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Saúde

Campanha de vacinação contra gripe atinge 65% do público-alvo no Rio

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As doses da Vacina contra a gripe imunizam as pessoas contra os três subtipos de gripe que mais circulam no inverno: A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B - Antonio Cruz/ Agência Brasil

A campanha nacional de vacinação contra a gripe, que terminou na última sexta-feira (22), atingiu apenas 65% do público-alvo no estado do Rio de Janeiro. O público com menor cobertura foram as crianças entre 6 meses e 4 anos de idade. Apenas 42% delas foram imunizadas durante a campanha, segundo informações do governo fluminense.

Outro público com cobertura vacinal abaixo da média foi aquele formado pelas gestantes (54%). Como o resultado ficou abaixo do esperado, a vacina continuará a ser oferecida para o público-alvo indicado enquanto houver doses disponíveis.

Além do público-alvo, poderão ser vacinados crianças de 5 a 9 anos e adultos de 50 a 59 anos. As doses imunizam as pessoas contra os três subtipos de gripe que mais circulam no inverno: A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B.

De acordo com o governo fluminense, de janeiro até 21 de junho deste ano, foram notificados 601 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado, sendo 23 deles causados pelo vírus H1N1 e 24 provocados pelo vírus H3N2. No mesmo período, foram notificadas 67 mortes por SRAG, sendo 4 por H1N1 e 4 por H3N2.

 

Fonte: Agência Brasil

 

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Saúde

Estudo aponta aumento de casos de câncer de pulmão em não fumantes

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Um estudo publicado no periódico The Lancet Respiratory Medicine, no início desse mês de fevereiro (03), apontou que enquanto os casos de câncer de pulmão relacionados ao tabagismo vêm diminuindo no mundo, há um aumento do diagnósticos da doença em não fumantes. A poluição do ar, tanto interna quanto externa, agora aparece como um dos principais causadores do câncer de pulmão. O estudo foi feito por pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

O câncer de pulmão é a principal causa de incidência e mortalidade por câncer em todo o mundo. De acordo com a Iarc, a estimativa é que o câncer de pulmão em pessoas que nunca fumaram seja a quinta maior causa de mortes por câncer em todo o mundo. Segundo a OMS, quase metade dos casos de câncer de pulmão em pessoas que nunca fumaram estão relacionados à poluição atmosférica -composta por partículas tóxicas de escapamentos de veículos, processos industriais, queima de biomassa e outras fontes. Essas partículas, ao serem inaladas, causam inflamação crônica e danos celulares que podem levar ao desenvolvimento de câncer. Além disso, a fumaça do cigarro, que contém mais de 40 compostos cancerígenos e outros tóxicos, não afeta apenas os fumantes ativos, mas também os passivos.

“A poluição do ar é um fator de risco subestimado, mas extremamente perigoso. Ela aumenta a incidência de câncer de pulmão e está associada, ainda, a doenças cardiovasculares e respiratórias”, explica o médico patologista Carlos Aburad. “O adenocarcinoma, subtipo mais comum em não fumantes, está diretamente ligado à exposição prolongada a ambientes poluídos”, afirma.

Além disso, a poluição interna, causada principalmente pelo tabagismo, é também um risco à saúde. Quando as partículas tóxicas do cigarro permanecem no ambiente, mesmo após ser apagado, há uma exposição de não fumantes a substâncias cancerígenas. “Muitas pessoas não percebem que estão constantemente expostas a esses riscos em casa, no trabalho ou em espaços públicos. A conscientização e a adoção de medidas preventivas são essenciais para reduzir a incidência da doença”, alerta.

Os especialistas destacam a importância de medidas coletivas e individuais para combater os efeitos da poluição e do tabagismo passivo. “No ambiente de trabalho, por exemplo, é crucial a remoção ou substituição de agentes cancerígenos, além do controle da qualidade do ar. A realização periódica de exames médicos também é fundamental para a detecção precoce de doenças relacionadas à exposição a poluentes”, afirma Carlos Aburad.

O médico patologista complementa que a mudança começa com a educação. “É preciso que a população tenha consciência sobre o tabagismo passivo. Além disso, são necessárias políticas públicas que promovam a qualidade do ar e a saúde coletiva”, avalia.

Câncer de pulmão em números

O câncer de pulmão de acordo com estimativas 2023 do Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o terceiro mais comum em homens (18.020 casos novos) e o quarto em mulheres no Brasil (14.540 casos novos) – sem contar o câncer de pele não melanoma. A doença é a primeira em todo o mundo em incidência entre os homens e a terceira entre as mulheres. Dados mundiais de 2020 mostram que houve a incidência de 2,2 milhões de casos novos – 1,4 milhão em homens e 770 mil em mulheres.

De acordo com o Inca, em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. Outro fator de risco está relacionado à exposição a agentes carcinogênicos (asbesto, arsênico, berílio e cádmio, entre outros) no trabalho. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que 17% a 29% dos casos de câncer de pulmão estejam relacionados ao tempo de exposição a substâncias cancerígenas, ao ambiente de trabalho e a fatores genéticos.

(Assessoria)

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