TANGARÁ DA SERRA
Pesquisar
Close this search box.

Agronegócio & Produção

Com foco na boa produtividade, empresas promovem treinamento sobre Tecnologia de Aplicação

Publicado em

Uma pulverização eficiente garante a proteção da lavoura contra pragas e doenças e, também, a correta disponibilização de nutrientes. Esta é uma condição sine qua non para que seja alcançada a produtividade desejada.

Este foi o foco do Treinamento de Tecnologia de Aplicação promovido no último sábado (17/08) através de parceria entre a TratorTecMaq, PA Consultoria Agronômica e Teejet Technologies, na Fazenda São Paulo, localidade de Deciolândia, em Diamantino-MT. O evento atraiu cerca de 80 pessoas entre produtores rurais e profissionais das fazendas da região, especialmente os que atuam nos trabalhos de pulverização.

Na dinâmica de campo, grupo assistiu a testes envolvendo potenciais de deriva.

O treinamento incluiu palestra e dinâmicas de campo. Ministrada por Diego Pizzaia Silva, Regional Sales Manager da Teejet, a palestra abordou aspectos fundamentais para uma perfeita pulverização, desde detalhes sobre os componentes do pulverizador e sua manutenção, passando pelos tipos de bico, regulagem, calibração, cultura e área a receber a aplicação, condições meteorológicas, deriva, entre outros tópicos.

Pizzaia destacou na palestra que a observância de condições adversas, o correto ajuste do equipamento e a renovação constante das pontas de pulverização garantem economia e uniformidade na aplicação do produto, além de evitar agressões ao meio-ambiente. “A aplicação representa uma fatia importante do custo da produção e compreende um dos principais fatores para um bom resultado na produção”, disse.

Evento incluiu palestra com detalhes técnicos e boas práticas de pulverização.

Além da abordagem teórica, o evento na Fazenda São Paulo contou com dinâmicas de campo. Numa delas, o grupo assistiu a testes envolvendo potenciais de deriva, que é considerada um dos maiores problemas da agricultura, independentemente do método de aplicação. Os testes foram realizados com simulador Kimberlit e, na sequência, com pulverizador autopropelido. “O espectro de gotas e a velocidade do vento são os fatores que mais influenciam a deriva”, observou Pizzaia.

Leia mais:  Soja: Chuvas persistentes impactam início da colheita e doenças já são detectadas

Avaliação

O diretor da TratorTecMaq, Alfredo Nuernberg, destacou que o treinamento realizado no último sábado ocorreu em época propícia, já que não há trabalhos de pulverização nas propriedades da região. “As máquinas estão em revisão/manutenção e os profissionais estão disponíveis para este tipo de treinamento. Certamente estas instruções serão importantes para a próxima safra”, disse.

A TratorTecMaq, empresa de Alfredo Nuernberg, é distribuidora exclusiva Teejet para toda a região sudoeste de Mato Grosso.

Parceiros: Alfredo, da TratorTecMaq; Paulo, da PA Consultoria; e Diego Pizzaia, da Teejet.

Já para o empresário rural e diretor-proprietário da PA Consultoria, Paulo Assunção, o treinamento realizado na Fazenda São Paulo foi de extrema importância, vindo ao encontro das expectativas relacionadas à produtividade.

Ele ressalta que a pulverização merece toda atenção e influencia diretamente na produtividade e no custo da produção. “Hoje os custos chegam a 450 dólares por hectare/ano na pulverização para soja e milho”, revelou. O valor citado, pelo câmbio comercial, corresponde a R$ 1.800,00/hectare. Ou seja, numa lavoura de 5.000 hectares, a soma chega a impressionantes US$ 2,25 milhões, ou R$ 9 milhões.

Leia mais:  Safra será de 322,6 milhões/tons em 2025, segundo previsão do IBGE; MT lidera produção

Diante destes números, Paulo Assunção destaca a importância de uma pulverização adequada, considerando o profissional como elemento-chave na produção. “Chamamos eles (profissionais) à responsabilidade. É preciso que o profissional tenha a consciência da sua importância quando opera aquela máquina (pulverizador)”, concluiu.

Na sequência, mais fotos do evento.

Comentários Facebook
Advertisement

Agronegócio & Produção

Safra será de 322,6 milhões/tons em 2025, segundo previsão do IBGE; MT lidera produção

Published

on

No terceiro prognóstico para a safra 2025, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 322,6 milhões de toneladas, com alta de 2,5% ante o 2º prognóstico (7,8 milhões de toneladas) e alta de 10,2% frente a 2024 (29,9 milhões de toneladas).

Esperam-se acréscimos na produção da soja (15,4% ou 22 347 519 t), para o milho 1ª safra (9,3% ou 2 124 233 t), para o milho 2ª safra (4,1% ou 3 736 047 t), para o arroz (8,1% ou 856 065 t), para o trigo (4,8% ou 360 657 t) e para o feijão 1ª safra (30,9% ou 276 071 t). Para o algodão herbáceo em caroço foi estimado uma estabilidade na produção (0,0% ou 2 354 t), enquanto para o sorgo foi estimado um declínio de 3,2% ou
-127 668 t.

Já a safra de 2024 alcançou 292,7 milhões de toneladas, com queda de 7,2% (22,7 milhões de toneladas) ante a safra de 2023. A área colhida em 2024 chegou a 79,0 milhões de hectares, com alta de 1,6% (ou mais 1,2 milhão de hectares) frente a 2023.

Leia mais:  Safra será de 322,6 milhões/tons em 2025, segundo previsão do IBGE; MT lidera produção

Na produção, ocorrem acréscimos de 14,6% para o algodão herbáceo (em caroço); de 3,0% para o arroz; de 5,0% para o feijão, bem como decréscimos de 4,6% para a soja, de 12,5% para o milho (reduções de 17,4% no milho de 1ª safra e de 11,2% no milho de 2ª safra), de 2,9% para o trigo e de 7,5% para o sorgo.

Para a soja, a estimativa de produção foi de 144,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 114,7 milhões de toneladas (22,9 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 91,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,6 milhões de toneladas; a do trigo em 7,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,9 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,0 milhões de toneladas.

Entre as unidades da federação, o Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,4%, seguido pelo Paraná (12,8%), Rio Grande do Sul (11,8%), Goiás (11,0%), Mato Grosso do Sul (6,7%) e Minas Gerais (5,7%), que, somados, representaram 79,4% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,4%), Sul (26,8%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,8%) e Norte (6,2%).

Leia mais:  Soja: Chuvas persistentes impactam início da colheita e doenças já são detectadas

Comentários Facebook
Continue Reading

Envie sua sugestão

Clique no botão abaixo e envie sua sugestão para nossa equipe de redação
SUGESTÃO

Empresas & Produtos

Economia & Mercado

Contábil & Tributário

Governo & Legislação

Profissionais & Tecnologias

Mais Lidas da Semana