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Infraestrutura & Logística

Aeroporto: Com cercamento concluído, município assinará termo no DECEA para efetivação do PZPA

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O Aeroporto Municipal Joaquim Aderaldo de Souza, em Tangará da Serra, já tem concluído o seu cercamento patrimonial e operacional. Com isso, o município assinará termo de compromisso com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), vinculado à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), para efetivação do Plano de Zona de Proteção de Aeródromo (PZPA).

A assinatura do termo acontecerá nesta quarta-feira (12.08) na sede do DECEA, no Rio de Janeiro, pelo prefeito Fábio Martins Junqueira. O termo estabelecerá prazo para a elaboração do PZPA, que tem por finalidade regulamentar e organizar o uso do solo nas áreas circunvizinhas ao aeródromo e estabelecer as restrições impostas ao aproveitamento das propriedades localizadas dentro da Zona de Proteção do complexo aeroportuário.

O PZPA será mais um passo para a consolidação do Aeroporto Municipal como unidade logística integralmente habilitada para operações.

A prefeitura de Tangará da Serra pretende concluir ainda este ano a avenida de acesso ao aeroporto municipal, uma exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A obra demandará investimentos de R$ 4,37 milhões em recursos próprios do município.

Deste montante, R$ 971,8 mil são referentes à drenagem (trabalhos já realizados) e R$ 3,4 milhões serão aplicados na compactação e pavimentação com capa asfáltica em CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente). A avenida terá 1.482 metros lineares e a iluminação será em led.

Regional

Outra informação relevante relacionado ao aeroporto, confirmada pelo deputado federal Neri Geller no início deste ano, é que já está provado pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC/PR), o projeto do aeroporto regional de Tangará da Serra, que demandará entre R$ 12 milhões e R$ 14 milhões em investimentos.

Uma vez viabilizada, a unidade aeroportuária de Tangará da Serra terá caráter regional e poderá também ser utilizada para cargas. Os recursos ainda precisam ser liberados para que o convênio seja assinado, dando sinal verde para o processo licitatório, cuja responsabilidade será do governo estadual.

Importância estratégica

Considerado como fundamental instrumento de logística para impulsionar a economia do município, o aeroporto municipal – que leva o nome do pioneiro e fundador do município Joaquim Aderaldo de Souza – tem importância estratégica para toda a região polarizada por Tangará da Serra, que inclui cerca de 20 municípios que, juntos, somam 400 mil habitantes e um PIB que gira em torno dos R$ 20 bilhões. Com melhor estruturação física, o aeroporto servirá, especialmente, de atrativo para investimentos privados no município.

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Infraestrutura & Logística

Tangará da Serra pode integrar rota de expansão de rede ferroviária em Mato Grosso

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Tangará da Serra pode ser parte, em futuro próximo, de trajetos de ferrovias. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (17) pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio José Sommavilla, durante comentário no programa Primeira Hora, na rádio Serra FM.

Segundo Sommavilla, a possibilidade foi externada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e pelo Ministério dos Transportes, cujos representantes estiveram em Cuiabá na última sexta-feira (14), em audiência pública sobre o tema.

Segundo os órgãos federais, Tangará da Serra poderá estar na rota tanto para o trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, como no trecho desde Cuiabá até a já citada cidade rondoniense, dentro do contexto das ferrovias de Integração do Centro-Oeste (FICO) e de Integração Oeste-Leste (FIOL). “Nos deram essa esperança, na expansão da rede de ferrovias”, disse o secretário.

Representando o prefeito Vander Masson, Sommavilla fez uso da palavra, na última sexta-feira, na audiência pública (foto acima), em Cuiabá, defendendo a inclusão de Tangará da Serra nos projetos de expansão ferroviária.

Sommavilla: “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”.

Os trilhos passariam pelo Chapadão dos Parecis, na área de domínio da BR-364, a cerca de 60 quilômetros do perímetro urbano de Tangará da Serra.

Porém, para viabilizar a conquista dessa logística, seria necessário mobilização especial. “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”, observou Sommavilla.

Ele informa que uma audiência envolvendo essa expansão acontecerá em Cuiabá, no final de maio, possivelmente nos dias 26 e 27.

Por ser um projeto de execução a longo prazo, a chegada dos trilhos ainda é um sonho distante, mas realizável. “Pode demorar, mas vamos deixar um legado para as próximas gerações”, acrescentou o secretário.

Multimodalidade

A multimodalidade consiste na integração dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.

A chegada dos trilhos representaria um grande avanço para a região no que se refere a logística de transportes. Com ferrovias passando pelo Chapadão dos Parecis, a região alcançaria a multimodalidade, já que a hidrovia do rio Paraguai, a partir de Cáceres, já é um pleito regional, já com unidades portuárias prontas para operar (caso do Terminal da APH) e licenciadas para construção (Paratudal e Barranco Vermelho), todas em Cáceres.

Outro aspecto a ser considerado e o porto seco que deverá ser implantado em Tangará da Serra, provavelmente na região próxima ao Jardim Industriário e bairro Alto da Boa Vista, às margens do Anel Viário.

Além da competividade proporcionada pela redução do custo do frete, a multimodalidade seria fundamental para reduzir o engargalamento sistêmico hoje verificado nas proximidades do porto de Miritituba, no Pará, em decorrência da grande produção de grãos e colheitas de enormes volumes na mesma época. Também será uma solução para outro problema sério enfrentado pela produção de grãos, que é a limitação da capacidade de armazenamento.

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