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Formação & Graduação

Centro de excelência: DNIT e UnB assinam acordo para criação da Escola Nacional de Infraestrutura

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Universidade de Brasília (UnB) assinaram acordo de cooperação técnico-científica visando a criação da Escola Nacional de Infraestrutura do DNIT.

O documento foi assinado nesta quinta-feira (31), durante a cerimônia de transmissão de cargo do Ministro da Infraestrutura, como o último ato do Ministro Emérito Tarcísio Gomes de Freitas. O evento aconteceu no auditório da sede do DNIT, em Brasília. Participaram da solenidade, o Diretor-Geral do DNIT, General Antônio Leite dos Santos Filho, o Diretor de Planejamento e Pesquisa da autarquia, Luiz Guilherme Rodrigues de Mello e o diretor do Parque Científico e Tecnológico da Universidade de Brasília, Carlos Gurgel Veras, representando a Reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão Moura.

Centro de excelência

A Escola será um centro de excelência em infraestrutura no país, construída dentro do campus da UnB, e vai permitir inúmeros acordos com demais instituições de pesquisa nacionais e internacionais. O DNIT vai investir aproximadamente R$ 60 milhões em uma edificação e na infraestrutura adjacente.

Santos Filho destacou a importância do novo centro de ensino. “A Escola Nacional de Infraestrutura vai oferecer cursos de pós-graduação, produzir normativos, realizar trabalhos de laboratório e de pesquisa. Será uma revolução pro DNIT que vai influenciar em toda a infraestrutura brasileira”.

O novo espaço vai possibilitar que alunos de graduação e pós-graduação façam suas pesquisas e atividades de extensão em laboratórios modernos, com aplicações práticas, realizadas em grandes obras de infraestrutura.

A Escola Nacional de Infraestrutura irá propor a criação de um curso específico de especialização (lato e stricto sensu) na área de infraestrutura, em conjunto com os pesquisadores da UnB.

Luiz Guilherme Rodrigues de Mello, diretor de planejamento e pesquisa do DNIT, explicou que a escola vai reunir o Instituto de Pesquisas em Transporte e o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias que hoje fazem capacitação e treinamento interno de servidores e de algumas vinculadas.

“A nova escola será um centro de excelência de pesquisa, de capacitação e de treinamento, não só para servidores, mas também para capacitação externa, onde todos poderão fazer cursos de pós-graduação, de especialização em engenharia e infraestrutura. Vamos continuar com o legado do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), mas agora com uma nova roupagem”, disse o diretor.

Parceria com a ENAP – A Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) será parceira na divulgação dos cursos Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes em sua escola virtual. Atualmente, o DNIT possui o curso Orçamentação de Obras Rodoviárias, direcionado aos profissionais que atuam ou desejam atuar na elaboração, análise e atualização de orçamentos de obras rodoviárias, no ambiente virtual da ENAP. O curso é extensivo aos servidores públicos de qualquer esfera e poder e a toda comunidade.

Tradição em ensino

Seguindo uma tradição consolidada de ensino e pesquisa na área de infraestrutura rodoviária, desde a década de 70, o DNER e o DNIT já capacitaram mais de 14 mil servidores em seus cursos de aperfeiçoamento do IPR – Instituto de Pesquisas em Transporte.

A autarquia sempre teve o interesse de engenheiros que procuram a Instituição como fonte de informação e conhecimento sobre o assunto. O DNIT oferece cursos de forma regular, com um número crescente a cada ano. Agora, a autarquia busca democratizar o conhecimento com a construção deste centro exclusivo de pesquisa e informação, ampliando a oferta de cursos à sociedade.

(Coordenação-Geral de Comunicação Social – DNIT)

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IX Sevil: Hidrelétrica Juba II recebe visita de acadêmicos de Engenharia Civil da Unemat

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Alguém disse, no passado, que “a prática sem a teoria é cega, mas a teoria sem a prática é estéril”. Esse pensamento, que vaga pelo tempo sem que o autor seja conhecido, é uma verdade irrefutável!

Pois, o deslocamento da redoma apriorística de uma sala de aula para o ambiente da experiência sensorial faz com que uma ‘luz’ seja ligada no cérebro de quem está aprendendo.

Na foto (e na sequência), acadêmicos conhecem a casa de força de Juba II.

“Vi na prática o que assisto em sala de aula”, confirmou a estudante de Engenharia Civil, Hervyllen Carvalho, que integrou um grupo de 24 acadêmicos que frequentam o campus da Universidade do Estado de Mato Grosso, em Tangará da Serra.

O grupo de Hervyllen visitou na última quinta-feira (24.10) a usina hidrelétrica Juba II, que gera até 42 MW de energia elétrica no rio de mesmo nome, em Tangará da Serra. A UHE é um dos mais de 1.500 empreendimentos do gênero espalhados pelo Brasil, compondo a malha energética do Sistema Interligado Nacional (SIN). A usina, juntamente com sua ‘gêmea’ , Juba I, já respondeu, na década de 1980, por quase 20% da demanda energética do sistema interligado de Mato Grosso e, hoje, representa segurança em energia elétrica para a região, sendo, por isso, de grande importância estratégica.

