Tangará da Serra

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Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) está de olho em mais um vírus respiratório originado na China, as autoridades médicas brasileiras têm outra preocupação: as doenças causadas pelo Aedes aegypti — como dengue e chikungunya. O cuidado não é em vão. Em 2024, o país bateu recorde de casos e de mortes por dengue.

Segundo o Ministério da Saúde, até 28 de dezembro passado foram 6,6 milhões de casos prováveis da doença e 6.022 mortes confirmadas. Outras 1.179 estão sendo investigadas.

Em Mato Grosso, os números das arboviroses mostraram 103,834 notificações, sendo 77.096 de dengue, 24.638 de chikungunya e 2,100 de zika. Estas doenças causaram 51 mortes no estado, 39 por dengue e 12 por chikungunya.

Mutirões foram uma constante ano passado no município, em razão da alta incidência das arboviroses.

Em Tangará da Serra, o quadro foi o mais preocupante em Mato Grosso. Foram 9.964 casos de arboviroses, a maioria (5.729) de chikungunya. Outros 4.182 casos foram de dengue e 53 de zika. Os óbitos somaram 10, sendo sete de chikungunya e 3 de dengue.

Em 2025

Neste ano de 2025, segundo boletim da Vigilância Epidemiológica, Tangará da Serra registra 03 notificações de dengue e 01 de chikungunya. O município, através da Vigilância, vem monitorando as ocorrências, com ações que incluíram, em dezembro, aplicação de inseticida nos bairros.

No país, porém, os dados são mais preocupantes. Só este ano, já são mais de 10 mil casos prováveis e 10 mortes em investigação. Segundo o médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília, Jonas Brant, Estados Unidos, Europa e China vivem momentos diferentes do Brasil por conta da sazonalidade, por isso a preocupação maior deles neste momento é com as doenças respiratórias.

“No caso do Hemisfério Sul, onde o Brasil está inserido, a gente tem nessa época do ano, o aumento de outras doenças, como as doenças transmitidas por vetores, as diarreias. Então é importante a gente entender que, nesse contexto, eles estão num cenário preocupante, tá aumentando lá e tem que se organizar para enfrentar um surto de doença respiratória. No nosso caso, o risco maior agora do Brasil é a preocupação com dengue e Chikungunya”, destaca o médico.

Tangará da Serra sofreu uma epidemia de arboviroses em 2024. Só de chikungunya foram 5,7 mil casos.

O que esperar nesse ano

Diante do surto recorde de 2024, o Ministério da Saúde se antecipou nas ações de prevenção. Além da vacinação contra a doença, que cobriu jovens entre 10 e 14 anos, para o período sazonal 2024-2025, o Ministério anunciou o investimento de mais de R$ 1,5 bilhão na compra de mais doses da vacina. Valor que também será usado para a compra de insumos laboratoriais para ampliar a testagem, medicamentos para controlar a proliferação do mosquito e ainda mobilização e conscientização da população, além de suporte aos municípios para custeio assistencial.

10 minutos contra a dengue

O Ministério da Saúde aposta no apoio da sociedade para o combate ao mosquito — já que a participação de todos é fundamental para a eliminação dos focos — que continua sendo a forma mais efetiva de evitar a doença.

A campanha nacional de conscientização, lançada no ano passado, incentiva a população a dedicar 10 minutos por semana para fazer uma busca em casa e controlar os focos do Aedes aegypti.

Usar repelentes e telas mosquiteiras em portas e janelas também são medidas que ajudam a reduzir o número de infecções pela doença.

(Redação EB, com Brasil 61)

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