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Senador critica burocracia para funcionamento da ZPE e alerta para perda de investimentos

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A ZPE, Zona de Processamento de Exportação de Cáceres está prestes a iniciar suas operações, gerar emprego e renda para a principal cidade da região Oeste de Mato Grosso. Porém, questões burocráticas tendem a atrapalhar todo um processo que tem por objetivo impulsionar o desenvolvimento do estado.

O início das operações da ZPE depende apenas de uma reunião do Conselho Nacional das ZPEs, órgão deliberativo da estrutura do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Isso, porém, pelo calendário, só deve acontecer no final de outubro, resultando em perdas para o Estado.

A demora se dá mesmo com todas as etapas administrativas e de gestão cumpridas dentro dos prazos estabelecidos conforme as exigências legais pela Administradora da ZPE de Cáceres (AZPEC), comandada pelo seu presidente, engenheiro Adílson Domingos dos Reis.

Senador Jayme Campos criticou a situação e advertiu para perda de investimentos contratados. “Um verdadeiro absurdo”, disse.

O senador mato-grossense Jayme Campos, do União Brasil, criticou a situação e afirmou que até lá, Mato Grosso já perdeu os investimentos contratados. Campos disse ainda que esse nível de burocracia é “um verdadeiro absurdo”.

O senador fez o desabafo ao falar na audiência pública da Subcomissão Especial das ZPEs da Câmara dos Deputados, que aconteceu na última terça-feira (11).

Responsável direto pelo início do processo de criação da ZPE em Cáceres quando foi governador de Mato Grosso, no início dos anos 90, Jayme Campos apelou para que o Conselho se reúna de forma extraordinária para emitir as primeiras quatro análises técnicas de empresas que já encaminharam documentação para funcionar na ZPE de Cáceres, todas chinesas.

Segundo ele, isso evitaria o risco de perda de interesse.

Jayme lembrou que o funcionamento pleno da ZPE representa também um anseio de toda a população do Oeste de Mato Grosso, que enxerga no empreendimento um meio para promover o desenvolvimento econômico e social da região.

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Mato Grosso recebeu mais de 27 mil novas indústrias em 2024, aponta Jucemat

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Políticas públicas e ações estratégicas de atração de investimentos resultaram na abertura de 27.594 novas indústrias no Estado em 2024. Dados da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) apontam que o segmento com mais indústrias abertas foi o de transformação, com 13.776 unidades, seguidos do setor de construção, com 12.906.

Os programas de incentivos fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec) têm sido o principal chamariz para novas indústrias, conforme explica o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Um exemplo é a indústria de refino de óleo vegetal de algodão, Icofort. A empresa é a primeira do estado com essa atividade e foi inaugurada no mês de setembro, em Nova Mutum. A Icofort inaugurou como beneficiária do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), a partir do início do seu funcionamento. Ao todo, a empresa gerou 156 empregos diretos e 600 indiretos.

Segundo a SEDEC-MT, incentivos fiscais têm sido o principal chamariz para novas indústrias.

César Miranda ressalta que essa crescente é fruto de um trabalho que vem sendo realizado há alguns anos.  “Mato Grosso é o Brasil que dá certo e a gestão do governador Mauro Mendes tem trabalhado para atrair investimentos que mudam a vida dos mato-grossenses. A Icofort exemplifica esse trabalho. Começamos as tratativas em 2021, até que a indústria se instalasse e começasse a operar este ano, gerando empregos e renda. Nós temos a segunda menor taxa de desemprego do país, sendo um reflexo de tantas oportunidades que apresentamos e construímos no Estado”, afirma o secretário.

O secretário ainda destaca que Mato Grosso detém o maior rebanho bovino e o maior produtor de grãos. “Desta forma, a Sedec tem atuado para estimular a industrialização no Estado, para que as commodities tenham seus produtos transformados no Estado”, diz.

O último dado divulgado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou Mato Grosso entre os cinco estados do país com maior avanço na produção industrial, com 0,8% de crescimento.

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