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Saúde Pública

Risco Moderado: Covid-19 tem queda de 95% nos casos ativos em Tangará da Serra

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Após um período preocupante com alta nos casos de Covid-19 em novembro e dezembro, Tangará da Serra assistiu a uma queda vertiginosa nos números da doença neste mês de janeiro.

A queda nos indicadores da Covid é um alívio depois da apreensão causada pela nova onda pandêmica que chegou ao Brasil em novembro do ano passado com duas subvariantes da Ômicron, a BQ.1 e a BA.5.

Segundo números dos boletins epidemiológicos divulgados pelo município, houve 95% de redução no número de casos ativos da moléstia entre os dias 30 de dezembro e ontem (domingo, 29 de janeiro). Ou seja, de 232 casos ativos no final de dezembro, o município desceu para apenas 10 na data de ontem. (Veja gráfico abaixo)

O número de registros diários também decaiu na mesma proporção no período de referência, de 70 casos em 24 horas em 30 de dezembro para apenas quatro nesse domingo. (Veja boletim ao final do texto)

A redução aponta para uma situação de risco de transmissão para nível 2 (moderado) considerando os últimos 14 dias. Porém, a classificação de risco tende a cair para o nível 1 (baixo) caso os números atuais se mantenham. “A tendência é sair do risco moderado para o risco baixo nas próximas duas semanas. Não baixamos a guarda quanto à prevenção e a população colabora, usando máscaras nos espaços públicos, mais a higienização… estamos reforçando a mensagem da importância da vacinação”, considerou o secretário de Saúde do município, Wellington Bezerra.

Estado e região

No estado, apenas um município – Araguainha, no sudeste mato-grossense – figura como nível 4 (Muito Alto). Na região polarizada por Tangará da Serra também figuram sob risco moderado os municípios de Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Diamantino, Nortelândia e Porto Estrela.

Nova Olímpia se destaca quanto ao controle da Covid-19. No auge da nova onda, o município já aparecia com riscos baixo e moderado e, agora, sequer possui classificação de risco.

Entre os 141 municípios, além de Araguainha (risco muito alto), seis municípios – entre eles Santo Afonso – estão classificados no nível 2 (risco alto), 62 na condição de risco moderado, 32 em baixo risco e 40 sem classificação.

Veja painel sobre Covid em Mato Grosso no link abaixo:

http://www.saude.mt.gov.br/painelcovidmt2/

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Saúde Pública

Arboviroses: País soma 6,8 milhões de casos em 2024. Casos graves preocupam

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O Brasil já registrou 6.864.131 casos de arboviroses em 2024. Esse número – relativo à somatória de casos de dengue, zika e chikungunya – representa um coeficiente de incidência de 3.230 casos a cada 100 mil habitantes.

Do total acima, 6.590.575 são casos prováveis de dengue, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. Com isso, o coeficiente de incidência da doença é de 3.061,1 casos a cada 100 mil habitantes. Os óbitos por dengue no país já somam 5.867.

De acordo com o painel (com dados até 30 de novembro e atualizados em 2 de dezembro), o Distrito Federal aparece em primeiro lugar em relação ao coeficiente de incidência da doença, com 9.879,5 totalizando 278.311 casos prováveis de dengue.

Minas Gerais possui o segundo maior coeficiente de incidência de dengue, sendo 8.234,0, mas o número de casos prováveis já passa de um milhão, com um total de 1.691.160. O estado mineiro fica atrás apenas de São Paulo em relação aos casos prováveis, cujo total chega a 2.147.916.

MT e Tangará da Serra

Mato Grosso apresenta números bem menores no ano. São 57.645 casos confirmados de arboviroses, sendo 37,4 mil de dengue, 19,8 mil de chikungunya e apenas 305 casos de zika. Esses números perfazem um coeficiente de incidência de 1.575,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Em Tangará da Serra, a situação é pior neste ano de 2024. São nada menos que 10.182 casos de arboviroses, sendo 4.183 de dengue, 5.946 de chikungunya e 53 de zika.

Ou seja, a incidência da doença em Tangará da Serra é três vezes maior que a do país e seis vezes maior que a de Mato Grosso. O município é o primeiro no estado em número de casos de arboviroses.

Casos graves

Com relação às regiões que apresentam os casos de dengue graves e com sinais de alarme se destacam Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O estado de São Paulo lidera, com 26.577 casos. Já Minas Gerais aparece na segunda posição, com quase 60% dos casos registrados em SP, totalizando 15.810. Paraná aparece em terceiro lugar, com 13.733, e o Distrito Federal em seguida, com 10.721 casos graves da doença. Já Roraima aparece com apenas 7 casos graves da doença no estado.

O Painel do MS mostra, ainda, que os casos prováveis de dengue no país se concentram na faixa etária de 20 a 29 anos – em que foram registrados 647.638 casos em 2024.

Em relação às demais arboviroses, em 2024, foram notificados 264.082 casos prováveis e 210 óbitos confirmados por chikungunya; 6.415 casos prováveis e nenhuma morte por Zika; 9.563 casos confirmados e dois óbitos por oropouche.

Plano de combate 

O Ministério da Saúde avança na segunda etapa do plano de ação para combater o avanço das arboviroses com foco na conscientização sobre os sintomas de dengue, zika e chikungunya e o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

A nova etapa de conscientização da iniciativa vai até 28 de dezembro e tem como slogan “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, zika e chikungunya é agora”. O objetivo é incentivar a população a procurar as UBS’S ao identificar sinais, como:

– Manchas vermelhas no corpo;

– Febre;

– Dores de cabeça;

– Dores atrás dos olhos.

A mobilização faz parte do plano de ações do governo federal, que tenta combater os casos e óbitos por dengue, chikungunya, zika e oropouche no próximo período sazonal no Brasil. As ações são coordenadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios, instituições públicas e privadas, além de organizações sociais.

O documento foi elaborado por pesquisadores, gestores e técnicos estaduais e municipais, além de profissionais de saúde que atuam diretamente com as comunidades e conhecem os desafios regionais para o combate das arboviroses.

O investimento anunciado pelo Ministério da Saúde é de R$ 1,5 bilhão para aplicar em seis eixos de atuação, como prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial e manejo clínico; preparação e resposta às emergências; e comunicação e participação comunitária.

(Redação EB, com Brasil 61)

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