TANGARÁ DA SERRA
Pesquisar
Close this search box.

Agronegócio & Produção

Safra 2020: IBGE prevê novo recorde, com MT respondendo por 28% do total

Publicado em

O Brasil deverá produzir 240,9 milhões de toneladas de grãos, um novo recorde na produção de alimentos do país. Deste total, 28% será produzido em Mato Grosso, estado que, mais uma vez, se destaca no setor produtivo.

Este é o segundo prognóstico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a safra 2020. O recorde de 240,9 milhões de toneladas, no entanto, traz um crescimento ínfimo de 33,6 mil toneladas (0,0%) em relação a 2019.

Segundo o IBGE, as estimativas iniciais preveem uma redução de 7,5% na produção do milho (7,5 milhões de toneladas) e um crescimento de 6,7% na produção da soja (7,6 milhões de toneladas).

IBGE aponta crescimento de 6,7% na produção da soja (7,6 milhões de toneladas).

Entre os cinco produtos de maior peso na safra, são esperados três recuos na produção: milho 2ª safra (-9,8%), milho 1ª safra (-0,8%) e feijão 1ª safra (-0,3%). Já as variações positivas serão: algodão (2,0%), arroz (1,0%) e soja (6,7%). Com relação à área, as variações positivas são: algodão (6,4%), soja (1,8%), milho 1ª safra (0,5%) e milho 2ª safra (0,3%). Espera-se reduções de área no feijão 1ª safra (-0,3%) e no arroz (-2,1%).

Principais culturas

(*) Ver tabela completa ao final da matéria

ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) – O segundo prognóstico da safra para 2020 estimou uma produção de 7,0 milhões de toneladas, crescimento de 2,0% em comparação com a safra de 2019. A área plantada, de 1,7 milhão de hectares, deve crescer 6,4%. Estima-se que a safra 2020 obtenha rendimento médio de 4.062 kg/ha, declínio de 4,1% em relação à safra do ano anterior.

Em relação a estimativa do mês anterior, houve crescimento de 2,2%, em decorrência dos aumentos de 1,9% da área plantada e de 0,2% no rendimento médio. O aumento mais substancial está sendo aguardado pelo Mato Grosso (2,8% ou 130,5 mil toneladas), que deve responder por 68,3% da produção, alcançando 4,8 milhões de toneladas.

ARROZ (em casca) – A estimativa para 2020 é de 10,4 milhões de toneladas, crescimento de 1,0% em relação a 2019. O rendimento médio deve crescer 3,2%, para 6.300 kg/ha, enquanto a área plantada deve apresentar declínio de 3,0%.

Em relação ao mês anterior, a estimativa da produção caiu 0,6%, tendo a área plantada retraído 1,2%, apesar de aumento de 0,6% no rendimento médio. Em novembro, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul reavaliaram negativamente suas produções em 14,1% e 18,3%, respectivamente, com declínios de 60.379 e 11.116 toneladas, respectivamente.

O Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do país, deve participar com 70,3% do total. A produção gaúcha foi estimada em 7,3 milhões de toneladas, crescimento de 2,2% em relação a 2019. A área plantada caiu 2,7%, enquanto o rendimento foi estimado com crescimento de 3,5%, ou 7.678 kg/ha. Santa Catarina, segundo produtor nacional, estimou uma produção de 1,1 milhão de toneladas, e um rendimento médio de 7.470 kg/ha, crescimento de 0,6% em relação à safra de 2019.

MILHO (em grão) – O segundo prognóstico de milho em grão para 2020 estima uma produção de 92,7 milhões de toneladas, declínio de 7,5% em relação à safra 2019, o que representa uma redução de 7,5 milhões de toneladas. Mantém-se a tendência de um maior volume de produção do milho em 2ª safra, devendo esta participar com 72,3% da produção nacional para 2020, contra 27,7% de participação da 1ª safra de milho.

