A Feira do Produtor do Centro terá dois dias de atendimento especial nas próximas quinta e sexta-feira, dias 28 e 29/03, com objetivo de proporcionar opção ao consumidor para compra do tradicional peixe da Semana Santa.
A feira da próxima quarta, dia 27/03, será normal, com atendimento em todos os setores do mercado público. Já na quinta e na sexta-feira o atendimento será das 05h00 às 17h00 no primeiro dia, e das 05 ao meio-dia na sexta da Paixão, sendo restrito à comercialização de peixes e itens de acompanhamento, como temperos e condimentos, e exclusivamente realizado por feirantes cadastrados na ASFET e que comercializam seus produtos na Feira do Centro. Ou seja, vendedores não cadastrados não poderão comercializar no local.
Preço, qualidade e variedade: Setor de pescado é tradição na Feira do Produtor do Centro.
Ao município caberá a fiscalização, através da Vigilância Sanitária e da Secretaria de Fazendo. Para esse atendimento especial, será aberto um único portão da Feira do Centro, junto à Rua Celso Rosa de Lima, 26, esquina com Rua Antônio José da Silva (07).
Segundo o presidente da Associação dos Feirantes de Tangará da Serra (Asfet) e gestor do mercado público, Valdeci Ferraz Aquino, a medida valoriza o consumidor. “É importante oferecer essa opção ao consumidor, para adquirir o peixe para a Sexta-Feira da Paixão… a procura tem sido muito boa nos boxes que comercializam pescado. Os preços são atrativos e a qualidade pode ser comprovada pelo consumidor”, afirma.
O peixe pode ser encontrado em quantidade, variedade e qualidade no setor de carnes e derivados do mercado público central. Nos boxes são oferecidos cortes especiais de tambaqui – incluindo desossados, ventrechas e cortes para caldo – além do filé de tilápia. É possível, também, encontrar peixes de rio (pintado, piau, tucunaré, pirarucu, lambari).
Uma série de informações falsas dando conta de rompimento de barragens maiores localizadas na região de Tangará da Serra vem causando confusão e desinformação junto à opinião pública regional.
Alertas falsos de que uma grande barragem no rio Juba, em Tangará da Serra, teria rompido e que ás águas chegariam até cidades como Barra do Bugres e Cáceres causaram certa preocupação em moradores da região e até de autoridades.
Na verdade, os riscos de rompimento ocorreram em um único barramento, no município de Nova Olímpia, na área privada de um empreendimento de bioenergia. O problema, porém, foi contornado pela própria empresa, com os trabalhos recebendo acompanhamento da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.
Único barramento com riscos na região é em Nova Olímpia e está sob monitoramento.
Na manhã desta quarta (15), a redação entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, que negou qualquer risco de rompimento em barragens localizadas no rio Juba, contrariando as “fake news” divulgadas irresponsavelmente por internautas mal intencionados.
“Uma barragem próximo de Nova Olímpia/Denise apresenta certo grau de risco e nossas equipes estão fazendo o monitoramento”, confirmou o militar, referindo-se ao barramento São Lourenço, em Nova Olímpia.
Sargento Eliezer, da 3ª Companhia Independente de Bombeiros Militar de Tangará da Serra, desmentiu as informações de riscos ou rompimento de barragens no rio Juba. “Essas outras situações de fake News de que alguma barragem do Juba oferece risco, não é verdade, e a própria empresa faz o monitoramento e se houvesse qualquer tipo de risco nós já teríamos sido avisados”, afirmou.
(*) Ouça, na sequência, áudio com declaração do Sargento Eliezer, do Corpo de Bombeiros:
Irresponsabilidade
A popularização e acesso facilitado aos meios de comunicação, em especial às redes sociais, fez o conceito de fake news ganhar forma.
Empregado às notícias fraudulentas que circulam nas mídias sociais e na Internet, o conceito é aplicado principalmente aos portais de comunicação online, como redes sociais (como o WhatsApp), sites e blogs, que são plataformas de fácil acesso e, portanto, mais propícias à propagação de notícias falsas, visto que qualquer cidadão tem autonomia para publicar.
Os efeitos são nefastos. Atrapalham o trabalho das autoridades, podem comprometer imagens de empresas e instituições, além de causar pânico, revolta e situações de desespero coletivo, podendo representar condições de difícil controle pelo poder público.
No caso das falsos alarmes de rompimento de barragem no rio Juba, houve informações de grande preocupação na região do Assentamento Antônio Conselheiro e outras comunidades à jusante da barragem mencionada. Uma das mensagens fraudulentas sugeria que quem tivesse parentes na região de Cáceres, que já os avisasse da ocorrência que, na realidade, inexiste.
Punição
Quem espalhar fake news e for identificado pode responder criminalmente. As tipificações variam entre crimes contra a honra, difamação, calúnia e outros delitos, a depender do contexto da desinformação disseminada.
Vale lembrar que qualquer cidadão pode denunciar fake news e seus autores junto às polícias Civil e Militar.