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Economia & Mercado

Carne: Preço da arroba cai, mas preço segue inalterado ao consumidor

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Depois de altas sucessivas no preço da carne, o mercado vem assistindo a quedas gradativas da cotação da arroba do boi gordo desde o início deste mês de dezembro. O declínio, porém, não chega ao consumidor, que segue enfrentando preços inalterados nos açougues e gôndolas de supermercados.

Em Tangará da Serra, segundo empresários do setor consultados pelo Enfoque Business, os preços serão mantidos no atual patamar no Natal e na virada de ano. “Se ocorrer alguma alteração, será a partir da metade de janeiro”, disse um comerciante.

Mercado

O mercado físico de boi gordo teve preços indefinidos na terceira semana de dezembro. “O mercado está tentando encontrar um ponto de equilíbrio após a forte volatilidade dos últimos meses”, disse o analista Allan Maia, da Safras & Mercado.

Segundo ele, o volume de oferta de animais terminados segue caindo, mas não há uma grande força compradora no mercado neste momento. “Os frigoríficos, principalmente os de maior porte, já estão com suas escalas de abate fechadas para este fim de ano, e atuam de maneira discreta na compra de gado. Alguns frigoríficos de menor porte contam com escalas entre três e quatro dias úteis. A expectativa gira agora em torno das negociações no início de 2020, onde a oferta ainda tende a ser restrita”, assinalou.

Frigoríficos, principalmente os de maior porte, já estão com suas escalas de abate fechadas para este fim de ano.

Os preços a arroba do boi gordo na modalidade à vista nas principais praças de comercialização do país estavam assim no dia 19 de dezembro:

  • Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 181,00 a arroba, ante R$ 183 a arroba (-1,1%).
  • São Paulo (Capital) – R$ 200 a arroba, contra R$ 190 a arroba em 12 de dezembro, subindo 5,13%;
  • Goiás (Goiânia) – R$ 186 a arroba, ante R$ 187 (-1,05%);
  • Minas Gerais (Uberaba) – R$ 189 a arroba, estável;
  • Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 186 a arroba, ante R$ 187 (-0,53%);

Exportações 

As exportações de carne bovina in natura do Brasil renderam US$ 316 milhões em dezembro (10 dias úteis), com média diária de US$ 31,6 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 63,2 mil toneladas, com média diária de 6,3 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.002,70.

Na comparação com novembro, houve baixa de 16,4% no valor médio diário da exportação, perda de 18,8% na quantidade média diária exportada e alta de 3,0% no preço. Na comparação com dezembro de 2018, houve ganho de 30,9% no valor médio diário, baixa de 0,3% na quantidade média diária e ganho de 31,3% no preço médio.

Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

(Fonte: Agência Safras)

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Economia & Mercado

Mato Grosso recebeu mais de 27 mil novas indústrias em 2024, aponta Jucemat

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Políticas públicas e ações estratégicas de atração de investimentos resultaram na abertura de 27.594 novas indústrias no Estado em 2024. Dados da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) apontam que o segmento com mais indústrias abertas foi o de transformação, com 13.776 unidades, seguidos do setor de construção, com 12.906.

Os programas de incentivos fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec) têm sido o principal chamariz para novas indústrias, conforme explica o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Um exemplo é a indústria de refino de óleo vegetal de algodão, Icofort. A empresa é a primeira do estado com essa atividade e foi inaugurada no mês de setembro, em Nova Mutum. A Icofort inaugurou como beneficiária do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), a partir do início do seu funcionamento. Ao todo, a empresa gerou 156 empregos diretos e 600 indiretos.

Segundo a SEDEC-MT, incentivos fiscais têm sido o principal chamariz para novas indústrias.

César Miranda ressalta que essa crescente é fruto de um trabalho que vem sendo realizado há alguns anos.  “Mato Grosso é o Brasil que dá certo e a gestão do governador Mauro Mendes tem trabalhado para atrair investimentos que mudam a vida dos mato-grossenses. A Icofort exemplifica esse trabalho. Começamos as tratativas em 2021, até que a indústria se instalasse e começasse a operar este ano, gerando empregos e renda. Nós temos a segunda menor taxa de desemprego do país, sendo um reflexo de tantas oportunidades que apresentamos e construímos no Estado”, afirma o secretário.

O secretário ainda destaca que Mato Grosso detém o maior rebanho bovino e o maior produtor de grãos. “Desta forma, a Sedec tem atuado para estimular a industrialização no Estado, para que as commodities tenham seus produtos transformados no Estado”, diz.

O último dado divulgado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou Mato Grosso entre os cinco estados do país com maior avanço na produção industrial, com 0,8% de crescimento.

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