TANGARÁ DA SERRA
Pesquisar
Close this search box.

Economia & Mercado

Bares: Avanço da pandemia deverá motivar município a manter restrições no funcionamento

Publicado em

O município não deverá atender ao pedido de reabertura de bares protocolado na última segunda-feira (08) junto à prefeitura por proprietários destes estabelecimentos em Tangará da Serra. A informação é de uma fonte da prefeitura municipal.

Segundo a informação, o momento não é apropriado para a retomada das atividades normais de bares. Porém, serão mantidas as permissões de atendimento por delivery ou compra de produtos, sem consumo, no local.

Ainda segundo a informação, a manutenção das restrições se deve ao aumento do número de casos de covid-19 na cidade. Em razão desse recrudescimento, as medidas de contenção deverão ser mantidas e outras mais deverão ser adotadas. Contudo, não haverá, por enquanto, nenhuma determinação de fechamento de estabelecimentos em razão da pandemia.

Pedido

O pleito pela reabertura foi protocolado na última segunda-feira por proprietários de bares e trabalhadores do setor, consistindo num pedindo de reavaliação pelo Executivo. A solicitação considera a possiblidade de reabertura integral ou parcial, como opção.

Leia mais:  China vê tarifaço de Trump como oportunidade ao Brasil, mas aponta riscos à economia global

Segundo publicado na última terça-feira no site do jornal Diário da Serra, os empresários alegam ser insustentável para qualquer empresa, principalmente as de pequeno porte, interromper atividades por todo este período, tendo que honrar pagamentos de salários, aluguel, fornecedores e afins. “Temos ciência da gravidade da pandemia Covid-19 e de quão importante são os cuidados para nossa saúde e de nossos familiares. Contudo, sabemos também que se faz absolutamente necessário voltar urgentemente as atividades para garantir que não falte o básico para nossa sobrevivência (…) Já estamos amargando prejuízos enormes que não serão ressarcidos, sem contar os muitos trabalhadores que infelizmente já foram demitidos por falta de opção, causando índice de desemprego jamais visto nesta cidade”, justificam.

Ainda segundo o jornal, os empresários reforçam que concordam que precauções são extremamente necessárias para evitarmos contágios ou até mesmo a transmissão do vírus, mostrando ser possível a abertura das empresas tanto no período diurno quanto noturno, “desde que se cumpram medidas protetivas para o funcionamento seguro do comércio”.

Leia mais:  China vê tarifaço de Trump como oportunidade ao Brasil, mas aponta riscos à economia global

Na proposta de reabertura, os empresários citam medidas para como o espaçamento entre as mesas, a aferição de temperatura dos colaborados duas vezes ao dia, além de uso de máscaras, luvas, toucas e outros equipamentos necessários. Também propõem a disponibilização de uma pessoa na porta para receber cada cliente que chega com álcool em gel 70%, higienizando e instruindo o mesmo antes de adentrar no estabelecimento, como controle de entrada respeitando a lotação máxima de cada estabelecimento, esterilização a cada venda da máquina de cartão, portão, mesas e cadeiras ou objetivo tocado por terceiros.

Outras medidas seriam, segundo a proposta, a desativação de áreas infantis; colocação de avisos informativos em pontos variados; marcação na calçada com espaçamentos de 1,5 metros para formação de possíveis filas; e cumprimento de orientações e normas de todos órgãos competentes.

Comentários Facebook
Advertisement

Economia & Mercado

China vê tarifaço de Trump como oportunidade ao Brasil, mas aponta riscos à economia global

Published

on

A China, maior mercado consumidor do mundo e principal parceiro comercial do Brasil avalia a crise entre Estados Unidos e Brasil sob duas óticas, uma considerando as consequências do que chama “protecionismo coercitivo” e, outra, como uma oportunidade que o Brasil poderá aproveitar caso o atual governo brasileiro tenha competência para tanto.

A partir de 1° de agosto, os EUA começarão a aplicar uma tarifa de até 50% sobre vários produtos brasileiros. Segundo fontes dos ministérios do Comércio e das Relações Exteriores chineses, o gigante asiático vê esse movimento como um reflexo de uma escalada protecionista capaz de alterar as dinâmicas comerciais globais, com sério risco sistêmico.

Segundo levatamento realizado pela redação do EB, a posição oficial chinesa é de que as tarifas de Trump são “perigosas para a economia global” e que “não há vencedores em guerras tarifárias”. Pequim indica que essas medidas incentivam respostas recíprocas e desequilibram cadeias de valor global.

Etanol é uma das commodities exportados pelo Brasil aos americanos.

Um efeito poderá ser um certo isolamento dos EUA (“efeito boomerang”), já que medidas protecionistas agressivas (como o tarifaço de 50%) podem acelerar a formação de cadeias de suprimentos alternativas, lideradas por China, Rússia e Índia, enfraquecendo a influência americana.

Leia mais:  China vê tarifaço de Trump como oportunidade ao Brasil, mas aponta riscos à economia global

Nesse contexto, é possível prever que empresas americanas – que dependem de commodities brasileiras (como alumínio e etanol) – verão seus custos de produção aumentarem.

Oportunidade

Por outro lado, economistas chineses observam que a retaliação política de Trump travestida de tarifaço poderá aproximar ainda mais o Brasil tanto da China como de outros grandes mercados, como Índia e a ASEAN, sigla em inglês da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Association of Southeast Asian Nations).

Na prática, a medida americana fará com que empresas redirecionem cadeias produtivas, potencialmente abandonando o mercado norte-americano em favor da Ásia e da própria América Latina. Ou seja, empresas brasileiras buscarão, obrigatoriamente novos mercados com menor barreira tarifária, como no leste asiático.

A China, por exemplo, poderá se beneficiar ampliando negócios com o Brasil em setores de valor agregado, como componentes automotivos e baterias – áreas em que o país avança rapidamente.

Reflexo logístico e ambiental

Apesar das vantagens comerciais, especialistas chamam atenção para uma possível pressão sobre os bioma da Amazônia e do Cerrado, um efeito indesejado do aumento das exportações.

Leia mais:  China vê tarifaço de Trump como oportunidade ao Brasil, mas aponta riscos à economia global

Outra consequência será o estrangulamento de logística, que já ocorre no Brasil durante o escoamento das safras com infraestrutura já saturada, elevando custos de transporte portuário e interno.

Comentários Facebook
Continue Reading

Envie sua sugestão

Clique no botão abaixo e envie sua sugestão para nossa equipe de redação
SUGESTÃO

Empresas & Produtos

Economia & Mercado

Contábil & Tributário

Governo & Legislação

Profissionais & Tecnologias

Mais Lidas da Semana