TANGARÁ DA SERRA
Pesquisar
Close this search box.

Infraestrutura & Logística

RUMO quer estender ferrovia até Lucas, compondo maior entroncamento ferroviário

Publicado em

A empresa de logística Rumo confirmou, em recente reunião com o governador Mauro Mendes, que pretende expandir sua malha ferroviária em Mato Grosso, estendendo o braço da atual linha operada até Lucas do Rio Verde. A proposta faz parte da tentativa da empresa, com sede em Curitiba-PR, em acelerar o processo de renovação da concessão do uso do trecho, que vence em 2028. As informações são dos sites ‘Portal da Cidade’ e ‘Brazil Modal’.

Entroncamento

Caso a proposta da Rumo se concretize, a ferrovia integrará o entroncamento já planejado e se juntará aos projetos da Ferrogrão e da FICO naquilo que poderá vir a ser o maior entroncamento ferroviário da América Latina. Além disso, o modal de transporte se tornaria a principal forma de circulação de mercadorias e da produção agroindustrial mato-grossense em longas distâncias, substituindo as rodovias.

Ferrovia integrará o entroncamento já planejado e se juntará aos projetos da Ferrogrão e da FICO.

O investimento para a possível obra está orçado em R$ 15 bilhões e prevê entrepostos em Cuiabá e Nova Mutum na primeira etapa da construção. O segundo trecho atingiria Lucas do Rio Verde.

Bastidores

Em Brasília, o governador Mauro Mendes (DEM) e empresários de Mato Grosso têm trabalhado junto ao Governo Federal e aos parlamentares dos estados envolvidos, no sentido de convencer as instituições responsáveis a conceder a renovação da concessão para a Malha Paulista. Sobre o tema, Mendes afirmou à imprensa: “Essa é uma defesa de Mato Grosso, pela nossa competitividade nos mercados internacionais, já que a ferrovia escoa a nossa produção até o porto de Santos”.

Comentários Facebook
Advertisement

Infraestrutura & Logística

Tangará da Serra pode integrar rota de expansão de rede ferroviária em Mato Grosso

Published

on

Tangará da Serra pode ser parte, em futuro próximo, de trajetos de ferrovias. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (17) pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio José Sommavilla, durante comentário no programa Primeira Hora, na rádio Serra FM.

Segundo Sommavilla, a possibilidade foi externada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres e pelo Ministério dos Transportes, cujos representantes estiveram em Cuiabá na última sexta-feira (14), em audiência pública sobre o tema.

Segundo os órgãos federais, Tangará da Serra poderá estar na rota tanto para o trecho entre Lucas do Rio Verde e Vilhena, como no trecho desde Cuiabá até a já citada cidade rondoniense, dentro do contexto das ferrovias de Integração do Centro-Oeste (FICO) e de Integração Oeste-Leste (FIOL). “Nos deram essa esperança, na expansão da rede de ferrovias”, disse o secretário.

Representando o prefeito Vander Masson, Sommavilla fez uso da palavra, na última sexta-feira, na audiência pública (foto acima), em Cuiabá, defendendo a inclusão de Tangará da Serra nos projetos de expansão ferroviária.

Sommavilla: “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”.

Os trilhos passariam pelo Chapadão dos Parecis, na área de domínio da BR-364, a cerca de 60 quilômetros do perímetro urbano de Tangará da Serra.

Porém, para viabilizar a conquista dessa logística, seria necessário mobilização especial. “Vai depender da nossa articulação política (…), de ficarmos atentos e participar das audiências públicas sobre as expansões e colocar esse pleito nas concessões”, observou Sommavilla.

Ele informa que uma audiência envolvendo essa expansão acontecerá em Cuiabá, no final de maio, possivelmente nos dias 26 e 27.

Por ser um projeto de execução a longo prazo, a chegada dos trilhos ainda é um sonho distante, mas realizável. “Pode demorar, mas vamos deixar um legado para as próximas gerações”, acrescentou o secretário.

Multimodalidade

A multimodalidade consiste na integração dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.

A chegada dos trilhos representaria um grande avanço para a região no que se refere a logística de transportes. Com ferrovias passando pelo Chapadão dos Parecis, a região alcançaria a multimodalidade, já que a hidrovia do rio Paraguai, a partir de Cáceres, já é um pleito regional, já com unidades portuárias prontas para operar (caso do Terminal da APH) e licenciadas para construção (Paratudal e Barranco Vermelho), todas em Cáceres.

Outro aspecto a ser considerado e o porto seco que deverá ser implantado em Tangará da Serra, provavelmente na região próxima ao Jardim Industriário e bairro Alto da Boa Vista, às margens do Anel Viário.

Além da competividade proporcionada pela redução do custo do frete, a multimodalidade seria fundamental para reduzir o engargalamento sistêmico hoje verificado nas proximidades do porto de Miritituba, no Pará, em decorrência da grande produção de grãos e colheitas de enormes volumes na mesma época. Também será uma solução para outro problema sério enfrentado pela produção de grãos, que é a limitação da capacidade de armazenamento.

Comentários Facebook
Continue Reading

Envie sua sugestão

Clique no botão abaixo e envie sua sugestão para nossa equipe de redação
SUGESTÃO

Empresas & Produtos

Economia & Mercado

Contábil & Tributário

Governo & Legislação

Profissionais & Tecnologias

Mais Lidas da Semana