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Agronegócio & Produção

Pecuária mais eficiente, o drama das queimadas, notícias e entrevistas são destaques

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A melhoria na eficiência na produção de bovinos de corte no Brasil, os grandes prejuízos com as queimadas, notícias comentadas e entrevistas sobre sementes e um evento que ocorrerá em Cuiabá são os destaques do Momento Agrícola deste sábado.

De autoria do produtor rural, agrônomo e consultor Ricardo Arioli, o Momento Agrícola é um programa veiculado aos sábados pela rede de rádios do Agro – entre elas a Enfoque Rádio Web – e repercutido em forma de notícias e com podcast Soundcloud pelo Enfoque Business, também aos finais de semana.

Maior eficiência

O assunto de abertura do Momento Agrícola deste sábado (31) está relacionado à pecuária de corte.

O abate de bovinos jovens tem aumentado nos últimos 20 anos em Mato Grosso, o que significa que a produção na pecuária de corte está melhorando no estado. Dados da análise semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), apontam que, comparando os números atuais com os de 20 anos atrás, em 2004, quase metade (48,35%) dos bovinos abatidos no estado tinha mais de três anos, enquanto apenas 2,61% tinham menos de dois anos, conforme.

Hoje, a situação é outra. Segundo o Imea, animais com até dois anos de idade passaram a representar 31,30% do total de abates, enquanto a participação de bovinos com mais de três anos caiu para 29,15%.

Queimadas e prejuízos

Amém dos danos ambientais e à saúde, as queimadas que ocorrem em grande parte do Brasil resultam em grandes prejuízos. Segundo a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana), o impacto dos incêndios na produção de cana-de-açúcar no estado de São Paulo chega a R$ 500 milhões. Pelo menos 80 mil hectares de áreas de cana e de rebrota de cana foram queimados.

Impacto dos incêndios na produção de cana-de-açúcar no estado de São Paulo chega a R$ 500 milhões.

Mais de 2,1 mil focos de incêndio entre a sexta-feira e a sábado da semana passada, resultando na queima de 59 mil hectares e R$ 350 milhões.

Outras

Outras pautas, entre notícias comentadas e entrevistas, integram o conteúdo do Momento Agrícola deste sábado.

As notícias comentadas, que abordam os principais acontecimentos relacionados ao Agro ao longo da semana que passou, estão nos dois primeiros blocos.

Já no terceiro e no quarto blocos, as entrevistas são sobre “Cuidados com a semente de Soja”, com Dr. Géri Meneghello, e “O Fórum pré-G20 em Cuiabá”, com Júlio Cargnino, do Canal Rural.

Para ouvir o Momento Agrícola na íntegra, clique no podcast abaixo ou acesse a Enfoque Rádio Web, na parte superior da página deste site. O programa vai ao ar aos sábados, a partir das 07h00, com reprise aos domingos, no mesmo horário.

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Agronegócio & Produção

Produção agrícola mecanizada em terras indígenas pode impulsionar o agro no Chapadão

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou na semana passada que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou comunidades indígenas a desenvolver agricultura mecanizada e monocultura em seus territórios.

Em Mato Grosso, a decisão abre novas perspectivas para as etnias Paresi, Nambiquara e Manoki, da região de Campo Novo do Parecis, Sapezal e Tangará da Serra. A partir da autorização, as comunidades poderão cultivar soja e milho sem risco de multas ou embargos ambientais.

As lideranças indígenas comemoraram a medida. Entre elas está Arnaldo Zunizakae, presidente da Coopihanama, cooperativa que administra a produção agrícola das aldeias. Ele destacou que a decisão garante melhorias na qualidade de vida e contribui para a permanência dos povos em seus territórios.

Fávaro também ressaltou que, além da autorização do Ibama, os agricultores indígenas poderão acessar linhas de crédito do Plano Safra para financiar a produção.

Tangará da Serra

Em Tangará da Serra, as terras indígenas correspondem a 53% da área total do município, que possui aproximadamente 11,3 mil km². A maior é a Terra Indígena Pareci, onde estão localizadas as aldeias Katyalarekwa e Serra Dourada, a cerca de 125 quilômetros da área urbana. Já a Aldeia Formoso, integrante da Terra Indígena Rio Formoso, fica a 85 quilômetros do centro da cidade.

Parte das comunidades já produz grãos nessas áreas. O trabalho é acompanhado por programas de capacitação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que oferece cursos de operação e manutenção de máquinas agrícolas e de aplicação de herbicidas.

Em Campo Novo do Parecis, a 400 quilômetros de Cuiabá, a produção indígena já ocorre há 15 anos. Nas terras das etnias Manoki, Nambiquara e Paresi, mais de 17 mil hectares são destinados ao cultivo de grãos. Segundo as lideranças, 95% do tratamento da lavoura é feito sem agrotóxicos.

Potencial econômico

As reservas indígenas em Tangará da Serra somam cerca de 6 mil km², o equivalente a 600 mil hectares. Para efeito de comparação, o município conta atualmente com pouco mais de 176 mil hectares cultivados com soja e milho.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) de Tangará da Serra em 2021 foi de R$ 5,58 bilhões. Desse total, 25% — ou R$ 1,395 bilhão — correspondeu ao valor adicionado pela agropecuária.

Se apenas 10% da área indígena fosse destinada ao plantio — respeitando a reserva legal mínima de 35% no Cerrado — seria possível ampliar em quase 30% a área agrícola do município. Nesse cenário, considerando as produtividades da soja e do milho (respectivamente 66 sc/ha e 126 sc/ha) e as cotações atuais desses produtos, a agropecuária poderia acrescentar, somente na comercialização da safra, quase R$ 500 milhões ao PIB local, elevando-o para praticamente R$ 6 bilhões.

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