O vereador por Cuiabá, Paulo Henrique Figueiredo (à direita, no detalhe da foto acima), do PV, foi alvo de um mandado de busca e apreensão na Operação Ragnatela, deflagrada nesta quarta-feira, para desarticular membros de uma facção criminosa que usavam casas noturnas da capital para lavar dinheiro do crime.

De acordo com o delegado da Polícia Federal, Antônio Flávio Rocha Freire, o vereador faria a ‘ponte’ entre a organização criminosa e os agentes públicos da Secretaria Municipal de Ordem Pública.

O parlamentar facilitava as licenças por meio de fiscais da Prefeitura da Capital, e assim ajudava a casa de shows comandada pela facção e em contrapartida receberia propina pelos favores prestados a organização.

Ao todo, oito pessoas foram presas e 36 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. As equipes cumpriram ainda nove sequestros de bens e imóveis e 13 apreensões de veículos.

A investigação revelou ainda que a facção comprou o Dallas Bar, em Cuiabá, pelo valor de 800 mil reais, pagos em espécie com dinheiro de práticas criminosas. No espaço eram realizados shows de artistas nacionais custeados pela facção.

A investigação apontou também a participação de um policial penal, um fiscal da prefeitura, o coordenador do cerimonial da Câmara de Cuiabá, empresários, ex-jogadores e uma influencer.

Além disso, quatro casas de shows tiveram as atividades suspensas e as contas dos alvos foram bloqueadas.

O vereador de Cuiabá, Paulo Henrique, também teve seu Jeep Compass apreendido.

(Fonte Texto e foto: Sapicuá RN)