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Receita Federal considera possibilidade de instalação de porto seco em Tangará da Serra

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A Receita Federal está realizando uma pesquisa sobre a viabilidade de instalar um porto seco  em Tangará da Serra. A informação chegou à redação do EB através do secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Sílvio José Sommavilla.

Para analisar a viabilidade técnica e econômica do porto seco, a Receita Federal consultará empresas interessadas em investir no empreendimento, através de questionário, parte do Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE). Com isso, a Receita poderá mensurar a potencialidade de cada negócio. Uma vez concluído, o estudo será encaminhado para o Tribunal de Contas da União (TCU) para avaliação e, em caso de aprovação, elaborará o edital de licitação para construção do complexo.

Empresas de Tangará e região já teriam demonstrado interesse na instalação da estrutura. (Foto: Divulgação)

O porto seco seria composto por um terminal de cargas, podendo ser intermodal, sendo um recinto alfandegário de uso público, situado fora da zona primária de portos e aeroportos. Nele são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro.

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“Essa instalação deixará nossa região muito mais competitiva para atrair novos investimentos, além de beneficiar as empresas já instaladas na região, então esse é um momento de união, para realizarmos o maior número de respostas possível, para que o Ministério entenda a viabilidade”, observa Silvio Sommavilla.

Segundo o secretário, empresas de Tangará da Serra e região que mantém negócios com o exterior já teriam se manifestado em favor da instalação da unidade.

O questionário tem 14 questões e, uma vez preenchido deverá ser entregue por via postal na Delegacia da Receita Federal, em Cuiabá e, também, em formato digitalizado, para e-mail específico da Receita Federal.

(Fotos da capa e interna: Divulgação)

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Carne bovina de Mato Grosso atinge maior valor de exportação desde outubro de 2022

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O preço médio da carne bovina exportada por Mato Grosso em maio superou, pela primeira vez desde outubro de 2022, a marca de US$ 4.000 por tonelada. De acordo com o boletim semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o valor alcançou US$ 4.067,99 no mês passado, o equivalente a R$ 22.577,34.

“Essa valorização reconhece o trabalho do setor na produção da carne mato-grossense. Nosso objetivo não é apenas ampliar as exportações, mas também garantir que essa proteína animal conquiste maior valorização no mercado internacional”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Em maio, Mato Grosso exportou 65,8 mil toneladas em equivalente carcaça, o segundo maior volume registrado em 2024. A China segue como principal destino da carne bovina mato-grossense, responsável por 54,8% das exportações. O país asiático também foi o que pagou o maior preço médio no período: US$ 4.075,43 por tonelada.

“As perspectivas são positivas. Esperamos que a demanda continue aquecida no segundo semestre, especialmente com a continuidade da forte atuação da China, que deve seguir impulsionando os preços e os volumes exportados”, avalia Andrade.

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Outro fator que deve contribuir para o crescimento das exportações é a abertura de novos mercados. Em maio, o Governo Federal conquistou a aprovação do certificado sanitário que autoriza a exportação de carne bovina brasileira para as Bahamas.

“A entrada em novos mercados reflete o alto nível de confiança das autoridades internacionais no sistema sanitário brasileiro, um dos mais rigorosos do mundo. Isso fortalece nossa posição como fornecedor seguro e confiável, não apenas para as Bahamas, mas também para destinos estratégicos como China, Estados Unidos e Emirados Árabes”, destaca o diretor do Imac.

World Meat Congress

Para discutir a expansão dos mercados para a proteína animal, será realizado em outubro, em Mato Grosso, o World Meat Congress (Congresso Mundial da Carne). Esta será a primeira vez que o evento acontece no Brasil, sendo um dos maiores do setor.

O congresso reunirá produtores, indústrias, representantes governamentais e acadêmicos para debater temas relevantes, como novas tecnologias, sustentabilidade, monitoramento dos rebanhos, saúde animal e estratégias de comunicação com as novas gerações.

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Entre os palestrantes internacionais já confirmados estão o presidente da International Meat Secretariat (IMS), Juan José Grigera Naón; o vice-reitor da Harper Adams University, Michael Lee; o diretor de Estratégia do Meat Institute, Eric Mittenthal; e o diretor executivo da National Cattlemen’s Beef Association (NCBA), Kent Bacus.

O World Meat Congress será realizado em Cuiabá, entre os dias 27 e 30 de outubro. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas clicando AQUI.

(Assessoria)

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