(*) Clique abaixo para ver galeria de fotos da visita técnica.

Imagens: Acadêmicos de Engenharia Civil da Unemat realizam visita técnica à UHE Juba II

A visitação, solicitada formalmente pelos próprios alunos e professores, integrou a programação da 9ª edição da Semana de Engenharia Civil (IX SEVIL), promovida pelo curso de Engenharia Civil da Unemat entre os dias 21/10 e a última sexta-feira, dia 25.

Hervyllen: “Vi na prática o que assisto em sala de aula”.

Os 24 alunos tiveram o acompanhamento do engenheiro civil e professor do curso, Sílvio Tupinambá Fernandes de Sá. O objetivo foi conhecer a dinâmica de uma usina hidrelétrica, a importância estratégica do setor elétrico para a infraestrutura brasileira e à economia do país, além de detalhes e informações relacionados às questões técnicas de engenharia, aliando teoria e prática, proporcionando diversos conhecimentos de realidades tecnológicas e levando em conta as inúmeras variáveis que influenciam os processos produtivos.

Agenda

O grupo foi recepcionado pela manhã, logo cedo (foto abaixo), pelo engenheiro eletricista e gerente da Usina, Jefferson Paiva, da Brennand Investimentos, empresa responsável pelos empreendimentos.

Na primeira atividade, os visitantes assistiram a uma apresentação da empresa e do complexo – que inclui, além das UHEs Juba I e II, as PCHs Graça Brennand e Pampeana. De conteúdo técnico, a apresentação incluiu informações sobre a empresa responsável pelo empreendimento, mercado e conjuntura do setor elétrico, bem como a importância estratégica das usinas para a região sob todos os aspectos.

Durante a apresentação houve vários questionamentos dos acadêmicos sobre as obras de construção das usinas e outras informações relacionadas a questões de engenharia e do significado dos empreendimentos no contexto socioeconômico.

Corredor ecológico: Pegada de animal de grande porte indica presença da fauna na área de Juba.

Após a apresentação, os acadêmicos foram conduzidos às instalações de Juba II, onde receberam informações sobre a formação da represa, o vertedouro e a tomada d’água para o canal de adução (este escavado parte na terra e parte na rocha). Na sequência, partiram para o ponto em que a água chega aos condutos forçados, até a casa de força, onde estão as turbinas. Ali também foi possível observar a subestação elevadora (já com a energia convertida de hidráulica para elétrica), a linha de transmissão, e a reposição da água ao leito natural do rio Juba.

Produção de conhecimento

Além de questionamentos de ordem técnica com foco na busca de conhecimento para o curso, os acadêmicos buscaram informações sobre os programas ambientais do empreendimento. Na área de domínio do complexo hidrelétrico há uma grande área de floresta nativa com mais de nove mil hectares, numa harmônica convivência – desde 1996 (há quase 30 anos) – entre o meio ambiente e a tecnologia, a serviço da sociedade.

Max: “Estamos vendo, aqui, uma realidade que confirma o ensinamento que temos em sala de aula”.

“Estamos unindo a prática à teoria, vendo, aqui, uma realidade que confirma o ensinamento que temos em sala de aula”, disse o acadêmico Max Vinícius Martins. Nesse contexto, ele afirma que em Juba II foi possível validar teorias de disciplinas como Geotecnia, Topografia, Geologia, Hidrologia, Física III, Laboratório III, além de Meio Ambiente e Sistemas de Abastecimento de Água e Saneamento.

Max destacou, ainda, a receptividade dos representantes do complexo hidrelétrico e a qualidade da palestra apresentada aos acadêmicos pelo gerente da Usina, Jefferson Paiva. “Ficou fácil de assimilar todo o conhecimento que essa visita técnica nos proporcionou”, concluiu Max.

Liderando o grupo de acadêmicos, o professor Sílvio Tupinambá Fernandes de Sá enalteceu a visão multidisciplinar da área de engenharia civil proporcionada pela visita técnica. “É uma multiplicidade de conhecimentos que só é possível assimilar ‘in loco’, como a geologia e as campanhas de topografia e sondagem, que deram início a esse empreendimento”, disse, acrescentando em seguida que “e aí vemos dinâmica de solo, aterros compactados, formação de taludes de corte em rocha e solo, hidrologia, concretagem das estruturas de vertedouro, canal de adução, conduto forçado e produção de energia”, observou.

Tupinambá é engenheiro civil com graduação pela Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro. Ele também é Economista e especializado em Logística.

Aproveitamento

Engenheiro Jeferson, de Juba: “A região deve aproveitar os recursos disponíveis”.

Finalizando o evento, o engenheiro Jeferson Paiva ratificou a importância da geração de energia hidráulica e outras fontes energéticas. Ele destacou a oportunidade de integração proporcionada pela visita técnica dos acadêmicos de engenharia e considerou as potencialidades locais. “A região deve aproveitar os recursos disponíveis, como forma de gerar emprego e renda e, também, produzir conhecimento, a exemplo do que foi visto hoje aqui”, concluiu o profissional da Brennand Investimentos.

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