“O plano diretor é um projeto de lei dos mais importantes de qualquer cidade (…), aponta caminhos para o comércio, para as pessoas, para a mobilidade urbana, para os nossos bairros, propõe um regramento da cidade pensada para os próximos cinco anos”.
A observação é do vereador Professor Sebastian (União), que na última sessão ordinária do parlamento local pediu vistas de 15 dias do Projeto de Lei Complementar 06/2024, que trata da revisão do Plano Diretor Participativo de Tangará da Serra.
Na última quinta-feira (13), durante evento da Câmara de Dirigentes Lojistas, Sebastian (na foto do topo, à direita) recomendou que o PLC seja lido pelas entidades – como a própria CDL – e pelos cidadãos, e que eventuais sugestões devem ser encaminhadas. “É um texto extremamente longo, de mais de 400 páginas, com vários anexos e que demanda tempo para leitura, para compreender, analisar, verificar, apontar, ajustar, inclusive para emendar em caso de necessidade”, disse Sebastian.
(Ouça áudio da Enfoque Rádio Web sobre otema, na sequência)
Para o vereador, o conhecimento público do conteúdo do PLC 06 é fundamental para que o plano diretor seja bem aplicado. Ele citou, como exemplo, o empresariado. “Eu disse aqui, sobre a importância do envolvimento do lojista, do empresariado, de o tangaraense se envolver com esse projeto de lei”, destacou.
Sebastian advertiu que, uma vez aprovado e sancionado, o PLC valerá por cinco anos, o que se torna um lapso de tempo considerável caso a matéria entre em vigor sem estar devidamente ajustada com a realidade local. “Em cinco anos, ou a cidade cresce e se desenvolve, ou não, ela expande, ou não, e a participação de uma entidade importante para Tangará da Serra – como a CDL – é de extrema relevância na constituição do texto final, porque depois que esse texto for aprovado dificilmente sofrerá ajustes pelos próximos cinco anos”, observou.
Para apresentação de sugestões, é necessário que seja formal. Ou seja, o cidadão ou entidade deve enviar ofício, devidamente assinado e com identificação (nome, documento, etc.), protocolando na Secretaria Geral da Câmara, ou através de mensagem pelo site da Casa de Leis na aba “contato” ou, ainda, pelos e-mails [email protected] e [email protected].
Em Tangará da Serra, a Feira do Produtor do Centro é de uma diversidade singular quando se trata de alimentos. E esta variedade de produtos pode ser conferida neste domingo (19), a partir das 05h00.
(*) Veja série de fotos a seguir.
No maior mercado público de Mato Grosso, o consumidor encontra o melhor da agricultura familiar local, com inúmeras opções em hortifrutis, carnes e embutidos, produtos coloniais, leite e derivados, pães e doces, temperos e condimentos, além da praça de alimentação.
“Mas, na Feira do Centro não tem só alimentos. Tem a arte, tem o artesanato, tudo de bom gosto”, destaca o presidente da Associação dos Feirantes (ASFET), Valdeci Ferraz Aquino.
No box 49-C, Dª Eva Rodrigues da Silva comercializa pilões, tábuas de corte, pás de cozinha e outras utilidades artesanais que ela mesmo produz. “É no bambu e na garapeira”, diz Dª Eva, que faz o seu trabalho no sítio localizado na Agrovila 01, do Assentamento Antônio Conselheiro.
Ali perto, num dos corredores centrais da Feira, do lado para a rua José Cândido Melhorança (Rua 24), a arte chama atenção. Trata-se da artista plástica Gloria Borges, que mostra e oferece arte sobre tela e artesanato, uma riqueza em cores para decoração de ambientes.
Glória mostra seu talento ao retratar em arte os pássaros da região de Tangará da Serra, figuras humanas e outras inspirações. Também apresenta adornos, como pinturas em pedras e artesanatos, como cestos feitos com fibra de bananeira.