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Agronegócio & Produção

Adubo adulterado resulta em prejuízo de R$ 2 milhões a produtora rural de Sorriso-MT

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No último dia 04, a produtora de grãos Luciane Francio, de Sorriso (400 km de Cuiabá-MT), foi uma das palestrantes do Agro em Questão, série de seminários promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, para uma melhor compreensão e debates sobre questões relacionadas ao setor agropecuário.

Luciane, que também possui propriedade no município de Vera (vizinho de Sorriso), foi convidada pelo Sindicato Rural de Sorriso e pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) para fazer um relato acerca de um sério problema que vem se tornando cada vez mais corriqueiro no setor produtivo e tem representado prejuízos significativos aos produtores rurais: O comércio ilegal de produtos agrícolas.

Luciane Francio fez um relato do caso no seminário Agro em Questão, da CNA, em Brasília.

Luciane foi vítima desse golpe. Em julho do ano passado, ela comprou 1.000 toneladas de adubo de uma indústria de Rondonópolis. Para buscar o fertilizante, contratou duas transportadoras, uma de Rondonópolis e uma de Sorriso. O produto foi entregue em sua fazenda, onde a carga foi devidamente conferida com suas respectivas notas fiscais, lacres numerados e as condições das embalagens.

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O adubo foi colocado na lavoura para uso, enlonado como deve ser. Em setembro, Luciane iria aplicar o produto, mas o seu gerente constatou um processo de corrosão nas palhetas dos bags e a alertou sobre o problema.

A produtora, então, decidiu fazer uma análise do produto e chamou representantes da fábrica, que vieram de Rondonópolis. No local, os vendedores do adubo afirmaram que havia irregularidade no amarrilho do lacre dos bags, cujo laço não combinava com o praticado pela empresa.

Luciane relata que nem a fábrica vendedora, nem as transportadoras contratadas assumiram a responsabilidade pela fraude. Não restou alternativa, e Luciane já ingressou com uma ação de perdas e danos. O prejuízo – de R$ 2 milhões – foi arcado pela produtora, que teve de, às pressas, comprar outro adubo.

No link abaixo, o relato de Luciane Francio ao colega produtor Ricardo Arioli, no programa ‘Momento Agrícola’, reproduzido pelo Enfoque Business neste final de semana:

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Agronegócio & Produção

Cortes na Embrapa, exportações de petróleo, notícias e entrevistas são destaques

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Os cortes do governo federal no orçamento da Embrapa, o aumento nas exportações de petróleo que já superam as vendas externas da soja, notícias comentadas e entrevistas são as pautas do Momento Agrícola deste sábado, dia 18 de janeiro.

De autoria do produtor rural, agrônomo e consultor Ricardo Arioli, o Momento Agrícola é um programa veiculado aos sábados pela rede de rádios do Agro e repercutido em forma de notícias e com podcast Soundcloud pelo Enfoque Business, também aos finais de semana.

Cortes na Embrapa

Enquanto o governo federal teima em manter gastos desnecessários (luxos na presidência e ministérios improdutivos) e ao mesmo tempo em que o Judiciário – através das estâncias superiores e dos tribunais estaduais – segue com seus custos estratosféricos (como os altos salários com penduricalhos milionários de desembargadores e outras mordomias), a pesquisa padece com as reduções nos orçamentos e o flagrante desinteresse governamental.

É o caso da Embrapa. Nos últimos 10 anos (2014 a 2024), houve uma redução de 80% no seu referencial orçamentário. Ou seja, no valor do orçamento discricionário aprovado para a empresa anualmente (custeio + investimento) houve uma queda considerável.

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A Embrapa estima, como referencial orçamentário necessário, R$ 510 milhões para fazer frente aos compromissos já em curso pela pesquisa agropecuária com políticas públicas e demandas do setor produtivo e para melhor atuar frente aos desafios emergentes como a segurança alimentar, as mudanças climáticas, a descarbonização da agricultura, a inclusão socioprodutiva e digital, e a transição energética, dentre outros.

Ricardo Arioli comenta o assunto, com muita propriedade, logo no início do primeiro bloco desta edição do Momento Agrícola.

Petróleo vendido

Outra pauta do Momento Agrícola deste sábado diz respeito às exportações de petróleo do Brasil. O óleo natural fechou o ano de 2024 como o principal produto da pauta de exportações brasileiras, tomando o lugar da soja. As vendas de óleo bruto de petróleo ou de minerais alcançaram US$ 44,8 bilhões, segundo dados divulgados na semana passada pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O ano de 2024 terminou com o petróleo bruto representando 13,3% das exportações do Brasil, tomando a liderança da soja que, de 2023 para 2024, viu a participação cair de 15,7% para 12,7%. Em 2024, a soja rendeu aos exportadores US$ 42,9 bilhões, ante US$ 53,2 bilhões de 2023.

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Outras

O Momento Agrícola também abordagens sobre a safra de cerais, leguminosas e oleaginosas. Segundo projeção do IBGE, a safra nesse ano terá algo em torno de 322 milhões de toneladas.

Além dessa pauta, o programa traz reflexões e entrevistas com os temas “O efeito Donald Trump sobre o Agro”; “As doenças da Soja na BR-163 em MT”, com Juliano Diniz, da JMD Consultoria; e “Os Desafios da FPA em 2025”, com o Deputado Pedro Lupion.

Para ouvir o Momento Agrícola deste sábado na íntegra, clique no podcast abaixo.

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