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Agronegócio & Produção

Política Estadual de Agricultura Irrigada incentiva aumento da área de irrigação em MT

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Aprovada em 2024, a Lei 12.717/2024, que instituiu a Política Estadual de Agricultura Irrigada e o Programa Estadual de Irrigação é uma boa notícia para os produtores irrigantes de Mato Grosso. Um dos objetivos dessa política é incentivar o aumento da área irrigada no estado e, consequentemente, ampliar a produtividade agrícola.

A lei é resultado de uma iniciativa da Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir-MT), por meio de seu presidente, Hugo Garcia, que apresentou o projeto durante o período em que assumiu o cargo de deputado estadual em 2024.

“Mato Grosso tem atualmente 220 mil hectares irrigados e o nosso objetivo é chegar a 4 milhões de hectares até 2030. Essa política é importante por estimular esse aumento, não só com o desenvolvimento de novas tecnologias, como também com a capacitação profissional e a realização de estudos sobre o setor”, avalia Hugo Garcia.

Atualmente o estado tem 220 mil hectares irrigados. Objetivo é chegar a 4 milhões de hectares até 2030.

Entre os benefícios do uso da irrigação para a agricultura está não só o aumento da produtividade, mas também a expansão das áreas cultiváveis, melhoria na qualidade das culturas, enfrentamento às adversidades climáticas e a possibilidade da implantação de uma terceira safra.

Outra conquista da Lei 12.717/2024 é o Programa Estadual de Irrigação (Proei), que tem como metas ampliar a produção de alimentos por meio da agricultura irrigada, elevando os níveis de produtividade e as oportunidades de emprego no campo, além de otimizar o uso de insumos por meio da irrigação.

“Esse é um marco muito importante para a agricultura irrigada em Mato Grosso. Porque muito mais do que apenas ampliar a área irrigada, queremos estimular o uso racional da água, garantindo a preservação dos recursos hídricos. Queremos promover o desenvolvimento econômico aliado à proteção ambiental”, enfatiza o presidente da Aprofir-MT.

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Agronegócio & Produção

Dr. João quer linha de crédito para elevar padrão genético do gado de pequenos produtores

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O deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Doutor João, do MDB, apresentou, recentemente, um projeto de lei que cria uma linha de crédito específica para impulsionar a melhoria genética da bovinocultura no estado.

A proposta, resultado dos debates da Câmara Setorial Temática dos Zebuínos, instalada na Casa de Leis por iniciativa do próprio parlamentar em 31 de março último, altera a Lei que define as diretrizes para o orçamento de 2025, incluindo um inciso que prevê recursos para aquisição de touros de seleção, custeio de insumos, treinamentos e assistência técnica.

A medida visa modernizar a pecuária mato-grossense, com foco nos pequenos e médios produtores, e reforça o compromisso do parlamentar com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário.

Dr. João: “Cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado”.

O projeto estabelece que os touros adquiridos com a linha de crédito devem ser avaliados por entidades ou associações de melhoramento genético oficialmente reconhecidas, com certificação de desempenho e conformação genética.

A iniciativa busca garantir que os reprodutores utilizados elevem a qualidade do rebanho, promovendo maior produtividade e rentabilidade.

De acordo com o deputado, cerca de 56% das propriedades rurais de Mato Grosso tem até 100 cabeças de gado.

Ele lembrou que esses pequenos e médios produtores muitas vezes utilizam touros sem avaliação genética, o que limita o potencial econômico do rebanho.

A proposta nasceu de discussões técnicas que reuniram representantes de entidades de classe, órgãos públicos e especialistas na Câmara Setorial.

Durante os debates, foi apontado que aproximadamente cinco milhões de fêmeas no estado são cobertas por touros sem procedência genética, resultando em perdas de oportunidade produtiva.

Doutor João disse ainda que a utilização de touros melhoradores pode gerar um ganho de até 400 reais por animal, além de elevar o padrão de qualidade do rebanho.

(Redação EB, com Sapicuá RN)

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