Para a 1ª safra de milho, a previsão é de 25,7 milhões de toneladas, 0,8% menor em relação ao mesmo período de 2019. Para o milho 2ª safra, a estimativa da produção é de 67,0 milhões de toneladas, declínio de 9,8% em relação a 2019, apesar de crescimento de 0,3% na área a ser colhida.

Ranking da produção.

SOJA (em grão) – A segunda estimativa para 2020 soma 120,8 milhões de toneladas, crescimento de 6,7% em relação a 2019. A área a ser plantada é de 36,5 milhões de hectares, aumento de 1,8%. O rendimento médio estimado é de 3.315 kg/ha, aumento de 4,8%.

Dentre os maiores produtores, o Mato Grosso, que deve responder por 27,3% do total, estima colher 33,0 milhões de toneladas, crescimento de 2,2% em relação a 2019, em decorrência do aumento de 2,2% na área a ser plantada. O Paraná, segundo maior produtor e responsável por 16,4% do total nacional, estima produzir 19,8 milhões de toneladas, aumento de 22,5%, devido ao crescimento de 21,7% do rendimento médio. O Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor, estimou uma produção de 19,2 milhões de toneladas, crescimento de 3,6% em relação a 2019.

Para Goiás, foi estimada uma produção de 11,3 milhões de toneladas, aumento de 4,9%, seguido pelo Mato Grosso do Sul, com 9,5 milhões de toneladas (11,1%), Minas Gerais, com 5,7 milhões (9,7%), Bahia, com 5,4 milhões (2,9%), Maranhão, com 3,2 milhões (10,8%) e Tocantins, com 2,8 milhões (7,5%). Para o Piauí, estimou-se uma produção de 2,2 milhões de toneladas, com declínio de 5,5%.

(*) Veja tabela completa da produção estimada para 2020

Comentários Facebook
Advertisement

Agronegócio & Produção

Dr. João quer linha de crédito para elevar padrão genético do gado de pequenos produtores

Published

on

O deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Doutor João, do MDB, apresentou, recentemente, um projeto de lei que cria uma linha de crédito específica para impulsionar a melhoria genética da bovinocultura no estado.

A proposta, resultado dos debates da Câmara Setorial Temática dos Zebuínos, instalada na Casa de Leis por iniciativa do próprio parlamentar em 31 de março último, altera a Lei que define as diretrizes para o orçamento de 2025, incluindo um inciso que prevê recursos para aquisição de touros de seleção, custeio de insumos, treinamentos e assistência técnica.

A medida visa modernizar a pecuária mato-grossense, com foco nos pequenos e médios produtores, e reforça o compromisso do parlamentar com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário.

Dr. João: “Cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado”.

O projeto estabelece que os touros adquiridos com a linha de crédito devem ser avaliados por entidades ou associações de melhoramento genético oficialmente reconhecidas, com certificação de desempenho e conformação genética.

A iniciativa busca garantir que os reprodutores utilizados elevem a qualidade do rebanho, promovendo maior produtividade e rentabilidade.

De acordo com o deputado, cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado.

Ele lembrou que esses pequenos e médios produtores muitas vezes utilizam touros sem avaliação genética, o que limita o potencial econômico do rebanho.

A proposta nasceu de discussões técnicas que reuniram representantes de entidades de classe, órgãos públicos e especialistas na Câmara Setorial.

Durante os debates, foi apontado que aproximadamente cinco milhões de fêmeas no estado são cobertas por touros sem procedência genética, resultando em perdas de oportunidade produtiva.

Doutor João disse ainda que a utilização de touros melhoradores pode gerar um ganho de até 400 reais por animal, além de elevar o padrão de qualidade do rebanho.

(Redação EB, com Sapicuá RN)

Comentários Facebook
Continue Reading

Envie sua sugestão

Clique no botão abaixo e envie sua sugestão para nossa equipe de redação
SUGESTÃO

Empresas & Produtos

Economia & Mercado

Contábil & Tributário

Governo & Legislação

Profissionais & Tecnologias

Mais Lidas da Semana