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Infraestrutura & Logística

Convênio para pavimentação da MT-339 pode ser retomado; Anel Viário receberá microrrevestimento

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As obras de pavimentação da MT-339 poderão ser retomadas ainda este ano através da recuperação do convênio entre governo do Estado e Associação de Produtores Rurais da MT-480/MT-339. A informação é do secretário executivo da entidade, Edilson Sampaio.

Segundo informou ao Enfoque Business, as conversações acerca da retomada do convênio estão muito adiantadas, já havendo um cronograma que consiste em aproximadamente 17 quilômetros de pavimentação (desde o trecho de 02 quilômetros já pavimentados a partir do entroncamento com a MT-358), passando pelos acessos do Assentamento Antônio Conselheiro, até um pouco além da curva da Calcário. “Estamos trabalhando nesse sentido, de retomar os trabalhos na MT-339, pois reconhecemos a importância daquela estrada”, disse.

Importância

MT-339 conta apenas com um pequeno trecho pavimentado de dois quilômetros.

A MT-339 representará um salto de qualidade na logística de transporte da região, estabelecendo ligação com o Porto de Cáceres (hidrovia do rio Paraguai). Por ali haverá um grande fluxo de escoamento de grãos e outras commodities vindas principalmente de Tangará da Serra (Chapadão do Rio Verde), do Chapadão dos Parecis e da região de Deciolândia.

A nova ligação também fomentará a produção de carnes e derivados, fortalecendo a pecuária e ampliando o canal de exportação para os países do Mercosul, onde há um mercado de 60 milhões de pessoas, além de criar condições para a fusão da bacia leiteira da região de Tangará da Serra com a da região Oeste, a maior do estado.

Outras

MT-426 (entre a 339, na curva, até a Calcário Tangará) deverá receber trabalhos de manutenção

Edilson Sampaio informou, ainda, que a MT-426 (entre a 339, na curva, até a Calcário Tangará) deverá receber trabalhos de manutenção. Ação no mesmo formato também ocorrerá no trecho da MT-358 que vai do entroncamento com a BR-364 em direção à MT-175, no Chapadão do Rio Verde. Nesta localidade, os recursos para custeio dos trabalhos deverão somar R$ 800 mil, sendo o convênio firmado com a Associação Rio Verde, que congrega produtores daquela região.

Anel Viário

Sobre as obras do Anel Viário de Tangará da Serra, Edilson Sampaio confirmou a parceria com a Guaxe Construtora e Terraplanagem para realização de trabalho paliativo. “Confere. Estamos aplicando solo-cimento nos pontos mais danificados para não perdermos todo o pavimento”, afirmou.

Sampaio explica que o solo-cimento é o material mais apropriado para a fase inicial da recuperação da pista, já que os buracos romperam a capa asfáltica (de aproximadamente 2,5 cm) e atingiram a base da perimetral. “Não se pode aplicar material asfáltico nestas condições, tem que ser o solo-cimento. Depois, sim, haverá os recortes, a fresagem e aplicação da massa asfáltica”, detalhou.

Ainda segundo Edilson, após esta etapa da restauração, a pista receberá um trabalho chamado ‘microrrevestimento’, para uniformização e impermeabilização da pista. “É a alternativa que temos, já que os recursos são escassos. Vamos prolongar por até dois anos a vida útil da pista, enquanto trabalhamos junto ao governo pelo recapeamento total do Anel Viário”, completou.

Microrrevestimento

Microrrevestimento Asfáltico a Frio é uma técnica que consiste em lamas asfálticas selantes para a proteção, impermeabilização e rejuvenescimento superficial e estético dos pavimentos asfálticos em início de desgaste pela ação do tráfego, das intempéries e do envelhecimento (oxidação do betume).

Trabalho semelhante foi realizado na área urbana de Tangará da Serra, ano passado, em parte da Avenida Brasil e na rua Antônio Hortolani.

É muito indicada quando se torna indispensável uma conservação mais atuante e onerosa (buracos, no caso do Anel Viário) através de serviços de preenchimento e remendos, que comprometem sensivelmente a eficiência e a estética do pavimento.

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Infraestrutura & Logística

Para o governador, internacionalização de aeroporto refletirá no desenvolvimento regional

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concedeu a internacionalização do Aeroporto Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande, na manhã desta segunda-feira (02.12), com a publicação da portaria n°15.900.

O documento designa “como internacional o Aeroporto de Cuiabá/Várzea Grande – Marechal Rondon (SBCY) para operações de serviços aéreos regulares e não regulares, neles compreendidos os públicos de passageiros, charter de passageiros, de carga e mala postal, bem como serviços de táxi-aéreo, aviação geral e privados”.

O governador Mauro Mendes destacou que a operacionalização internacional do principal aeroporto de Mato Grosso vai impulsionar o desenvolvimento regional.

“Mais um passo importante para trazer mais negócios e turismo ao nosso Mato Grosso. O Estado está há anos cobrando e fornecendo todo o apoio para que essa conquista pudesse virar realidade. É um ganho extraordinário”, afirmou.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, ressaltou que o aval da Anac dá início a um novo marco para Mato Grosso.

“Esta decisão fará com que Mato Grosso cresça ainda mais. É o início de uma nova era para o Estado. Estamos abrindo novas possibilidades para o turismo, comércio e transporte internacional. Da parte do Governo do Estado, já criamos o programa Voe MT, o qual serve para estimular que as companhias tenham interesse na operação de voos internacionais com a mudança”, destacou o secretário.

A expectativa é que, com a internacionalização, o aeroporto se torne um hub logístico de importância para a região Centro-Oeste, ampliando as conexões aéreas e proporcionando um ambiente propício para novos negócios e parcerias internacionais.

Voe MT

As empresas que se encaixam nos benefícios do programa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico têm desconto de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na aquisição de querosene de aviação e isenção do ICMS nas saídas de combustível e lubrificantes para o abastecimento de aeronaves com destino ao exterior.

Para serem beneficiárias do VoeMT, as empresas devem operar rotas aéreas de forma regular em dois ou mais municípios do Estado.

(Redação EB, com Secom-MT)

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