A queda gradual da umidade relativa do ar e a alta amplitude térmica caracterizarão esse mês de junho, que marcará o início do inverno, no próximo dia 20. Em Mato Grosso e em praticamente todo o Centro Oeste do Brasil, a diferença entre a temperatura máxima para este final de outono – 34°C – contrastará com as mínimas de 15 graus centígrados, representando uma amplitude térmica próxima dos 20°C.
Além da alta amplitude, em junho será percebida uma lenta e gradual diminuição da umidade relativa do ar. A partir do dia 10, a umidade máxima ficará abaixo dos 70% nas madrugadas e menos de 40% nas horas mais quentes dos dias.
Efeitos na saúde
Esta é uma característica do inverno, que podem ser sensíveis à saúde. As pessoas se tornam mais suscetíveis a sintomas como dor de garganta, tosse e coriza e, em casos mais acentuados, podem sofrer com quadros alérgicos ou, até mesmo, infecções virais e bacterianas.
Para evitar esses efeitos, especialistas indicam beber bastante líquido, umidificar os ambientes e evitar exposição ao sol nos horários mais quentes e secos do dia.
A previsão para esta semana, desta terça-feira (4) até o próximo domingo (09) em Tangará da Serra é de predomínio do sol apesar da presença de nuvens. As temperaturas ficam entre as mínimas de 15°C e máximas de 33°C. A umidade relativa do ar pode chegar aos 80% nas noites/madrugadas, mas durante o dia podem despencar aos 30%.
Não há previsão de chuvas para os próximos 15 dias na região. As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
Uma série de informações falsas dando conta de rompimento de barragens maiores localizadas na região de Tangará da Serra vem causando confusão e desinformação junto à opinião pública regional.
Alertas falsos de que uma grande barragem no rio Juba, em Tangará da Serra, teria rompido e que ás águas chegariam até cidades como Barra do Bugres e Cáceres causaram certa preocupação em moradores da região e até de autoridades.
Na verdade, os riscos de rompimento ocorreram em um único barramento, no município de Nova Olímpia, na área privada de um empreendimento de bioenergia. O problema, porém, foi contornado pela própria empresa, com os trabalhos recebendo acompanhamento da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.
Único barramento com riscos na região é em Nova Olímpia e está sob monitoramento.
Na manhã desta quarta (15), a redação entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, que negou qualquer risco de rompimento em barragens localizadas no rio Juba, contrariando as “fake news” divulgadas irresponsavelmente por internautas mal intencionados.
“Uma barragem próximo de Nova Olímpia/Denise apresenta certo grau de risco e nossas equipes estão fazendo o monitoramento”, confirmou o militar, referindo-se ao barramento São Lourenço, em Nova Olímpia.
Sargento Eliezer, da 3ª Companhia Independente de Bombeiros Militar de Tangará da Serra, desmentiu as informações de riscos ou rompimento de barragens no rio Juba. “Essas outras situações de fake News de que alguma barragem do Juba oferece risco, não é verdade, e a própria empresa faz o monitoramento e se houvesse qualquer tipo de risco nós já teríamos sido avisados”, afirmou.
(*) Ouça, na sequência, áudio com declaração do Sargento Eliezer, do Corpo de Bombeiros:
Irresponsabilidade
A popularização e acesso facilitado aos meios de comunicação, em especial às redes sociais, fez o conceito de fake news ganhar forma.
Empregado às notícias fraudulentas que circulam nas mídias sociais e na Internet, o conceito é aplicado principalmente aos portais de comunicação online, como redes sociais (como o WhatsApp), sites e blogs, que são plataformas de fácil acesso e, portanto, mais propícias à propagação de notícias falsas, visto que qualquer cidadão tem autonomia para publicar.
Os efeitos são nefastos. Atrapalham o trabalho das autoridades, podem comprometer imagens de empresas e instituições, além de causar pânico, revolta e situações de desespero coletivo, podendo representar condições de difícil controle pelo poder público.
No caso das falsos alarmes de rompimento de barragem no rio Juba, houve informações de grande preocupação na região do Assentamento Antônio Conselheiro e outras comunidades à jusante da barragem mencionada. Uma das mensagens fraudulentas sugeria que quem tivesse parentes na região de Cáceres, que já os avisasse da ocorrência que, na realidade, inexiste.
Punição
Quem espalhar fake news e for identificado pode responder criminalmente. As tipificações variam entre crimes contra a honra, difamação, calúnia e outros delitos, a depender do contexto da desinformação disseminada.
Vale lembrar que qualquer cidadão pode denunciar fake news e seus autores junto às polícias Civil e Militar.